Livro III |
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Livro IV |
A Voz de Saruman é o décimo capítulo do primeiro livro de As Duas Torres.
Resumo[]
Gandalf alertou a todos sobre a voz de Saruman, que tinha poderes além da imaginação deles. Théoden, Aragorn, Legolas e Gimli decidiram acompanhar Gandalf para ver Saruman de perto. Quando Saruman apareceu, sua voz soava como a mais doce que alguém já tinha ouvido. Ele falou com Théoden e tentou persuadi-lo a ser seu amigo. Gandalf não disse uma palavra, pois sabia que Théoden precisava fazer suas próprias escolhas: ou sucumbia à feitiçaria de Saruman ou lutava contra ela. Gimli não foi enganado e Éomer também não. Eventualmente, Théoden conseguiu se controlar e rejeitou o apelo de Saruman.
Os homens de Théoden tinham caído sob o feitiço de Saruman e ficaram confusos com a rejeição de seu líder. Saruman ficou furioso e, quando sua voz mudou, os homens perceberam o erro de terem sido enganados por seus truques. Gandalf deu a Saruman uma chance de abandonar seus caminhos malignos, mas Saruman não apenas recusou a oferta de Gandalf, como também tentou persuadi-lo a se juntar a ele. Quando Gandalf pediu mais uma vez que ele saísse de Orthanc, Saruman se virou. Gandalf ergueu a mão e ordenou que o cajado de Saruman se quebrasse. O cajado de Saruman quebrou e ele caiu para trás. Nesse momento, Língua de Cobra lançou um objeto contra Gandalf, mas errou, e Pippin o pegou. Gandalf o recuperou, reconhecendo-o imediatamente como um palantír (uma pedra de visão). Gandalf sabia que, embora Saruman estivesse perdido, aquilo era um grande tesouro.
Gandalf pediu a Bárbvore para encher novamente Orthanc com água, para que Saruman nunca pudesse escapar. Bárbvore concordou.
Composição[]
Tolkien escreveu este capítulo, junto com os cinco capítulos finais do Livro III, como um todo (não em sequência), durante seu tempo livre no verão e outono de 1942. O diálogo entre os dois magos foi reescrito em várias versões.[1]
Referências[]
- ↑ Christina Scull e Wayne G. Hammond (2006), The J.R.R. Tolkien Companion and Guide