TrES-4
Exoplaneta | Estrelas com exoplanetas | |
---|---|---|
![]() Representação artística de TrES-4
| ||
Estrela mãe | ||
Estrela | GSC02620-00648 | |
Elementos orbitais | ||
Semieixo maior | 0,05091 UA | |
Período orbital | 3,55 dias | |
Inclinação | 82,86 ± 0,33[1] | |
Características físicas | ||
Massa | 0,919[1] MJ | |
Raio | 1,799[1] RJ | |
Gravidade superficial | 7,04 m/s² | |
Temperatura | 1782[1] K | |
Descoberta | ||
Data da descoberta | 2006 | |
Descobridores | Mandushev et al.[2] | |
Método de detecção | Trânsito |
TrES-4 é um exoplaneta localizado a 1660 anos-luz da Terra, na constelação de Hércules, orbitando a estrela GSC02620-00648.[3]
Características físicas
[editar | editar código-fonte]TrES-4 é 80% maior que Júpiter, sendo um dos maiores planetas conhecidos do universo.[3] Este planeta faz uma translação completa em volta de sua estrela-mãe a cada 3,553 dias. A sua atmosfera é extremamente quente sendo sua temperatura aproximada a 1,5 mil °C. Tem uma densidade de apenas 0,2 gramas por centímetro cúbico (semelhante a uma rolha), e por isso, o planeta foi apelidado de "Planeta-cortiça".[4]
“Provavelmente não existe uma superfície plana no planeta”, afirmou Georgi Mandushev, um dos investigadores do Lowell Obervatory, acrescentando que “afundar-nos-íamos nele”.
Para os cientistas que trabalham neste projecto e para Mandushev, o principal responsável pelo artigo a anunciar a descoberta, publicado no Astrophysical Jornal Letters, há a hipótese de existirem mais planetas na mesma constelação.
Descoberta e nomeação
[editar | editar código-fonte]Foi descoberto pelo Lowell Observatory em conjunto com o California Institute of Technology’s Palomar Observatory e telescópios colocados as Ilhas Canárias, em Espanha. Foi sinalizado pela primeira vez na Primavera de 2006, tendo a descoberta sido confirmada mais tarde por cientistas da Universidade de Harvard e do W.M. Keck Observatory, no Hawai.[4]
O nome deste planeta advém de Trans-Atlantic Exoplanet Survey (TrES), que é o nome do projecto que agrupa os cientistas autores da descoberta, e o número 4 por tratar-se do quarto planeta que o grupo de astrónomos descobre.
Referências
- ↑ a b c d Daemgen, S.; Hormuth, F.; Brandner, W.; Bergfors, C.; Janson, M.; Hippler, S.; Henning, T. (maio de 2009). «Binarity of transit host stars: Implications for planetary parameters». Astronomy & Astrophysics (2): 567–574. ISSN 0004-6361. doi:10.1051/0004-6361/200810988. Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ Mandushev, Georgi; O'Donovan, Francis T.; Charbonneau, David; Torres, Guillermo; Latham, David W.; Bakos, Gáspár Á.; Dunham, Edward W.; Sozzetti, Alessandro; Fernández, José M. (1 de outubro de 2007). «TrES-4: A Transiting Hot Jupiter of Very Low Density». The Astrophysical Journal (em inglês) (2): L195–L198. ISSN 0004-637X. doi:10.1086/522115. Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ a b Daemgen, S.; Hormuth, F.; Brandner, W.; Bergfors, C.; Janson, M.; Hippler, S.; Henning, Th (maio de 2009). «Binarity of Transit Host Stars - Implications on Planetary Parameters». Astronomy & Astrophysics (2): 567–574. ISSN 0004-6361. doi:10.1051/0004-6361/200810988. Consultado em 23 de fevereiro de 2023
- ↑ a b Mandushev, Georgi; O'Donovan, Francis T.; Charbonneau, David; Torres, Guillermo; Latham, David W.; Bakos, Gáspár Á; Dunham, Edward W.; Sozzetti, Alessandro; Fernández, José M. (1 de outubro de 2007). «TrES-4: A Transiting Hot Jupiter of Very Low Density». The Astrophysical Journal (2): L195–L198. ISSN 0004-637X. doi:10.1086/522115. Consultado em 23 de fevereiro de 2023