Luteína
Luteína Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | β,ε-carotene-3,3'-diol |
Outros nomes | Luteine; trans-lutein; 4-[18-(4-Hydroxy-2,6,6-trimethyl-1-cyclohexenyl)-3,7,12,16-tetramethyloctadeca-1,3,5,7,9,11,13,15,17-nonaenyl]-3,5,5-trimethyl-cyclohex-2-en-1-ol |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula química | C40H56O2 |
Massa molar | 568.86 g mol-1 |
Aparência | Red-orange crystalline solid |
Solubilidade em água | Insoluble |
Solubilidade em fats | Soluble |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
A Luteína ou lipocromo, é um carotenóide de tonalidade amarelo-limão presente em alguns vegetais, como espinafre, abobrinha, couve-flor, ervilha, brócolis, e em alguns frutos, como laranja, mamão, pêssego e kiwi, além da gema de ovo.[1] É um dos responsáveis pela pigmentação desses mesmos vegetais, sendo utilizado em medicina como antioxidante, notadamente no tratamento da DMI (Degenerescência Macular da Idade), e pode melhorar ou prevenir a degeneração ocular.[2]
É o principal antioxidante presente nas membranas oculares (retina e mácula).
O acúmulo de luteína e zeaxatina no olho e no cérebro ocorre apenas em primatas superiores e humanos. As altas concentrações espacialmente dependentes encontradas na retina dessas espécies levaram a pesquisas que resultaram em ampla aceitação de sua importância para a saúde da retina ao longo da vida. Mais recentemente, o estado cognitivo foi correlacionado com fatores de risco para doenças oculares, densidade do pigmento macular e ingestão de luteína.[3]
Além dos benefícios oculares, existem evidências de que a lutéina também é benéfica nos processos de aprendizado, memória e na prevenção de doenças neurodegenerativas. As dietas e/ou suplementação a base de luteína tem sido associadas a baixas taxas de declínio cognitivo, decorrentes do aumento da idade dos indivíduos.[4]
Referências
- ↑ Maria Inês Governo Faviere (2003). o que comer?. [S.l.]: Dublin. 228 páginas
- ↑ Yanoff, Myron; Duker, Jay S. (2011). Oftalmologia. [S.l.]: Elsevier Brasil. 1552 páginas. ISBN 9788535254983
- ↑ Erdman, John W.; Smith, Joshua W.; Kuchan, Matthew J.; Mohn, Emily S.; Johnson, Elizabeth J.; Rubakhin, Stanislav S.; Wang, Lin; Sweedler, Jonathan V.; Neuringer, Martha (dezembro de 2015). «Lutein and Brain Function». Foods (em inglês) (4): 547–564. ISSN 2304-8158. doi:10.3390/foods4040547. Consultado em 4 de janeiro de 2023
- ↑ «Efeito da Luiteína Sobre o Déficit de Memória Induzido Por Etanol em Ratos» (PDF). 2016. Consultado em 5 de janeiro de 2023