Gonio
Gonio გონიოს ციხე (transl.: Gonios tsikhe) | |
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Fortaleza de Gonio vista de cima | |
Localização atual | |
Coordenadas | 41° 34′ 23″ N, 41° 34′ 25″ L |
Região | Adjara, Geórgia |
Lázica |
A Fortaleza de Gonio (em georgiano: გონიოს ციხე) é uma fortificação romana em Ajária, na Geórgia, no Mar Negro, 15 quilômetros a sul de Batumi e 4 a norte da fronteira com a Turquia, na foz do rio Çoruh.
A mais antiga referência a esta fortaleza se encontra nas obras de Plínio, o Velho, em sua História Natural, escrita no século I. Há também uma referência ao antigo nome desta cidade nas Guerras Mitridáticas, de Apiano, do século II.[1][2] No século II, era uma cidade romana fortificada na Cólquida. A cidade também é conhecida por seu teatro e hipódromo. Mais tarde, ficou sob influência bizantina, período em que o nome "Gonio" é finalmente atestado por Miguel Panareto, historiador do Império Trebizonda, no século XIV. Em 1547, a cidade foi finalmente tomada pelo Império Otomano, até em 1878 a região de Ajária se tornar parte do Império Russo após o Tratado de Santo Estêvão.[3]
Acredita-se que o apóstolo São Matias esteja sepultado em Gonio, mas é impossível ter certeza, dada a proibição de escavar perto do local. Outras escavações, no entanto, são feitas no sítio arqueológico, focando em sua herança romana.[4] Gonio é um grande ponto turístico, com muitos vindo do resto da Geórgia para visitar suas limpas praias.
Referências
- ↑ Plínio, o Velho. História Natural 6:4
- ↑ Apiano. Mithr. 15:101
- ↑ Tratado de Santo Estêvão (em inglês)
- ↑ Kakhidze, Emzar, Recent Archaeological Finds in Apsarus Arquivado em 2 de abril de 2008, no Wayback Machine.. Third International Congress on Black Sea Antiquities, 2005.