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Copa do Mundo FIFA de 1962

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(Redirecionado de Copa do Mundo de 1962)
Copa do Mundo FIFA de 1962
Campeonato Mundial de Fútbol - Chile 1962 (em castelhano)
Copa do Mundo FIFA de 1962

Cartaz promocional da Copa do Mundo FIFA de 1962 no Chile.
Dados
Participantes 16
Organização FIFA
Anfitrião Chile
Período 30 de maio17 de junho
Gol(o)s 89
Partidas 32
Média 2,78 gol(o)s por partida
Campeão Brasil (2º título)
Vice-campeão Tchecoslováquia
3.º colocado Chile
4.º colocado Iugoslávia
Melhor marcador 4 gols:
Melhor ataque (fase inicial) 8 gols:
Melhor defesa (fase inicial) 1 gol:
Maiores goleadas
(diferença)
Hungria 6–1 Bulgária
Estádio El TenienteRancagua
3 de junho, Grupo 4, 2ª rodada
 
Iugoslávia 5–0 Colômbia
Estádio Carlos DittbornArica
7 de junho, Grupo 1, 3ª rodada
Público 776 000
Média 24 250 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
Brasil Garrincha
Melhor jogador jovem Hungria Flórián Albert
◄◄ Suécia 1958 1966 Inglaterra ►►

A Copa do Mundo FIFA de 1962 foi a sétima edição da Copa do Mundo FIFA de futebol, que ocorreu de 30 de maio até 17 de junho. O evento foi sediado no Chile, tendo partidas realizadas nas cidades de Arica, Rancagua, Viña del Mar e Santiago (Ñuñoa). Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 10 delas europeias (União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Ocidental, Itália, Suíça, Tchecoslováquia, Espanha, Hungria, Inglaterra e Bulgária) e seis americanas (Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia e México).

As seleções da Bulgária e da Colômbia faziam sua primeira participação na competição. A edição teve duas grandes goleadas: Iugoslávia 5–Colômbia e Hungria 6–1 Bulgária, além do empate com o maior número de gols em Copas: União Soviética 4–4 Colômbia, partida na qual foi marcado o primeiro (e até hoje, único) gol olímpico em Copas do Mundo. O torneio contou com grandes jogadores, como Djalma Santos, Amarildo, Vavá e Garrincha do Brasil, Viliam Schrojf e Josef Masopust da Tchecoslováquia, e Karl-Heinz Schnellinger e Uwe Seeler da Alemanha Ocidental.

A grande campeã desta Copa do Mundo foi a Seleção Brasileira que, como campeã da Copa anterior de 1958, não havia participado das eliminatórias pois já tinha vaga garantida. O Brasil contou com muitos jogadores da Copa realizada na Suécia, como Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Didi, Zagallo, Vavá, Pepe, Zito, Bellini, Garrincha e Pelé. Na primeira partida do Brasil, o atacante Pelé, que neste ano viria a ser campeão mundial pelo Santos, marcou seu primeiro gol, mas se contundiu no segundo jogo contra a Tchecoslováquia, não podendo continuar no campeonato.[1] A partir deste ocorrido, muitos dizem que esta foi a "Copa de Garrincha", considerado pela maioria como o melhor jogador da Copa e um dos grandes responsáveis pela conquista brasileira, sagrando-se artilheiro da competição ao lado de Vavá (que tornou-se o grande goleador dos dois primeiros títulos mundiais do Brasil) e de outros quatro jogadores.[2]

A final da Copa do Mundo FIFA de 1962 foi disputada pela Tchecoslováquia, que havia eliminado a Iugoslávia e a Hungria; e o Brasil, que havia eliminado o Chile e a Inglaterra. A partida foi realizada no dia 17 de junho, às 14h30min, no Estádio Nacional do Chile, com um público estimado em 68 679 pessoas. Sob o apito do árbitro soviético Nikolay Latyshev, Josef Masopust abriu o placar aos 15 minutos, porém, dois minutos depois, Amarildo empatou o jogo, que terminou o primeiro tempo no 1–1. Aos 24 minutos do segundo tempo, Zito virou o jogo para a equipe brasileira e Vavá, nove minutos depois, ampliou a diferença, fechando o placar em 3–1. O capitão Mauro Ramos ergueu a taça Jules Rimet que assegurou o segundo título do Brasil em Copas do Mundo.

Vários países se candidataram a sede da Copa de 1962: os europeus eram os favoritos, mas a FIFA tinha decidido que depois de duas copas seguidas no continente europeu (Suíça em 1954 e Suécia em 1958), era a vez da América Latina. Sendo assim, só sobravam as candidaturas argentina e chilena.

A Argentina vinha pleiteando o direito de sediar uma Copa desde 1930. Já o Chile só apresentara sua candidatura em 1952, e era considerado um país sem condições necessárias para realizar um evento daquele porte.

Porém, em junho de 1956, no Congresso da FIFA realizado em Lisboa, onde os 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando o páreo, com 32 votos. A Argentina só obtivera 10, e 14 países se abstiveram da votação.[3][4]

Com o direito de sediar a Copa ganho os chilenos começaram a montar a infraestrutura necessária para a competição, liderados pelo brasileiro naturalizado chileno Carlos Dittborn, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O Estádio Nacional teve sua capacidade de 45 mil espectadores aumentada para 70 mil, e um novo estádio foi construído em Viña del Mar, o Sausalito.

Em maio de 1960, quando os preparativos iam de vento em popa, o país foi pego de surpresa pelo sismo de Valdivia de 1960, terremoto que registrou 9,5 pontos na escala Richter, o maior registrado na história mundial recente.[5] O tremor tinha deixado cinco mil mortos e 25% da população desabrigada, além de lançar dúvidas sobre a capacidade do Chile de sediar a Copa depois da tragédia.

Em face desses problemas, Dittborn pronunciou a frase que acabaria se tornando o slogan não oficial da competição: "Porque nada tenenos, lo haremos todo" (porque nada temos, faremos tudo). A FIFA lhe deu um voto de confiança e as obras foram terminadas em tempo recorde.

Dittborn, porém, não viveu para ver o resultado de seus esforços. Ele sofreria um ataque cardíaco em 28 de abril de 1962, um mês antes da Copa. O estádio de Arica foi batizado em sua homenagem.

O Brasil era amplamente favorito. Em 27 de maio de 1962, as bolsas inglesas pagavam 1.5 pelo título do Brasil. Argentina vinha com 5, Uruguai e União Soviética com 6.[6]

Eliminatórias

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Primeira fase

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Cartão ilustrativo com os times participantes

No Grupo 1, a surpresa foi a eliminação precoce do Uruguai. O grande jogo foi um empate entre URSS e Colômbia em 4–4. Nessa partida, houve o primeiro (e até hoje único) gol olímpico da história das Copas, marcado pelo colombiano Marco Coll. A segunda vaga ficou com a forte Iugoslávia. No confronto entre os países comunistas nessa fase, ocorreu uma das entradas mais violentas da história das Copas, feita pelo atacante iugoslavo Muhamed Mujić no lateral soviético Eduard Dubinskiy. Essa fratura foi tão violenta que o lateral soviético acabou sendo praticamente inutilizado para o futebol.

No Grupo 2, os chilenos fizeram a festa ao ganharem da Suíça por 3–1 e da Itália por 2–0. Neste jogo valeu tudo; houve vários socos e pontapés dos dois lados e os italianos sofreram com a "catimba" sul-americana e também com a péssima arbitragem do britânico Ken Aston, onde somente foram expulsos dois jogadores italianos. A Alemanha Ocidental venceu o Chile por 2–0 e ficou em primeira, enquanto o Chile classificou-se como segundo colocado. Assim, a Azzurra acabou sendo eliminada.

No Grupo 3, logo na estreia o Brasil bateu o México por 2 a 0 com um gol antológico de Pelé, que driblou toda a defesa mexicana antes de tocar na saída do goleiro Antonio Carbajal. Já no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé sofreu uma contusão e não voltaria a atuar nesta Copa. Amarildo teve a dificílima missão de substituir o Rei e foi bem sucedido. O Brasil empatou em 0–0 com a Tchecoslováquia e derrotou a Espanha por 2–1, num jogo dramático e de virada. Por muito pouco, a equipe de Aymoré Moreira não foi eliminada logo na primeira fase. A Tchecoslováquia, mesmo perdendo para o México por 3–2, ficou com a outra vaga.

No Grupo 4 brilhou a Hungria que aplicou uma goleada de 6–1 na Bulgária. Já a Argentina, mesmo jogando perto de sua torcida, caiu nesta fase com o empate em 0–0 contra a Hungria, em uma grande atuação de Gyula Grosics, último remanescente do esquadrão húngaro de 1954. A outra vaga foi da Inglaterra, que apesar da derrota para a Hungria por 2–1, ganhou da Argentina por 3–1 e garantiu a vaga com o empate de 0–0 contra a Bulgária.

Um fato aconteceu na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e certamente expulsou Garrincha de campo; então por que ele pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Caberia à FIFA decidir a sorte dele e as perspectivas não eram boas. A pena por agressão era de, no mínimo, um jogo de suspensão. Convocado a depor no tribunal da FIFA, o árbitro Arturo Yamasaki declarou não ter visto a agressão e que a expulsão do jogador deveu-se a informações passadas pelo bandeirinha, o uruguaio Esteban Marino. A FIFA, então, convocou Marino para depor e ele, misteriosamente, nunca apareceu. A versão oficial é que ele já teria retornado ao Uruguai, porém não foi visto por lá também. Comentou-se então nos bastidores que ele teria recebido uma bela soma em dinheiro (falou-se em 15 mil dólares, boa quantia para a época) para desaparecer do mapa. Seja como for, o certo é que, sem o depoimento de Marino, a agressão não ficou comprovada (fotos e filmes não eram aceitos como prova naquele tempo) e Garrincha foi liberado para jogar a grande final após receber apenas uma advertência. E, coincidência ou não, Esteban Marino foi contratado pela Federação Paulista de Futebol para atuar no Brasil alguns meses depois da Copa.

Cachorro no gramado

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Nas quartas de final entre Brasil e Inglaterra, um cachorro entrou o gramado sem que ninguém percebesse.

O goleiro inglês Ron Springett tentou retirar o animal, mas ele foi para o meio de campo. O craque brasileiro Garrincha também tentou, mas o cachorro deu um "drible de corpo" em Mané. Finalmente, depois de muito tentarem, o atacante Jimmy Greaves conseguiu retirar o cachorro.[7]

Quartas de final em diante

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Seleção Brasileira de 1962. Arquivo Nacional.

Pode-se dizer que a Seleção Brasileira só decolou a partir das Quartas quando dizimou o English Team: 3 a 1, com gols de Garrincha e Gerry Hitchens no primeiro tempo, Vavá colocando o Brasil novamente à frente no início da segunda etapa e Garrincha fechando o placar. No dia seguinte, os jornais chilenos estampavam: "?Garrincha, de que planeta vienes?".[8][9]

Uma surpresa foi a vitória da Tchecoslováquia contra a forte Hungria por 1–0. Os chilenos foram ao delírio ao despacharem a URSS por 2–1 e chegarem às semifinais. A Iugoslávia venceu a Alemanha Ocidental por 1–0, num dos vários duelos com os alemães válidos pelas Quartas de uma Copa do Mundo.

Nas semifinais o Brasil venceu o Chile, dono da casa, por 4–2 no Estádio Nacional lotado. Os chilenos, com o lema "como nada temos queremos tudo", surpreenderam e ficaram com um honroso terceiro lugar ao derrotar a Iugoslávia. A Tchecoslováquia, que cresceu durante a competição, venceu a Iugoslávia por 3–1.

Brasil e Tchecoslováquia novamente se encontrariam na final. Josef Masopust abriu o placar. O Brasil empatou com Amarildo, Zito virou e Vavá marcou o terceiro. Com o placar em 3–1, o Brasil sagrou-se bicampeão mundial de futebol.

Naturalizações e doping

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Três dias antes da Copa, a FIFA se reuniu em Santiago e decidiu as regras para a naturalização de jogadores. As medidas visavam a acabar com a troca de países por parte de jogadores. Exemplos clássicos incluíam Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás, ídolos respectivamente da Argentina e da Hungria, que nessa Copa iriam jogar pela Espanha. Ainda havia o caso de Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil e em 1962 atuou pela Itália. E também houve o caso de José Santamaría que jogou a Copa de 1954 pelo Uruguai e que em 1962 jogou pela Espanha.

As regras determinavam que a partir da prova seguinte (1966) um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.

Outra polêmica da Copa seria em relação ao doping. O assunto tinha sido levantado pelo Congresso Médico de Santiago. Di Stéfano teria dito então que não via nenhum problema em um jogador tomar pílulas estimulantes. A declaração provocou revolta no Chile, que pediu providências à FIFA. O problema, porém, era como combater tal ação. Apesar do exame de urina já existir, não havia uma lista oficial de substâncias proibidas. O único país na época que tinha uma legislação antidoping era a Itália. Portanto, é provável imaginar que muitos jogadores tenham usado diversas substâncias na Copa para aumentar seu desempenho.

Arica Rancagua
Estádio Carlos Dittborn Estádio El Teniente
Capacidade: 10.000 Capacidade: 14.500
Santiago Viña del Mar
Estádio Nacional de Chile Estádio Sausalito
Capacidade: 55.100 Capacidade: 25.000

Sedes de treinamento

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Equipe Local Cidade Equipe Local Cidade
Argentina Argentina Hostería El Sauzal Rancagua Itália Itália Escuela de Aviación Cap. Ávalos Santiago
Brasil Brasil Villa Retiro Quilpué México México Hotel O'Higgins Viña del Mar
Bulgária Bulgária Parque Municipal Machalí Espanha Espanha Hotel Miramar Caleta Abarca Viña del Mar
Chile Chile Villa del Seleccionado Santiago Suíça Suíça Club Suizo Santiago
Colômbia Colômbia Hotel El Morro Arica Uruguai Uruguai Hotel Azapa Arica
Checoslováquia Tchecoslováquia Posada Quebrada Verde Valparaíso União Soviética União Soviética Hostería Arica Arica
Inglaterra Inglaterra Staff House Braden Copper Co. Coya Alemanha Alemanha Ocidental Escuela Militar Bernardo O'Higgins Santiago
Hungria Hungria Hotel Turismo Rengo República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia Hotel El Paso Arica

Convocações

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Os jogos da Copa foram dirigidos pelos seguintes dezoito árbitros:

Brasil na Copa

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A edição de 1962 marcou a sétima participação brasileira em sete Copas. A Seleção não participou das Eliminatórias por ter sido a última campeã, o que lhe assegurava uma vaga.

  • Colocação: campeão
  • Campanha: seis partidas, cinco vitórias, um empate, quatorze gols a favor e cinco gols contra
  • Jogos: Brasil 2–0 México, Brasil 0–0 Tchecoslováquia, Brasil 2–1 Espanha, Brasil 3–1 Inglaterra, Brasil 4–2 Chile e Brasil 3–1 Tchecoslováquia

Portugal na Copa

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Nas eliminatórias, Portugal foi emparelhado com Luxemburgo e a Inglaterra. A campanha começou em Lisboa, em 19 de março de 1961. Com gols de José Águas, Yaúca (3), Mário Coluna e um gol contra de Brosius, os lusos golearam tranquilamente por 6–0. Já no dia 21 de maio, também em Lisboa, Portugal e Inglaterra empataram por 1–1 (José Águas e Ron Flowers marcaram). Mas o pior estaria para vir no dia 8 de outubro, quando Portugal perdeu escandalosamente em Luxemburgo por 4–2, com três gols de Schmidt e um de Hoffmann; Yaúca e Eusébio marcaram por Portugal. Em Londres, no dia 25 de outubro, Portugal voltou a perder por 2–0, com gols de John Connelly e Ray Pointer.

O sorteio foi realizado no Carrera Hotel em Santiago no dia 18 de Janeiro de 1962.

Existe tanto uma fonte da FIFA que diz que os cabeças de chave foram Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai, quanto uma fonte que diz que foram Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.

Primeira fase

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Equipes classificadas para as quartas-de-final
Equipes eliminadas na primeira fase
Pos. Seleção P J V E D GP GC SG
1 União Soviética União Soviética 5 3 2 1 0 8 5 +3
2 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia 4 3 2 0 1 8 3 +5
3 Uruguai Uruguai 2 3 1 0 2 4 6 –2
4 Colômbia Colômbia 1 3 0 1 2 5 11 –6
30 de maio
15:00
Uruguai Uruguai 2 – 1 Colômbia Colômbia Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Dorogi (Hungria)
Público: 7908

Sasía Gol 56'
Cubilla Gol 75'
Relatório Zuluaga Gol 19' (pen)
31 de maio
15:00
União Soviética União Soviética 2 – 0 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Dusch (Alemanha Ocidental)
Público: 15000

Ivanov Gol 51'
Ponedelnik Gol 83'
Relatório

2 de junho
15:00
República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia 3 – 1 Uruguai Uruguai Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Galba (Tchecoslováquia)
Público: 8829

Skoblar Gol 25' (pen)
Galić Gol 29'
Jerković Gol 49'
Relatório Cabrera Gol 19'
3 de junho
15:00
União Soviética União Soviética 4 – 4 Colômbia Colômbia Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Etzel Filho (Brasil)
Público: 8040

Ivanov Gol 8', Gol 11'
Chislenko Gol 10'
Ponedelnik Gol 56'
Relatório Aceros Gol 21'
Coll Gol 68' gol olímpico
Rada Gol 72'
Klinger Gol 86'

6 de junho
15:00
União Soviética União Soviética 2 – 1 Uruguai Uruguai Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Jonny (Italia)
Público: 9973

Mamykin Gol 38'
Ivanov Gol 89'
Relatório Sasía Gol 54'
7 de junho
15:00
República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia 5 – 0 Colômbia Colômbia Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Robles (Chile)
Público: 7167

Galić Gol 20', Gol 61'
Jerković Gol 25', Gol 87'
Melić Gol 82'
Relatório
Pos. Seleção P J V E D GP GC SG
1 Alemanha Alemanha Ocidental 5 3 2 1 0 4 1 +3
2 Chile Chile 4 3 2 0 1 5 3 +2
3 Itália Itália 3 3 1 1 1 3 2 +1
4 Suíça Suíça 0 3 0 0 3 2 8 –6
30 de maio
15:00
Chile Chile 3 – 1 Suíça Suíça Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Aston (Inglaterra)
Público: 65000

Sánchez Gol 44', Gol 51'
Ramírez Gol 55'
Relatório Wüthrich Gol 6'
31 de maio
15:00
Alemanha Alemanha Ocidental 0 – 0 Itália Itália Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Davidson (Escócia)
Público: 65440

Relatório

Ver artigo principal: Batalha de Santiago
2 de junho
15:00
Chile Chile 2 – 0 Itália Itália Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Aston (Inglaterra)
Público: 66057

Ramírez Gol 73'
Toro Gol 87'
Relatório
3 de junho
15:00
Alemanha Alemanha Ocidental 2 – 1 Suíça Suíça Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Horn (Países Baixos)
Público: 64922

Brülls Gol 45'
Seeler Gol 59'
Relatório Schneiter Gol 73'

6 de junho
15:00
Alemanha Alemanha Ocidental 2 – 0 Chile Chile Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Davidson (Escócia)
Público: 67224

Szymaniak Gol 21' (pen)
Seeler Gol 82'
Relatório
7 de junho
15:00
Itália Itália 3 – 0 Suíça Suíça Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Davidson (Escócia)
Público: 59828

Mora Gol 1'
Bulgarelli Gol 65', Gol 67'
Relatório
Pos. Seleção P J V E D GP GC SG
1 Brasil Brasil 5 3 2 1 0 4 1 +3
2 Checoslováquia Tchecoslováquia 3 3 1 1 1 2 3 –1
3 México México 2 3 1 0 2 3 4 –1
4 Espanha Espanha 2 3 1 0 2 2 3 –1
30 de maio
15:00
Brasil Brasil 2 – 0 México México Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Deinst (Suíça)
Público: 10484

Zagallo Gol 56'
Pelé Gol 73'
Relatório
31 de maio
15:00
Tchecoslováquia Checoslováquia 1 – 0 Espanha Espanha Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Steiner (Áustria)
Público: 12700

Štibrányi Gol 80' Relatório

2 de junho
15:00
Brasil Brasil 0 – 0 Checoslováquia Tchecoslováquia Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Schwinte (França)
Público: 14903

Relatório
3 de junho
15:00
Espanha Espanha 1 – 0 México México Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Tesanić (Iugoslávia)
Público: 11875

Peiró Gol 90' Relatório

Ver artigo principal: Brasil 2 x 1 Espanha (1962)
6 de junho
15:00
Brasil Brasil 2 – 1 Espanha Espanha Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Marino (Uruguai)
Público: 18715

Amarildo Gol 72', Gol 86' Relatório Rodríguez Gol 35'
7 de junho
15:00
México México 3 – 1  Tchecoslováquia Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Dienst (Suíça)
Público: 10648

Díaz Gol 12'
Del Águila Gol 29'
Hernández Gol 90' (pen)
Relatório Mašek Gol 1'
Pos. Seleção P J V E D GP GC SG
1 Hungria Hungria 5 3 2 1 0 8 2 +6
2 Inglaterra Inglaterra 3 3 1 1 1 4 3 +1
3 Argentina Argentina 3 3 1 1 1 2 3 –1
4 Bulgária 1 3 0 1 2 1 7 –6
30 de maio
15:00
Argentina Argentina 1 – 0 Bulgária Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Gardeazábal (Espanha)
Público: 7134

Facundo Gol 4' Relatório
31 de maio
15:00
Hungria Hungria 2 – 1 Inglaterra Inglaterra Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Horn (Países Baixos)
Público: 7938

Tichy Gol 17'
Albert Gol 61'
Relatório Flowers Gol 60' (pen)

2 de junho
15:00
Inglaterra Inglaterra 3 – 1 Argentina Argentina Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Reginato (Chile)
Público: 9794

Flowers Gol 17' (pen)
Charlton Gol 42'
Greaves Gol 67'
Relatório Sanfilippo Gol 81'
3 de junho
15:00
Hungria Hungria 6 – 1 Bulgária Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Gardeazábal (Espanha)
Público: 7442

Albert Gol 1', Gol 6', Gol 53'
Tichy Gol 8', Gol 70'
Solymosi Gol 12'
Relatório Sokolov Gol 64'

6 de junho
15:00
Hungria Hungria 0 – 0 Argentina Argentina Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Yamasaki (Peru)
Público: 7945

Relatório
7 de junho
15:00
Inglaterra Inglaterra 0 – 0 Bulgária Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Blavier (Bélgica)
Público: 5700

Relatório
Quartas de final Semifinais Final
                   
10 de junho – Arica        
 União Soviética União Soviética  1
13 de junho – Santiago
  Chile  2  
 Chile Chile  2
10 de junho – Viña del Mar
   Brasil Brasil  4  
 Brasil Brasil  3
17 de junho – Santiago
 Inglaterra Inglaterra  1  
 Brasil Brasil  3
10 de junho – Santiago
   Checoslováquia Tchecoslováquia  1
 Alemanha Alemanha Ocidental  0
13 de junho – Viña del Mar
 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia  1  
 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia  1 Terceiro Lugar
10 de junho – Rancagua
   Checoslováquia Tchecoslováquia  3  
 Hungria Hungria  0  Chile Chile  1
 Checoslováquia Tchecoslováquia  1    República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia  0
16 de junho – Santiago

Quartas de Finais

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10 de junho
14:30
Chile Chile 2 – 1 União Soviética União Soviética Arica, Estadio Carlos Dittborn
Árbitro: Horn (Países Baixos)
Público: 17268

Sánchez 11'
Rojas 29'
Relatório Chislenko 26'

10 de junho
14:30
Tchecoslováquia Checoslováquia 1 – 0 Hungria Hungria Rancagua, Estadio El Teniente
Árbitro: Buergo Elcuaz (México)
Público: 11690

Scherer 13' Relatório

10 de junho
14:30
Brasil Brasil 3 – 1 Inglaterra Inglaterra Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Schwinte (França)
Público: 17736

Garrincha 31', 59'
Vavá 53'
Relatório Hitchens 38'

10 de junho
14:30
Iugoslávia República Socialista Federativa da Iugoslávia 1 – 0 Alemanha Alemanha Ocidental Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Yamasaki (Peru)
Público: 63324

Radaković 85' Relatório
13 de junho
14:30
Tchecoslováquia Checoslováquia 3 – 1 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia Viña del Mar, Estádio Sausalito
Árbitro: Dienst (Suíça)
Público: 5890

Kadraba 48'
Scherer 80', 84' (pen)
Relatório Jerković 69'

13 de junho
14:30
Brasil Brasil 4 – 2 Chile Chile Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Yamasaki (Peru)
Público: 76500

Garrincha 9', 32'
Vavá 47', 78'
Relatório Toro 42'
Sánchez 61'(pen)

Disputa pelo 3º lugar

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16 de junho
14:30
Chile Chile 1 – 0 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia Santiago - (Ñuñoa), Estádio Nacional de Chile
Árbitro: Gardeazabal (Espanha)
Público: 67000

Rojas 90' Relatório
17 de junho Brasil Brasil 3 – 1 Checoslováquia Tchecoslováquia Estádio Nacional de Chile ,Santiago
14:30
Amarildo Gol marcado aos 17 minutos de jogo 17'
Zito Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69'
Vavá Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78'
Relatório Masopust Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15' Público: 68 679
Árbitro: Latychev (União Soviética)
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Tchecos
lováquia
Copa do Mundo FIFA de 1962
Brasil
Brasil
Campeão
(2º título)
Bola de ouro Bola de prata Bola de bronze
Brasil Garrincha Tchecoslováquia Josef Masopust Chile Leonel Sánchez
Chuteira de Ouro Melhor Goleiro Melhor jogador jovem
Tchecoslováquia Viliam Schrojf Hungria Flórián Albert

All-Star Team

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Goleiro Defesa Meio campo Ataque

Tchecoslováquia Viliam Schrojf

Alemanha Karl-Heinz Schnellinger

Itália Cesare Maldini

União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Valeriy Voronin

Brasil Djalma Santos

Brasil Zagallo

Brasil Zito

Tchecoslováquia Josef Masopust

Chile Leonel Sánchez

Brasil Vavá

Brasil Garrincha

Estatísticas

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4 gols (6)
3 gols (4)
2 gols (9)
1 gol (35)

Maiores públicos

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Público Mandante Placar Visitante Estádio Cidade Data Rodada Ref.
1 76 594 Brasil Brasil 4–2 Chile Chile Nacional Santiago 13 de junho Semifinal [11]
2 68 679 Brasil Brasil 3–1 Checoslováquia Tchecoslováquia Nacional Santiago 17 de junho Final [12]
3 67 224 Alemanha Alemanha 2–0 Chile Chile Nacional Santiago 6 de junho Grupo 2 [13]
4 66 679 Chile Chile 1–0 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia Nacional Santiago 16 de junho Disputa do 3° lugar [14]
5 66 057 Chile Chile 2–0 Itália Itália Nacional Santiago 2 de junho Grupo 2 [15]
6 65 440 Alemanha Alemanha 0–0 Itália Itália Nacional Santiago 31 de maio Grupo 2 [16]
7 65 000 Chile Chile 3–1 Suíça Suíça Nacional Santiago 30 de maio Grupo 2 [17]

Classificação final

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A classificação final é determinada através da fase em que a seleção alcançou e a sua pontuação, levando em conta os critérios de desempate.

Pos. Seleção Gr Pts J V E D GP GC SG
Final
1 Brasil Brasil 3 11 6 5 1 0 14 5 +9
2 Checoslováquia Tchecoslováquia 3 7 6 3 1 2 7 7 0
Disputa do 3º lugar
3 Chile Chile 2 8 6 4 0 2 10 8 +2
4 República Socialista Federativa da Iugoslávia Iugoslávia 1 6 6 3 0 3 10 7 +3
Eliminados nas quartas de final
5 Hungria Hungria 4 5 4 2 1 1 8 3 +5
6 União Soviética União Soviética 1 5 4 2 1 1 9 7 +2
7 Alemanha Alemanha Ocidental 2 5 4 2 1 1 4 2 +2
8 Inglaterra Inglaterra 4 3 4 1 1 2 5 6 –1
Eliminados na fase de grupos
9 Itália Itália 2 3 3 1 1 1 3 2 +1
10 Argentina Argentina 4 3 3 1 1 1 2 3 –1
11 México México 3 2 3 1 0 2 3 4 –1
12 Espanha Espanha 3 2 3 1 0 2 2 3 –1
13 Uruguai Uruguai 1 2 3 1 0 2 4 6 –2
14 Colômbia Colômbia 1 1 3 0 1 2 5 11 –6
15 Bulgária Bulgária 4 1 3 0 1 2 1 7 –6
16 Suíça Suíça 2 0 3 0 0 3 2 8 –6


Referências

  1. «Pelé 80 anos: a lesão na Copa do Mundo de 1962 e a conquista abençoada por Garrincha». Confederação Brasileira de Futebol. 23 de outubro de 2020. Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  2. «1962: sem Pelé, Brasil conquista a "Copa de Garrincha"». Terra. 18 de abril de 2010. Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  3. Adriano Ávila (23 de maio de 2018). «Top 5 Curiosidades das Copas: 1962, 66 e 70». Blog do Futbox. Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  4. RIBAS, Lycio Velozo. O Mundo das Copas. São Paulo: Lua de papel, 2010. Pág. 112.
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 18 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 7 de outubro de 2009 
  6. «Brasil é o favorito em Londres». Jornal dos Sports. 28 de maio de 1962 
  7. Rafael Reis (10 de novembro de 2022). «A história do cachorro que invadiu o campo na Copa e driblou até Garrincha». UOL. Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  8. «Jornal diz que Neymar é "de outro planeta" e lembra capa de Garrincha». GloboEsporte.com. 15 de junho de 2015. Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  9. «Frases da Copa de 1962». UOL. Consultado em 3 de dezembro de 2022 
  10. «FIFA World Cup All-Star Team – Football world Cup All Star Team». Sporting99.com. Consultado em 28 de junho de 2012. Arquivado do original em 30 de junho de 2016 
  11. «Relatório Brasil–Chile». FIFA.com 
  12. «Relatório Brasil–Checoslováquia». FIFA.com 
  13. «Relatório Alemanha–Chile». FIFA.com 
  14. «Relatório Chile–Iugoslávia». FIFA.com 
  15. «Relatório Chile–Italia». FIFA.com 
  16. «Relatório Alemanha–Itália» (PDF). FIFA.com. 25 de junho de 2014. Consultado em 25 de junho de 2014 
  17. «Relatório Chile–Suiça». FIFA.com 

Ligações externas

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