Tentativa de assassinato de Lee Jae-myung

Tentativa de assassinato de Lee Jae-myung
Lee Jae-myung em 2024
Local	Gadeokdo, Busan, Coreia do Sul
Data	2 de janeiro de 2024 10h27 KST[1]
Tipo de ataque	Tentativa de assassinato,[2] esfaqueamento
Arma(s)	Faca[3]
Feridos	Lee Jae-myung
Suspeito(s)	Suspeito não identificado (sobrenome Kim)

A tentativa de assassinato de Lee Jae-myung ocorreu em 2 de janeiro de 2024, quando o líder do Partido Democrático da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, foi esfaqueado enquanto visitava o canteiro de obras de um aeroporto em Gadeokdo, Busan.^[4] Lee foi hospitalizado na Universidade Nacional de Pusan ​​vinte minutos após o ataque e posteriormente transferido de helicóptero para o Hospital da Universidade Nacional de Seul em estado consciente.^[3][5] O suspeito foi preso no local e declarou que suas intenções eram assassinar Lee.^[2]

A violência política já ocorreu várias vezes antes na Coreia do Sul. Em 2006, a então líder do Grande Partido Nacional, Park Geun-hye, foi atacada com uma faca em um evento.^[6] Em 2015, o Embaixador dos Estados Unidos na Coreia do Sul, Mark W. Lippert, sobreviveu a um ataque de facada enquanto participava de um café da manhã em Seul.^[7] Em 2022, o então líder do Partido Democrata da Coreia, Song Young-gil, foi atacado com um martelo.^[8]

Na eleição presidencial sul-coreana de 2022, Lee perdeu por pouco para Yoon Suk-yeol.^[8][9]

Em 7 de maio de 2022, Lee declarou sua candidatura nas eleições suplementares sul-coreanas de junho de 2022, concorrendo ao assento vago do Distrito B de Incheon Gyeyang na Assembleia Nacional.^[10] Lee ganhou a cadeira nas eleições de 1 de junho de 2022. Posteriormente, foi eleito líder do Partido Democrático da Coreia em 28 de agosto.^[11]

No momento do ataque, Lee estava sendo processado por corrupção, acusações que ele negou e disse terem motivação política.^[12] O ataque ocorreu quase três meses antes das eleições legislativas de 2024.^[3]

Em 2 de janeiro, Lee estava dando uma entrevista coletiva no Novo Aeroporto de Gadeoko.^[13] Às 10h27 KST,^[1] um indivíduo se aproximou de Lee e pediu um autógrafo antes de empalá-lo no lado esquerdo do pescoço.^[6] Os oficiais presentes imediatamente protegeram Lee, e um deles cobriu seu pescoço com um pano. A Agência de Notícias Yonhap informou que Lee estava sangrando, mas permaneceu consciente.^[9] Lee foi levado para uma ambulância às 10h47 e chegou ao centro regional de trauma do Hospital Universitário Nacional de Pusan ​​às 11h16.^[14] Ele foi posteriormente transferido de helicóptero para o Hospital da Universidade Nacional de Seul em estado consciente.^[5][3]

De acordo com o The Chosun Ilbo, Lee sofreu uma "laceração de um centímetro no pescoço" com um pequeno sangramento.^[15] Funcionários da mídia do Hospital Universitário Nacional de Pusan ​​disseram que Lee sofreu danos em sua veia jugular e estava preocupado com sangramento maciço adicional.^[3]

Lee foi submetido a uma cirurgia de emergência no Hospital da Universidade Nacional de Seul no final do dia.^[2][3][16] Autoridades do Partido Democrata disseram que a cirurgia "demorou mais do que o esperado" e as autoridades médicas estavam monitorando de perto seu progresso.^[2]

O evento foi gravado ao vivo com imagens de vídeo do ataque transmitidas em estações de transmissão sul-coreanas.^[16] Uma testemunha disse que mais de uma dúzia de policiais estavam presentes no momento do ataque.^[17]

Referências