quarta-feira, 29 de setembro de 2010

4ª JORNADA ABENEPI PARANÁ - A Família Comtemporânea - 01 e 02 de Outubro





http://www.abenepipr.com.br/

Palestrantes


  • Alberto Veloso Machado
    Promotor de Justiça – PR
  • Aldira B. Muhlmann
    Psicopedagoga – PR
  • Ana Carla Harmatiuk Matos
    Advogada - PR
     
  • Denize Regina Detzel Bernert
    Psicóloga – PR
  • Eliete Santos Antunes
    Psicoterapeuta – PR
  • Francisco B. Assumpção Jr.
    Psiquiatra – SP
  • Gustavo Doria
    Psiquiatra – PR
  • Hamilton Grabowski
    Psiquiatra – PR
  • Ivana Rippel Hauer
    Bióloga – PR
  • Jaqueline Busatto
    Psicóloga – PR
  • José Outeiral
    Psiquiatra – RS
  • Jussara Maria Leal de Meirelles
    Procuradora Federal - PR
  • Luci Pfeiffer
    Pediatra - PR
  • Luciane Bortoleto
    Juíza de Direito - PR
  • Marcos Alves da Silva
    Advogado - PR
  • Maria Elizabeth Nickel Haro  
  • Maria da Graça Saldanha Padilha
    Psicóloga – PR
  • Milton Magnabosco
    Psicólogo - PR

  • Miriam Adelman
    Socióloga – PR
  • Neidemar José Fachinetto
    Promotor de Justiça – RS
  • Paula Inez Cunha Gomide
    Psicóloga – PR
  • Salmo Raskin
    Geneticista - PR
  • Sérgio Antonio Antoniuk
    Neuropediatra – PR
  • Sergio Rocca
    Psiquiatra – PR
  • Silvana Maria Carbonera
    Advogada – PR
  • Toni Reis
    Presidente da Associação ABGLT - PR

01/OUT/2010 - Sexta-feira

07:30 Abertura secretaria
08:00 Mesa 1
Adoção
Fala 01: Os transtornos mentais em crianças odotadas
Francisco B. Assumpção Jr - Psiquiatra - SP
Fala 02: A Experiência da Adoção
Eliete Santos Antunes - Psicoterapeuta - PR
Fala 03: O Sentido e o Alcance da Reforma do Estatuto Jurídico da Adoção
Marcos Alves da Silva - Advogado - PR
09:15 Perguntas
10:00 Coffe Break
10:30 Mesa 2
Homossexualidade
Fala 01: União homoafetiva e direitos fundamentais
Ana Carla Harmatiuk Matos - Advogada - PR
Fala 02: Desafios, Avanços e Perspectivas da Comunidade LGBT no Brasil.
Toni Reis - Presidente da Associação ABGLT - PR
Fala 03: "De perto, ninguém é normal": sexualidade, política e cultura
Miriam Adelman - Socióloga - PR
11:45 Perguntas
12:30 RODA DE CONVERSA Exclusivo para associados ABENEPI
Infância, adolescência e contemporaneidade
José Outeiral - Psiquiatra - RS
13:20 Almoço
14:00 Mesa 3
Casais em separação
Fala 01: Os transtornos mentais nos pais
Hamilton Grabowski - Psiquiatra - PR
Fala 02: A guarda compartilhada
Silvana Maria Carbonera - Advogada - PR
Fala 03: Alienação parental.
Denize Regina Detzel Bernert - Psicóloga - PR
15:15 Perguntas
16:00 Intervalo
16:30 Mesa 4
A Família e o conflito com a lei
Fala 01 : Experiência e resultados de pesquisa da família do adolescente em conflito com a lei
Gustavo Doria - Psiquiatra - PR
Fala 02: " Violência intrafamiliar: a atuação do Poder Judiciário e a interdisciplinaridade"
Luciane Bortoleto - Juiza de Direito - PR
Fala: 03 Do comportamento Anti-social ao Comportamento Moral
Paula Inez Cunha Gomide - Psicóloga - PR
17:45 Perguntas
Abertura
19:30
Dr. Francisco B. Assumpção Jr. - Psiquiatra - SP e Dr. Neidemar José Fachinetto Promotor De Justiça – Rs

COQUETEL

02/OUT/2010 - Sábado

07:30 Abertura secretaria
08:00 Mesa 5
A vida escolar e a família
Fala: 01 O discurso escola família
Aldira B. Muhlmann - Psicopedagoga - PR
Fala: 02 Inclusão escolar:
Maria Elizabeth Nickel Haro - Psicóloga - PR
Fala 03: Os limites da responsabilidade dos pais/escola
Jussara Meirelles - Procuradora Federal - PR
09:15 Perguntas
10:00 Coffe Break
10:30 Mesa 6
Abuso
Fala 01: O que o direito considera abuso na infância
Alberto Velloso Machado - Promotor de Justiça - PR
Fala 02: Marcas da violência
Luci Pfeiffer - Pediatra - PRr
Fala 03: Qual o ambiente favorável para abuso?
Maria da Graça Saldanha Padilha - Psicóloga - PR
11:45 Perguntas
12:30 CONFERÊNCIA A des-invenção da infância
José Outeiral - Psiquiatra - Rs
13:20 Almoço
14:00 Mesa 7
Fertilização
Questões éticas e emocionais no casal em tratamento de reprodução assistida.
Ivana Rippel Hauer - Bióloga - PR
Jaqueline Busatto - Psicóloga - PR
Salmo Raskin - Geneticista - PR
15:15 Perguntas
16:00 Intervalo
16:30 Mesa 8
Multimídia e Família
Fala 01: Cyber Bulling
Sérgio Antoniuk - Neuropediatra - PR
Fala 02: Jovens, Família e Multimídia
Sergio Rocca - Psiquiatra - PR
Fala 03: Multimídia e criança uma relação delicada
Milton Magnabosco - Psicólogo - PR
17:45 Perguntas
19:30 ENCERAMENTO


Local: UniBrasil
Endereço: Rua Konrad Adenauer, 442
Bairro: Tarumã
Cep: 82821-020
Cidade: Curitiba
Estado: Paraná
País: Brasil
Mapa: Clique aqui


No local**

PROFISSIONAL ESTUDANTES
/RESIDENTES*
Associados ABENEPI Quites: R$ 150,00 R$ 130,00
NÃO ASSOCIADO: R$ 210,00 R$ 190,00
Taxa p/ Associar-se + Jornada: R$ 230,00 R$ 180,00


Crianças concebidas por métodos artificiais têm mais tendência ao autismo?

Pesquisadores não desaconselham, porém, que pais inférteis usem a insemição

 Uma pesquisa israelense mostrou que crianças concebidas por meio de inseminação artificial (fertilização in vitro) têm três vezes mais possibilidades de serem autistas. Segundo o estudo dos médicos do Assaf Harofeh Medical Center, próximo de Tel Aviv, 10,5% das crianças pesquisadas que foram diagnosticadas com o problema tinham sido concebidas por meios artificiais – um número bem maior do que a porcentagem de autistas (3,5%) em relação à população total de Israel.

A principal autora do estudo, Ditza Zachor, diretora do centro de autismo do hospital, diz que os resultados da pesquisa, contudo, não devem desencorajar pais inférteis de utilizar a inseminação artificial, já que a maioria das crianças concebidas por esse método não tem autismo e a maioria das crianças com autismo não foi concebida por meio dele. A médica pondera que, ciente desses riscos, pais e profissionais de saúde podem ser capazes de intervir e encontrar maneiras de evitar os problemas.
DONNA ZH ONLINE 


ATENÇÃO LEITORES!!!!!
Já toquei neste assunto uma vez mas vale sempre lembrar!
Quando não temos acesso à pesquisa na íntegra os resultados divulgados NÃO podem ser considerados como irrefutáveis.
Esta reportagem não traz sequer o número de casos pesquisados. Apenas com números elevados é que se pode confiar em porcentagens.
Meu dever aqui  não é apenas trazer informação, mas sim também, suscitar reflexão crítica.
Um grande abraço.

domingo, 26 de setembro de 2010

EDIÇÃO VIRTUAL: Revista Autismo - Número 0 - Ano 1 - Setembro de 2010

Olá amigos!

Trago hoje pra vocês a boas novas sobre a Revista Autismo!
Como a revista é grátris é diponilizada no site, 
pude disponibizar os links para nossos leitores.
Clicando abaixo vocês irão direto para o site da revista.

Agora para quem é de Curitiba e região:
Estou tentando trazer a revista para distribuição> Entrei em contato com os responsáveis e estou no aguardo do retorno. Quel tal nos juntarmospara adr uma boa doação para essa iniciativa maravilhosa?

Um abraço!
Amanda Bueno
* amandabueno.autismo@gmail.com
@caminhosautismo


Editorial - Lançamento da Revista Autismo 
QR-Code - Saiba o que é um QR-Code e como usá-lo
HQ - Quadrinho Autista - As Aventuras de Luka: Ecolalia(Karla e Luiz Saris Coelho)
Neuropediatria - Autismo e outros transtornos do espectro autista (José Salomão Schwartzman)
Técnica para Pais - Son-Rise: uma abordagem inovadora (Mariana Tolezani)
Psiquiatria - É possível identificar o Autismo Infantil antes dos 2 anos de idade (Walter Camargos Jr.)
Psicologia - ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo (Sabrina Ribeiro)
Tratamento Biomédico - ARI e Protocolo DAN! (Simone Pires)
Método Padovan - Com o método Padovan, todo o sistema nervoso é estimulado - Entrevista com Iolanda Bezerra Costa (Paiva Junior)
Odontologia - Atendimento a autistas é possível com Son-Rise (Adriana Gledys Zink)
Fonoaudiologia - Na intervenção fonoaudiológica é preciso avaliar e tratar o quanto antes (Renata de Lima Velloso)
Nutrição e Dieta - Vivemos para comer ou comemos para viver? (Cláudia Marcelino e Priscila Spiandorello)
Ortomolecular - Medicina e ortomolecular: armas também contra o autismo (Marta Tornavoi)
Reportagem de Capa - Número impressionante: uma em cada 110 crianças tem autismo (Paiva Junior)
Reportagem de Capa - Epidemia de Autismo (Sabrina Ribeiro)
Direito e Justiça - A dignidade da pessoa humana e os direitos indisponíveis (José Augusto Farina)
Educação - O autismo e a área educacional (Adriana Mora, Andréa Lungwitz Cleto e Estela Shimabukuro)
Internacional - Polêmica entre vacina e autismo termina em cassação de médico (Paiva Junior)
Internet - Uso indevido do termo 'autismo' prejudica pesquisas na internet (Paiva Junior)
Depoimento - Nossa História (Cláudia Dias)
Agenda (Ana Muniz e Cláudia Dias)
Guia Brasil (Ana Muniz e Cláudia Dias)
Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Nasce uma revista (Martim Fanucchi)
Expediente

Autismo Infantil: ele não é um estranho

Observar a criança durante os primeiros meses de vida é fundamental para detectar o distúrbio


Por Rafaela Fusieger postado no midiasdigitaisunisul em setembro 26, 2010

“Procurei um médico apenas quando ele tinha três anos, porque sempre tinha alguém que falava: ‘menino demora mesmo para começar a falar’; ‘ele é tímido igual ao pai’. Na verdade, eu deveria ter procurado um médico antes”. O depoimento é de Rosinei Miranda Caetano, mãe de Guilherme. A partir de 1 ano e 6 meses de idade o menino já apresentava déficit no desenvolvimento em relação à fala, no entanto a ajuda médica foi procurada 1 ano e meio depois, e o diagnóstico foi autismo.

Conforme Nicolas Laza, neuropediatra da Colômbia e coordenador do Grupo de Apoio a Distúrbios de Comportamento e de Aprendizagem Neuroxtimular, o autismo pode ser considerado um transtorno do desenvolvimento da função cerebral que impede os indivíduos de “entender e se relacionar adequadamente com o ambiente”. Este distúrbio produz problemas em diferentes graus das relações sociais de comunicação, como a capacidade de expressão e a compreensão da linguagem, além de ocasionar “a redução nas atividades que exigem um certo grau de imaginação, devido à falta de flexibilidade mental”, explica.



Rosinei, mãe de Guilherme, reside em Curitiba e conta que assim que o bebê nasce os pais recebem a caderneta de Saúde da Criança Curitibana. Na caderneta, constam itens relacionados ao desenvolvimento da criança e, assim, mês a mês os pais devem acompanhar e anotar cada evolução do filho. “A partir de 1 ano e 6 meses a 2 anos, no item em que a criança “começa a juntar duas palavras, construir frases simples, pedir as coisas pelo nome” não anotamos nada”.

Em relação aos aspectos físicos, o menino progredia normalmente: começou a andar no tempo certo e também deixou de usar a fralda sem preocupações. No entanto, a mãe conta que o ponto mais crítico realmente foi falar. “Na outra fase (da caderneta), que é de 2 anos a 3 anos, a criança já deve perguntar de tudo, aprender várias palavras, entender e responder perguntas simples, saber o seu nome, o de seus pais, irmãos e avós. Ele não fala isso até hoje, já com 4 anos e 8 meses”, lembra.

A importância do diagnóstico precoce

O autismo manifesta-se sempre antes dos 30 meses de vida da criança, pode aparecer já no nascimento ou durante o desenvolvimento. Aproximadamente 10 a 15% dos indivíduos com autismo têm inteligência normal ou acima do normal; 25 a 35% estão na faixa de um leve retardo mental, enquanto os outros possuem retardo mental de moderado a profundo. Quanto mais cedo a disfunção for detectada, mais possibilidades a criança tem de se desenvolver.

Para a pedagoga Mariana Esteves Statzner, Pós-Graduada em Estimulação Precoce, a intervenção e estimulação precoce desempenha um papel muito importante no desenvolvimento da criança, nos primeiros anos de vida, pois ela ocorre em etapas críticas do desenvolvimento psicomotor. “A finalidade é reabilitar e/ou recompensar os atrasos evolutivos. Nas crianças autistas, a estimulação vai colaborar para o desenvolvimento das características ditas normais. Ou seja, se ocorrer precocemente, a possibilidade do desvio do comportamento ser menos acentuado, é maior”. Ela salienta que é importante pensar que os autistas têm lacunas em algumas áreas, no entanto todos têm potencial para progredir.

Nicolas Laza, neuropediatra, reforça que estudos comprovam que todas as pessoas com autismo podem melhorar significativamente o seu comportamento de acordo com uma adequada educação e intervenção precoce, feita por uma equipe multidisciplinar, utilizando programas especiais personalizados e envolvendo um certo grau de repetição. “Em alguns pacientes em que foi realizada a intervenção precoce, muitas vezes constatamos tanta melhora que tivemos que parar para realizar uma reavaliação do diagnóstico inicial”.

“Além da medicação, passamos também, depois de muitos estudos e ajuda das terapeutas, a perceber que o isolamento muitas vezes, é por não saber como chegar nas pessoas. Temos que ter sempre a iniciativa, e estar ciente disso. Acho muito engraçado quando ele vê alguém que gosta muito, parece que a mente dele pensa: ‘vou abraçar’, o corpo dá o impulso, com se fosse mesmo, mas ele não sai do lugar. Já presenciei isto algumas vezes, aí digo para a pessoa ele quer abraçar. Então a pessoa retribui, dá uns apertões e ele fica feliz”, conta Alessandra, de Florianópolis, mãe de Guillermo, 4 anos, diagnosticado com autismo aos 2 anos e 6 meses.

A intervenção

Atualmente, Mariana, que reside no Rio de Janeiro, faz atendimento domiciliar a cinco crianças autistas. Ela comenta que não trabalha com uma técnica fechada de intervenção. “Porque acho que não cabe, ainda mais quando falamos e pensamos em diversidade. Se todos somos diferentes porque temos que aprender da mesma forma?”, questiona.

A pedagoga segue os preceitos do Programa Son-Rise, que prega uma abordagem prática e abrangente para inspirar a pessoa com autismo a participar espontaneamente de interações divertidas e dinâmicas com outras pessoas, tornando-se aberta, receptiva e motivada para aprender novas habilidades e informações.

“Trabalho a partir dessa filosofia e seguindo os interesses da criança. Mas nada me impede de lançar mão de outras técnicas como o PECS (sistema de utilização de cartões de figuras) e do TEACCH (ensino estruturado). O importante é conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma delas e sua aplicabilidade correta. É trabalhar com responsabilidade”, finaliza.

Nicolas Laza, neuropediatra, explica que um bom tratamento para crianças autistas dependente, principalmente, de quatro fatores: 1 – deve ser realizado de forma individualizada; 2 - o envolvimento dos pais deve ser entendido como um fator chave para o sucesso; 3 – o tratamento deve ser bem estruturado; 4 – deve ser intensivo e se estender a todos os contextos do indivíduo.

O não-verbal expressado pelos autistas

“Perceber os sinais… como é difícil! E muitas vezes vejo que a falta de comunicação não é dele, é minha. Falo isso em relação ao tirar fraldas. Quando ele faz coco, ele tira a fralda ou a cueca aonde estiver, claro que suja as perninhas e sai pisoteando tudo pela casa e vai pro chuveiro.

Portanto sempre que faz xixi, principalmente na cueca, ele já corre para o chuveiro e eu tenho medo porque ele pode escorregar. Isso já aconteceu e abriu o queixo, então é aquela tensão: ‘fechou a porta?’, ‘Chaveou?’. É sempre em sentinela, e como cansa!

Faz dois dias que deixei ele de fralda quando chega da aula à tarde. Hoje por um deslize deixamos a porta aberta e ele correu pra lá, logo sentimos que o chuveiro estava aberto, era ele, mas não havia feito nada, tinha se molhado todo, e eu ainda briguei e o repreendi.

Aí ele voltou para o quarto, minutos depois veio ele todo sujo para porta do banheiro e todo pisoteado. Ele tentou avisar do jeito dele, já devia estar sentindo vontade, era mais ou menos o mesmo horário dos dias anteriores, eu que não percebi, mas ele se comunica sim.”

O relato acima é de Alessandra, mãe de Guillermo. Conforme Nicolas Laza, neuropediatra, uma das características clínicas do autismo é o pensamento visual. “Elas pensam em imagens, não em palavras. Através de desenhos compõem o que é abstrato ou complexo, tais como tempo, seqüência, situações sociais”, explica. A linguagem verbal é o “segundo idioma” dos autistas. Neste caso, Guillermo tentou, da sua forma, mostrar que precisava ir ao banheiro.



- A mãe do Autista (Blog onde Alessandra Cruz conta como é ser mãe de um pequeno autista).

- Apatia e desinteresse nas pessoas e abraços ou carícias.

- Choro constante, ou ausência de choro (incomum).

- Repetitivo balançar.

- Problemas de alimentação e/ou dormir.

- Surdez aparente.

- Falta de desenvolvimento de padrões de comunicação em relação à linguagem.

• De 18 meses a 4 ou 5 anos:

- Linguagem ou a falta dela.

- Excitação e/ou ansiedade de difícil controle.

- Resistência a diferentes tipos de alterações.

- Movimentos repetitivos com as mãos, cabeça, corpo, etc.

- Pouco desenvolvimento de respostas de autonomia no vestuário.

- Há muitas vezes auto-agressão.

- Falta de imitação e simbolização.

- Dificuldade de relacionamento.

• Depois dos 5 anos.

- Dificuldade ou incapacidade de lidar com símbolos.

- Persistência de distúrbios da fala.

- Tendência para o isolamento.

- Incapacidade de manter ou iniciar uma comunicação com os outros.

Quadro cedido por Nicolas Laza, neuropediatra da Colômbia e coordenador do Grupo de Apoio a Distúrbios de Comportamento e de Aprendizagem Neuroxtimular.

Aos amigos de Curitiba - Palestra Autismo e Nutrição

Cláudia Marcelino estará ministrando uma palestra gratuita em Araucária, Curitiba, a pedido da Secretaria de Educação do Município, na próxima 2ª feira dia 27/09.

 A palestra acontecerá em dois turnos, manhã e tarde, estando aberta para população em geral com interesse no tema.

Dia 27 de setembro de 2010
Plenário da Câmara dos Vereadores de Araucária
Endereço: Irmã Elisabeth Werka, 55 - Jardim Petrópolis.

Horários: 8:00 às 11:30 hs
13:30 às 17:00 hs

terça-feira, 21 de setembro de 2010

JOE MANTEGNA FALA SOBRE AUTISMO

Junto com notícia deixo para vocês um vídeo de Joe Mantegna fazendo um apelo para que o Estado de Illinois tenha cobertura nos planos de saúde para autismo. Nos Estados Unidos o Autismo é a desordem mais diagnosticada na infância.


Abraços!!! 

Uma grave crise atinge os filhos dos militares dos Estados Unidos, porque uma em cada 88 crianças sofre de autismo e os fundos de saúde do estado não conseguem cobrir os gastos médicos necessários no tratamento desta condição. Como uma resposta a esta situação, foi criada a primeira campanha de ajuda às famílias dos militares através da organização sem fins lucrativos “ACT Today!” cuja sigla significa: Autism Care and Treatment Today (Cuidados com Autismo e Tratamento Hoje).

A campanha começará logo com um anúncio público do ator Joe Mantegna e talvez muitos se perguntem por que ele, especificamente? Ele foi escolhido porque vive com a doença todos os dias, pois uma de suas filhas tem autismo.

“Sei como é difícil ter um filho com autismo, e imagino como deve ser difícil para pessoas menos afortunadas que eu ter acesso ao tratamento especial que essas crianças precisam. Em especial, aprecio o esforço dos militares batalhando em duas frentes: por seu país e por sua família”, foram as palavras do ator a respeito desta iniciativa.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

AUTISTA, 77 ANOS. PRIMEIRO CASO DIAGNOSTICADO DE AUTISMO

Donald Gray Triplett - Caso 1 de Autismo      
Deixo para vocês a foto e um vídeo de Donald e logo abaixo a matéria traduzida.
 Primeiro autista diagnosticado na história.

 Abraço!

 

A revista americana The Atlantic divulgou na edição desta semana uma reportagem curiosa. Qualquer roteirista hollywoodiano mais atento trataria o caso com muito carinho. E merece.
A primeira criança diagnosticada com autismo, Donald Gray Triplett, tem hoje 77 anos. Nos anais do autismo ele é conhecido como “Case 1...Donald T”. Acho que só isso, se bem trabalhado, renderia um ótimo filme. Usando este mesmo nome “Case 1”...

A revista deu três páginas ao caso deste idoso, que um dia intrigou cientistas. Isso foi em 1943. Na época apenas outras 11 crianças foram 'catalogadas' com autismo.
E os médicos disseram coisas terríveis a respeito da doença. A afirmação mais bizarra é de que o autismo é causado por mães más, que criam os filhos em um mundo paralelo. Disseram também que a presença do glúten nos alimentos tinha relação com os casos. Ou então deficiência nutricional.
Enquanto isso, Donald Gray Triplett foi “tocando” a vida.
A história deste homem, que vive em Forest, Mississippi, inclui uma passagem interessante: quando jovem, fazia as contas mais absurdas e chegou ser considerado um fenômeno local. A cidade onde nasceu e ainda mora, tinha pouco mais de três mil habitantes e nenhum hotel quando um homem chamado Franz Polgar, resolveu levar o garoto para excursionar o país.
A descrição dos repórteres que assinam o texto, John Donvan e Caren Zucker, mostra um autista que tem uma vida normal. “Case 1” como é chamado joga golfe todos os dias no clube local, o Forest Country Club. Ele toma café da manhã com amigos, faz exercícios, assiste ao seriado “Bonanza” na TV e às 4h30 da tarde dirige sozinho seu carro pela rodovia até chegar ao clube.
Ele tem uma vida normal.
Pois eu acho tudo isso extraordinário.

Ps: de acordo com a Atlantic, nos últimos anos os casos de autismo “explodiram” nos Estados Unidos. Pelo menos uma criança em cada 110 nascem com o autismo. E só na última década a América já conta pelo menos 500 mil autistas que se tornaram adultos.

Ps2: Há muitos anos atrás, talvez seis, tive contato com um livro de Nick Hornby. Nick é um badalado escritor inglês. O filho dele é autista.
“Falando com o Anjo” reuniu dezenas de escritores em prol da TreeHouse, uma entidade que presta assistência para estas pessoas. Ótimo livro.

Fica a dica! Sigam este blog!!!!!




Matéria original:

 Autism’s First Child 
As new cases of autism have exploded in recent years—some form of the condition affects about one in 110 children today—efforts have multiplied to understand and accommodate the condition in childhood. But children with autism will become adults with autism, some 500,000 of them in this decade alone. What then? Meet Donald Gray Triplett, 77, of Forest, Mississippi. He was the first person ever diagno
sed with autism. And his long, happy, surprising life may hold some answers.
By John Donvan and Caren Zucker



In 1951, a Hungarian-born psychologist, mind reader, and hypnotist named Franz Polgar was booked for a single night’s performance in a town called Forest, Mississippi, at the time a community of some 3,000 people and no hotel accommodations. Perhaps because of his social position—he went by Dr. Polgar, had appeared in Life magazine, and claimed (falsely) to have been Sigmund Freud’s “medical hypnotist”—Polgar was lodged at the home of one of Forest’s wealthiest and best-educated couples, who treated the esteemed mentalist as their personal guest.

Polgar’s all-knowing, all-seeing act had been mesmerizing audiences in American towns large and small for several years. But that night it was his turn to be dazzled, when he met the couple’s older son, Donald, who was then 18. Oddly distant, uninterested in conversation, and awkward in his movements, Donald nevertheless possessed a few advanced faculties of his own, including a flawless ability to name musical notes as they were played on a piano and a genius for multiplying numbers in his head. Polgar tossed out “87 times 23,” and Donald, with his eyes closed and not a hint of hesitation, correctly answered “2,001.”

Indeed, Donald was something of a local legend. Even people in neighboring towns had heard of the Forest teenager who’d calculated the number of bricks in the facade of the high school—the very building in which Polgar would be performing—merely by glancing at it.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crianças vêem o mundo de outra forma – literalmente

 Leiam esta notícia e pensem: Se crianças enxergam o mundo de maneira diferente como nossas crianças autistas enxergam?

Abraços!







Um estudo da Universidade de Londres (Inglaterra) parece sugerir que há uma desculpa para explicar porque pais e filhos têm problemas de comunicação. Aparentemente, crianças e adultos enxergam o mundo de maneiras diferentes. Mas estamos falando de um sentido literal: o olho humano, com o passar da idade, vai mudando sua forma de recepcionar as imagens.
Na verdade, trata-se de uma interação entre o olho e o cérebro: enquanto os adultos enxergam os itens em seu campo de visão como uma única e grande informação, as crianças separam os componentes que enxergam. Até os 8 anos, informações recebidas através do tato, olfato e visão não têm o mesmo impacto sensorial que adquire após essa idade.
Existem dois quesitos básicos para essa diferença na visão: disparidade binocular (sublimes diferenças entre como cada olho projeta as imagens para o cérebro) e de “textura” (há um maior detalhamento das coisas mais próximas – não estamos falando de miopia -, uma característica que não é propriamente um defeito) das imagens. Esta tendência foi comprovada a partir de um teste dos pesquisadores londrinos, baseado em imagens 3D. No experimento, se verificou que os adultos enxergam as coisas com maior precisão. O fato de as informações visuais se fundirem, na captação da imagem, permite uma maior distinção do conjunto visual, o que falta às crianças.
Tal precisão, no entanto, tem um porém: uma vez que as imagens passam “em conjunto” pela córnea dos adultos, não podem mais ser separadas. Resultado: as pessoas mais velhas têm menor afinamento para a perspectiva dos objetos. Inclinação e comparação entre distâncias, por exemplo, são fatores que as crianças identificam com muito mais facilidade.
Há também um estudo paralelo, que investiga a rapidez com que o cérebro processa a informação visual. Comprovações recentes parecem mostrar que os adultos levam vantagem também nesse quesito. Ainda são necessárias, no entanto, novas pesquisas para aperfeiçoar nosso conhecimento científico sobre como bebês e crianças pequenas enxergam o mundo: uma ciência sobre a qual grande parte do conteúdo ainda é um mistério. [Live Science]

Cientistas britânicos avançam no diagnóstico do autismo


Segundo os investigadores, esta nova forma de teste pode determinar, com 90 por cento de precisão, se uma pessoa tem alguma forma de autismo. Em apenas 15 minutos este novo scan cerebral mapeia as mudanças estruturais no cérebro dos pacientes, permitindo alcançar resultados mais rapidamente e com uma precisão 20 vezes maior.

A esperança é que a despistagem de perturbações do espectro autístico em crianças seja mais eficiente do que no passado. Mas, contudo, o método ainda não foi testado em crianças, o que deixa algumas reservas.
Os investigadores já deixaram claro que é necessário avançar na pesquisa antes que a técnica possa ser aplicada em larga escala e que a técnica não é passível de ter uma utilização generalizada antes de dois anos.

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V CONGRESSO CARIOCA DA ABENEPI – RJ 1º ENCONTRO DE PAIS COM ESPECIALISTAS EM AUTISMO

V Congresso Carioca da Abenepi-RJ


ATUALIZAÇÕES NO DIAGNÓSTICO E NAS INTERVENÇÕES PRECOCES


EM SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA


17 e 18 de setembro de 2010 – 9:00 às 18:00h


Local: IBAM – INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL


LARGO DO IBAM, Nº 1 - HUMAITÁ - RJ


PROGRAMAÇÃO DO DIA 17 DE SETEMBRO.


SEXTA-FEIRA (AUDITÓRIO)


7:30


Início dos trabalhos da Secretaria


8:00 às 8:30 ABERTURA – Lindembergue Bragança,


Presidente da ABENEPI-RJ


8:30 às 9:30


CONFERÊNCIA: NEUROPSICOLOGIA E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM


– Sylvia Ciasca,


neuropsicóloga (UNICAMP)


– Coord. Gustavo Valle, neuropediatra


9:30 às 12:00 MESA REDONDA: RECONHECIMENTO PRECOCE DOS


DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM


– Coord. Sylvia Ciasca, neuropsicóloga


DISLEXIA –Erasmo Casella, neuropediatra UNICAMP(SP)


TRANSTORNO DA ESCRITA –Ester Borlido,


fonoaudióloga (AND)


DISCALCULIA –Alexandre Bastos , neuropediatra (SP)


12:00 às 13:30 INTERVALO


13:30 às 16:00 MESA REDONDA: IMPLICAÇÕES DOS TRANSTORNOS NEUROPSIQUIÁTRICOS NO DESENVOLVIMENTO


– Coord. Jair Moraes, neuropediatra


TDAH E SONO –Sergio Nolasco,


psiquiatra (UNICAMP)


AUTISMOS –Rudimar Riesgo,


neuropediatra (RS)


TRANSTORNOS DE HUMOR –César de Moraes,


psiquiatra (UNICAMP)


DISCALCULIA –Alexandre Bastos , neuropediatra (SP)


16:00 às 18:00 MESA REDONDA: NEUROEDUCAÇÃO


– Coord. Milton Genes, neuropediatra


NEUROEDUCAÇÃO –Heber Maia Filho , neuropediatra (UFF)


–Rita Thompson , psicopedagoga


–Cristina Delou ,


psicóloga


PROGRAMAÇÃO DO DIA 18 DE SETEMBRO.


SÁBADO (AUDITÓRIO)


8:30 às 9:30


CONFERÊNCIA: AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO EM NEUROPSIQUIATRIA


– Erasmo Casella,


neuropediatra (SP)


– Coord. Lindembergue Bragança, psiquiatra


9:30 às 12:00 MESA REDONDA: INTERVENÇÕES PRECOCES


– Coord. Cícero Batista, psicanalista


NA ORGANIZAÇÃO PSÍQUICA –Sonia Motta,


psicanalista


NA ORGANIZAÇÃO DA IMAGEM DE SI –Cristina Hoyer,


psicanalista


NA ORGANIZAÇÃO DA SEXUALIDADE INFANTIL –Josênia Veneziani, psicanalista


12:00 às 13:30 INTERVALO


13:30 às 16:00 MESA REDONDA: TRANSTORNOS NÃO-VERBAIS


– Coord. Rita Thompson, psicopedagoga


IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO –Kátia Badin,


fonoaudióloga


HABILIDADES OCUPACIONAIS –Sonia Borba do Valle,


terapeuta ocupacional


TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL –Elisa Bichels,


psicóloga


16:00 às 18:00 MESA REDONDA: AVANÇOS FARMACOLÓGICOS DOS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS – ATUALIZAÇÕES NA ADOLESCÊNCIA


– Coord. Lucio S.Lima, psiquiatra


TRANSTORNO DE ANSIEDADE –Isabella de Souza, psiquiatra


TRANSTORNO OBSESSIVO –Ana Carolina Sales, psiquiatra


TRANSTORNOS ALIMENTARES –Tatiana Moya,


psiquiatra
PROGRAMAÇÃO DO DIA 18 DE SETEMBRO.


SÁBADO - SALÃO DE CONFERÊNCIAS
9:00 às 12:00 ENCONTRO DE PAIS COM ESPECIALISTAS: AUTISMO INFANTIL


– Coord. Jair Luiz de Moraes, neuropediatra


NEUROBIOLOGIA DO AUTISMO – Rudimar Riesgo,


neuropediatra (RS)


TRATAMENTO DO AUTISMO – César de Moraes,


psiquiatra (UNICAMP)


COMO FAZER A INSCRIÇÃO:
Baixar e peencher a FICHA DE INSCRIÇÃO;


DEPÓSITO NO VALOR DA INSCRIÇÃO – BANCO ITAU – AGÊNCIA 0540 – CONTA 61982-2


Enviar a ficha de inscrição preenchida e o comprovante de depósito pelo fax (21) 2537-0264 e aguardar a confirmação da inscrição, por telefone ou email.


Investimento:
ATÉ 17/08 ATÉ 10/09 APÓS 10/09


Profissionais


R$ 150,00
R$ 220,00 R$ 270,00


Sócios quites da ABENEPI e


estudantes (mediante comprovação) R$ 120,00 R$ 170,00 R$ 270,00


Encontro de pais e especialistas VALOR ÚNICO R$ 50,00
VAGAS LIMITADAS
Informações:


TEL/FAX (21) 2537-0264 (Sra. Josete Torres)

Lançada a Revista Autismo!!!

Pais brasileiros criam a primeira revista de autismo na América Latina, com 100% de voluntariado


Ter, 14 de Setembro de 2010 23:45
Escrito por Leandro


Numa iniciativa inédita, um grupo de pais de crianças autistas criou a Revista Autismo, primeira publicação a respeito do assunto na América Latina e a única em língua portuguesa no mundo. Tudo isso somente com trabalho voluntário e doações. A revista é gratuita, de circulação nacional e foi lançada neste mês (setembro de 2010).

Não bastasse essa conquista, que no caro e complexo mercado editorial pode-se dizer que é um verdadeiro milagre, a revista também inova usando, em sua versão impressa, QR-Codes (selos de integração de mídia que podem ser lidos por câmeras de celulares) para ampliar os assuntos abordados remetendo o leitor a material extra, como textos, vídeos e outros sites. Cada artigo ou reportagem que tem material extra, tem seu QR-Code.


O grupo de pais que criou a revista não se conhece pessoalmente, apenas através da internet, onde participam de listas de discussões por e-mail sobre a síndrome que acomete seus filhos: o autismo. “Temos um dos pais que tem uma gráfica, em Santa Catarina, e quando sugeri a ideia da revista, ele pediu doação de papel a seus fornecedores, o que foi prontamente atendido”, conta o publicitário e artista plástico Martim Fanucchi, idealizador da Revista Autismo, sobre o momento que viu a viabilização do que era apenas um sonho.

 
O Falando de Autismo parabeniza estes abnegados pais e mães que, apesar de todo o dia-a-dia com os filhos e o trabalho, conseguem executar um projeto sensacional como este da Revista Autismo!

Leia mais em: http://revistaautismo.com.br/noticias/pais-brasileiros-criam-a-primeira-revista-de-autismo-na-america-latina-com-100-de-voluntariado

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

AUTISTAS FAMOSOS BRASIL: FILIPE ARTE AUTISMO - Artista plástico


Já que estou falando de autistas famosos, não posso deixar de falar do Filipe, nosso artista plástico brasileiro!
http://oblogdoarteautismo.blogspot.com/
Um beijo para o Filipe e para Ray, sempre tão querida comigo!  
Eu ainda vou ter uma pintura dele!

Texto de Ray, mãe de Filipe: http://www.arteautismo.com/



Nesses quadros não há nenhuma interferência, Filipe escolhe as cores, determina os espaços,qualquer interferência no seu trabalho, poderia anular todo processo mental por ele elaborado, seria perdido completo,a fala dele com toda à sua expressão! Sim , Filipe fala através de suas telas. Seus sentimentos mais íntimos estão ali ,registrados nas suas pinturas.
Vocês vão ver quadros negros de fortes cores escuras, este é o sentimento dele naquela hora e ele o coloca à sua maneira.
Minha casa virou um grande atelier com quadros espalhados pelo corredor pelas salas e quartos.
Faço isso , pra mostrar o quanto eu gosto de sua arte e quanto , respeito seu jeito de ser ! Esses quadros são a melhora do Filipe. Eles mostram que mesmo tendo toda uma dificuldade ,ele possui uma pulsão criativa e imaginativa que sobrevive ao autismo. Nas suas pinturas ele se expressa através das suas cores.
O ser humano passa à se Alguém , quando realiza ,Algo, de certa forma Filipe consegue ser Alguém através de suas realizações ! Com isso, de certa forma posso ver uma reabilitação do Filipe. Sua arte é um meio de conhece-lo e acha-lo.

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