Saltar para o conteúdo

Metilfenidato

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Ritalina)
Metilfenidato
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC methyl phenyl(piperidin-2-yl)acetate
Identificadores
Número CAS 113-45-1
PubChem 4158
DrugBank APRD00657
ChemSpider 4015
Código ATC N06BA04
DCB n° 05805
Primeiro nome comercial ou de referência Ritalina
Concerta
Propriedades
Fórmula química C14H19NO2
Massa molar 233.3 g mol-1
Farmacologia
Biodisponibilidade (+) 22 ± 8
(-) 5 ± 3.[2][1]
Via(s) de administração oral, transdérmico, I.V e nasal
Metabolismo hepático
Meia-vida biológica 2–4 horas
Ligação plasmática ± 15 - 16% [1]
Excreção renal
(+) 1,3 ± 0,5%
(-) 0,6 ± 0,3%[1]
Classificação legal

Lista de substâncias sujeitas a controle especial - Lista A3 (BR)



Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Metilfenidato (nomes comerciais: Ritalina, Concerta, entre outros) é um fármaco estimulante do sistema nervoso central (SNC), estruturalmente relacionado com as anfetaminas, das classes feniletilaminas e piperidinas,[1][3] usado no tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonia idiopática do sistema nervoso central.[3][4] Para o tratamento de TDAH, a eficácia do metilfenidato é comparável à da atomoxetina,[5][6][7][8] mas ligeiramente inferior a das anfetaminas.[9][10][11][12]

Os efeitos colaterais mais comuns do metilfenidato são insônia, redução de apetite, ansiedade e perda de peso. Os efeitos colaterais mais graves podem incluir episódios psicóticos, reações alérgicas, ereções prolongadas, abuso de substâncias e problemas cardíacos.[3]

Presume-se que os efeitos farmacoterapêuticos do metilfenidato ocorra pela inibição de recaptação de noradrenalina e dopamina nas vias sinápticas dos neurônios.[13][14]

O metilfenidato só pode ser usado sob supervisão médica especializada. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo da dopamina e da norepinefrina.

O metilfenidato é amplamente utilizado no tratamento de TDAH e narcolepsia.[15]

Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

[editar | editar código-fonte]

O metilfenidato é utilizado no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).[16] Quando combinado com terapia cognitivo-comportamental, o metilfenidato parece aprimorar os benefícios do tratamento, conferindo-lhe melhores resultados.[17][18] A dosagem varia de acordo com os efeitos desejados, com a maioria das diretrizes médicas recomendando que o tratamento inicial comece com uma dose baixa do fármaco.[19]

Os benefícios de curto prazo e a relação custo-benefício do metilfenidato são bem estabelecidos na literatura.[20][21] Ao longo de vários anos, diversas revisões de literatura estabeleceram a segurança e eficácia dos fármacos estimulantes no tratamento de pessoas com TDAH.[22][23][24] No entanto, até novembro de 2015, as melhorias nos sintomas de TDAH e na qualidade de vida de pessoas com TDAH tratadas com metilfenidato ainda é incerta.[25] Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), não acrescentou o metilfenidato à Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, pois as evidências dos benefícios comparadas aos danos ainda são imprecisas no tratamento de pessoas com TDAH.[26]

Em aproximadamente 70% das pessoas que usam metilfenidato, foram observadas melhorias nos sintomas de TDAH.[27][28] Geralmente, crianças com TDAH que usam medicamentos estimulantes têm melhores relacionamentos com colegas e familiares,[29][27] melhor desempenho na escola, são menos distraídas e impulsivas e possuem maior capacidade de concentração .[29][27] Pessoas com TDAH têm um risco aumentado de transtornos por uso de substâncias sem tratamento, e medicamentos estimulantes parecem reduzir esse risco.[30][31]

Alguns estudos sugerem que, como o diagnóstico de TDAH está aumentando significativamente em todo o mundo, o uso da droga pode causar mais danos do que benefícios em pessoas que usam o metilfenidato como droga recreativa, sobretudo, por seus efeitos nootrópicos.[32] Isso também é aplicável a pessoas que podem estar enfrentando problemas diferentes e foram diagnosticadas erroneamente com TDAH.[32] As pessoas inseridas nessa categoria são mais propensas aos efeitos colaterais negativos do fármaco, que pioram sua condição e tornam mais difícil um diagnóstico que possibilite a aplicação de cuidados adequados, pois os profissionais ao seu redor podem acreditar que os medicamentos são suficientes e eficazes para o tratamento de suas condições.[32] O uso do metilfenidato não está aprovado para crianças com menos de seis anos de idade.[33][34] O metilfenidato de liberação imediata pode ser combinado com suas formas de ação mais prolongada, para obter melhor controle dos sintomas por um período de tempo mais prolongado.[35][36]

A narcolepsia, uma perturbação do sono crônica, é tratada principalmente por estimulantes. O metilfenidato é considerado eficaz no aumento da vigília e desempenho cognitivo.[37] Em testes padronizados, o metilfenidato resulta em menor sonolência diurna em testes de latências múltiplas do sono (MSLT) que investigaram o potencial do fármaco para o tratamento de sonolência diurna excessiva. Apesar disso, a melhoria no desempenho geral ainda não é um tema bem estabelecido na literatura médica.[38]

Mecanismo de ação

[editar | editar código-fonte]

O metilfenidato é um estimulante leve do sistema nervoso central, e o principal mecanismo pelo qual exerce a sua função é através da inibição da recaptação da dopamina e, em menor escala, a noradrenalina, através do antagonismo ("bloqueio") dos transportadores de dopamina (DAT) e de noradrenalina (NET), respectivamente. Esses efeitos, conforme acredita-se, servem de modo a compensar os níveis naturalmente reduzidos destes neurotransmissores nos terminais pré-sinápticos e/ou as deficiências estruturais (tamanho e forma) de determinadas regiões do encéfalo.[39]

Em termos práticos, a inibição da recaptação (a curto prazo) significa que ambas - sendo a dopamina a mais relevantemente afetada - permaneçam na fenda sináptica, em vez do típico regresso ao terminal pré sináptico após a neurotransmissão (através dos transportadores), permitindo assim uma maior concentração dessas monoaminas, e consequentemente, uma maior ativação nos seus principais receptores excitatórios.[39]

Ao contrário do grupo das anfetaminas, como é o caso da lisdexanfetamina, o metilfenidato não apresenta ação directa como um agente liberador de monoaminas, e tampouco atua como um agonista (isto é, não causa a ativação direta dos receptores de dopamina e das demais monoaminas).

Também foram confirmados, em exames de neuroimagem com duração de vários anos, efeitos positivos de longo prazo dos estimulantes (como o metilfenidato e a dextroanfetamina) em algumas regiões do cérebro envolvidas diretamente na fisiopatologia do TDAH, em particular no córtex cingulado anterior, núcleo caudado e núcleos da base.[40][41][42][43]

Existe também evidência de que a inibição do transportador de noradrenalina (NET) no cortéx pré-frontal, responsável pela concentração, auto controlo, e funções executivas em geral, seja mais importante do que em tempos se pensou. Estudos indicam que a recaptação da dopamina nesta zona - bem como em outras - é feita não apenas pelo transportador de dopamina (DAT), mas também de modo significativo pelo NET, já que a expressão do DAT é consideravelmente mais baixa nesta área do cérebro.[44][45] O medicamento atomoxetina, que funciona como um inibidor da recaptação da noradrenalina (e não de dopamina), bloqueia o efeito do NET, aumentando os níveis de dopamina no cortéx pré-frontal.[46]

Efeitos adversos

[editar | editar código-fonte]

O uso do metilfenidato, tal como qualquer medicamento, pode causar efeitos secundários. Alguns deles são:[47][15]

Esses são apenas alguns exemplos, e existem mais efeitos secundários possíveis, mas para se dar início a um tratamento com metilfenidato, terá sempre de haver o devido acompanhamento médico e verificação do historial do paciente, eliminando assim muitos dos possíveis efeitos secundários que poderiam ocorrer.

Contraindicações

[editar | editar código-fonte]

O uso está contra-indicado em pacientes com arritmias cardíacas, síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas.[47] A prescrição nesses casos deve ser feita por um médico qualificado e que irá avaliar se os benefícios superam os potenciais riscos.[47][48]

É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, embora nunca tenha sido relatado efeito deletério no feto.[47]

Caixas de metilfenidato em forma de comprimidos de liberação imediata de 10 mg, vendidas no Brasil (dos laboratórios EMS e Eurofarma, em formulações genéricas, e da Novartis, o medicamento de referêcia).[49]

O metilfenidato pode inibir o metabolismo dos anticoagulantes da vitamina K, bem como de certos anticonvulsivantes e antidepressivos (especialmente antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina). A administração simultânea destes fármacos requer ajustes de dose, e é recomendado o monitoramento periódico das concentrações plasmáticas do fármaco.[50] Existem vários relatos de casos de síndrome da serotonina induzida por metilfenidato admininistrado concomitante a antidepressivos.[51][52][53][54]

O uso concomitante com tranilcipromina e outros inibidores da monoamina oxidase é normalmente seguro, quando acompanhado por um profissional médico com experiência e de maneira prudente.[55][56][57][58]

Quando o metilfenidato é usado com bebidas alcoólicas (etanol), o metabólito etilfenidato é formado por transesterificação hepática,[59][60] de forma similar à transformação hepática de cocaetileno em pessoas que consomem cocaína e etanol simultaneamente. Em doses terapêuticas, a potência reduzida do etilfenidato não contribui para o perfil farmacológico do metilfenidato e, mesmo em casos de sobredosagem, as concentrações de etilfenidato são insignificantes.[61][60]

A combinação de metilfenidato com bebidas alcoólicas também aumenta as concentrações de desmetilfenidato (D-metilfenidato) no plasma sanguíneo em até 40%.[62] A transformação dos coprimidos de liberação imediata em pó ou pedaços potencializam os efeitos da droga, enquanto diminuem sua meia-vida biológica. Por isso, não é recomendado transformar os comprimidos em pó ou quebrá-los em pedaços menores, já que isso provoca uma aceleração da liberação da droga, aumentando seu potencial de abuso, especialmente elevado nessa forma farmacêutica (liberação imediata).[63]

Casos de hepatotoxicidade por metilfenidato são extremamente raros, mas evidências limitadas sugerem que sua ingestão de agonistas beta-adrenérgicos pode elevar o risco de toxicidade hepática.[64]

O primeiro estudo clínico de que se tem registro, avaliando a eficácia de um estimulante para o tratamento da síndrome de hiperatividade, data do ano de 1937. Charles Bradley dirigiu, então um estudo em que se administrava anfetamina (benzedrina) a um grupo de crianças hiperativas.[65] As conclusões do relatório foram entusiasmantes: tinham sido observados progressos significativos.[66]

Anos mais tarde, em 1944, sintetizou-se pela primeira vez o metilfenidato. Durante a Segunda Guerra Mundial, experimentaram-se inumeros variantes químicos da anfetamina, em busca de moléculas análogas, mas com efeitos colaterais menos severos.

Em 1954,[67] o novo composto foi patenteado. A ação do metilfenidato sobre o organismo humano revelou, comparado às classes farmacêuticas conhecidas até o momento, surtir menos efeitos colaterais neurovegetativos (sobretudo, vasoconstritores e broncodilatadores). Reações adversas como a redução do apetite e a insônia mostraram-se menos frequentes e mais bem toleradas.

A companhia farmacêutica Ciba-Geigy (precursora da Novartis) lançou o produto no mercado em 1955, com o nome de Ritalina. Foi utilizado em uma série de indicações. Não tardaram a chegar as primeiras informações sobre sua função nos tratamentos de narcolepsia.[68] O Physician's Desk Reference de 1957 afirmava "que estava indicado em casos de fadiga crônica e estados de letargia e depressivos, incluindo aqueles associados com agentes tranquilizantes e outras drogas, conduta senil perturbada, psiconeuroses e psicoses associadas com depressão."[69]

Controvérsia

[editar | editar código-fonte]

No começo dos anos 1960, a droga começou a ser utilizada no tratamento do TDAH.[carece de fontes?]

Em março de 2000, seria instaurado o primeiro processo judicial contra a Novartis, empresa fabricante do medicamento, e contra a Associação Americana de Psiquiatria - ambas acusados de orquestrarem uma conspiração midiática acerca do TDAH, a fim de elevar as vendas de Ritalina.[70]

As grandes questões levantadas eram:

  • O que é o TDAH? Para cujo tratamento se prescrevia o metilfenidato?
  • O TDAH é uma doença legítima, ou seria uma perturbação "montada" no intuito de vender um medicamento como sua suposta cura?
  • Por que teria aumentado tanto o número de diagnósticos de TDAH nos últimos anos? Estaria havendo menos tolerância em relação às crianças consideradas "agitadas" ou "desobedientes"?

Apesar de toda a controvérsia produzida, ao final verifica-se um consenso na comunidade científica, acadêmica e médica, bem como entre terapeutas e profissionais de educação, de que o TDAH é um transtorno real e que acomete não apenas crianças, mas também adultos - e o alarmismo da parte de alguns setores da sociedade a respeito desta condição apenas colabora com a perpetuação do estigma a que são submetidos os indivíduos que dela sofrem, dificultando que busquem e recebam tratamento apropriado.[71][72]

Argumenta-se que o TDAH seja, na realidade, a mais estudada e elucidada dentre todas as condições psiquiátricas, em particular a acometer crianças.[71][73][74]

Referências

  1. a b c d Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
  2. Administrado como racemato
  3. a b c «Methylphenidate Hydrochloride Monograph for Professionals». Drugs.com (em inglês). AHFS. Consultado em 19 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 19 de dezembro de 2018 
  4. Preedy, Victor R. (2016). Neuropathology of Drug Addictions and Substance Misuse Volume 3: General Processes and Mechanisms, Prescription Medications, Caffeine and Areca, Polydrug Misuse, Emerging Addictions and Non-Drug Addictions. Academic Press (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9780128006771 
  5. Bushe C, Day K, Reed V, Karlsdotter K, Berggren L, Pitcher A, Televantou F, Haynes V (maio de 2016). «A network meta-analysis of atomoxetine and osmotic release oral system methylphenidate in the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder in adult patients». Journal of Psychopharmacology. 30 (5): 444–458. PMID 27005307. doi:10.1177/0269881116636105 
  6. Hazell PL, Kohn MR, Dickson R, Walton RJ, Granger RE, Wyk GW (novembro de 2011). «Core ADHD symptom improvement with atomoxetine versus methylphenidate: a direct comparison meta-analysis». Journal of Attention Disorders. 15 (8): 674–683. PMID 20837981. doi:10.1177/1087054710379737 
  7. Hanwella R, Senanayake M, de Silva V (novembro de 2011). «Comparative efficacy and acceptability of methylphenidate and atomoxetine in treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents: a meta-analysis». BMC Psychiatry. 11 (1). 176 páginas. PMC 3229459Acessível livremente. PMID 22074258. doi:10.1186/1471-244X-11-176Acessível livremente 
  8. Rezaei G, Hosseini SA, Akbari Sari A, Olyaeemanesh A, Lotfi MH, Yassini M, Bidaki R, Nouri B (10 de fevereiro de 2016). «Comparative efficacy of methylphenidate and atomoxetine in the treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents: A systematic review and meta-analysis». Medical Journal of the Islamic Republic of Iran. 30. 325 páginas. PMC 4898838Acessível livremente. PMID 27390695 
  9. Stuhec M, Lukić P, Locatelli I (fevereiro de 2019). «Efficacy, Acceptability, and Tolerability of Lisdexamfetamine, Mixed Amphetamine Salts, Methylphenidate, and Modafinil in the Treatment of Attention-Deficit Hyperactivity Disorder in Adults: A Systematic Review and Meta-analysis». The Annals of Pharmacotherapy. 53 (2): 121–133. PMID 30117329. doi:10.1177/1060028018795703 
  10. Faraone SV, Pliszka SR, Olvera RL, Skolnik R, Biederman J (junho de 2001). «Efficacy of Adderall and methylphenidate in attention deficit hyperactivity disorder: a reanalysis using drug-placebo and drug-drug response curve methodology». Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology. 11 (2): 171–180. PMID 11436957. doi:10.1089/104454601750284081. ProQuest 204600452 
  11. Faraone SV, Biederman J, Roe C (outubro de 2002). «Comparative efficacy of Adderall and methylphenidate in attention-deficit/hyperactivity disorder: a meta-analysis». Journal of Clinical Psychopharmacology. 22 (5): 468–473. PMID 12352269. doi:10.1097/00004714-200210000-00005 
  12. Faraone SV, Buitelaar J (abril de 2010). «Comparing the efficacy of stimulants for ADHD in children and adolescents using meta-analysis». European Child & Adolescent Psychiatry. 19 (4): 353–364. PMID 19763664. doi:10.1007/s00787-009-0054-3 
  13. Arnsten AF, Li BM (2005). «Neurobiology of Executive Functions: Catecholamine Influences on Prefrontal Cortical Functions». Biological Psychiatry. 57: 1377–84. PMID 15950011. doi:10.1016/j.biopsych.2004.08.019 
  14. Stahl, Stephen M. (11 de abril de 2013). Stahl's Essential Psychopharmacology: Neuroscientific Basis and Practical Applications. Cambridge University Press 4th ed. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1107686465 
  15. a b «Methylphenidate». www.drugbank.ca. Consultado em 30 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2019 
  16. Fone KC, Nutt DJ (2005). «Stimulants: use and abuse in the treatment of ADD». Current Opinion in Pharmacology. 5 (1): 87–93. PMID 15661631. doi:10.1016/j.coph.2004.10.001 
  17. Capp PK, Pearl PL, Conlon C (2005). «Methylphenidate HCl: therapy for attention deficit hyperactivity disorder». Expert Rev Neurother. 5 (3): 325–31. PMID 15938665. doi:10.1586/14737175.5.3.325 
  18. Greenfield B, Hechman L (2005). «Treatment of attention deficit hyperactivity disorder in adults». Expert Rev Neurother. 5 (1): 107–21. PMID 15853481. doi:10.1586/14737175.5.1.107 
  19. Huss, Michael; Duhan, Praveen; Gandhi, Preetam; Chen, Chien-Wei; Spannhuth, Carsten; Kumar, Vinod (2 de junho de 2021). «Methylphenidate dose optimization for ADHD treatment: review of safety, efficacy, and clinical necessity». Neuropsychiatric Disease and Treatment. 13: 1741–1751. PMC 5505611Acessível livremente. PMID 28740389. doi:10.2147/NDT.S130444 
  20. Gilmore A, Milne R (2001). «Methylphenidate in children with hyperactivity: review and cost-utility analysis». Pharmacoepidemiol Drug Saf. 10 (2): 85–94. PMID 11499858. doi:10.1002/pds.564 
  21. Mott TF, Leach L, Johnson L (2004). «Clinical inquiries. Is methylphenidate useful for treating adolescents with ADHD?». The Journal of Family Practice. 53 (8): 659–61. PMID 15298843. Consultado em 30 de abril de 2009. Cópia arquivada em 13 de julho de 2011 
  22. Millichap, JG, ed. (2010). «Chapter 3: Medications for ADHD». Attention Deficit Hyperactivity Disorder Handbook: A Physician's Guide to ADHD 2nd ed. New York: Springer. pp. 111–113. ISBN 9781441913968 
  23. Huang YS, Tsai MH (julho de 2011). «Long-term outcomes with medications for attention-deficit hyperactivity disorder: current status of knowledge». CNS Drugs. 25 (7): 539–554. PMID 21699268. doi:10.2165/11589380-000000000-00000 
  24. Millichap, JG, ed. (2010). «Chapter 3: Medications for ADHD». Attention Deficit Hyperactivity Disorder Handbook: A Physician's Guide to ADHD 2nd ed. New York: Springer. pp. 121–123. ISBN 9781441913968 
  25. Storebø OJ, Ramstad E, Krogh HB, Nilausen TD, Skoog M, Holmskov M, Rosendal S, Groth C, Magnusson FL, Moreira-Maia CR, Gillies D, Buch Rasmussen K, Gauci D, Zwi M, Kirubakaran R, Forsbøl B, Simonsen E, Gluud C (novembro de 2015). «Methylphenidate for children and adolescents with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD)» (PDF). Cochrane Database Syst Rev. 11 (11): CD009885. PMID 26599576. doi:10.1002/14651858.CD009885.pub2. the low quality of the underpinning evidence means that we cannot be certain of the magnitude of the effects. 
  26. «eEML - Electronic Essential Medicines List». list.essentialmeds.org. Consultado em 26 de março de 2020 
  27. a b c «Stimulants for Attention Deficit Hyperactivity Disorder». WebMD. Healthwise. 12 de abril de 2010. Consultado em 12 de novembro de 2013. Arquivado do original em 13 de novembro de 2013 
  28. Greenhill LL, Pliszka S, Dulcan MK, Bernet W, Arnold V, Beitchman J, Benson RS, Bukstein O, Kinlan J, McClellan J, Rue D, Shaw JA, Stock S (fevereiro de 2002). «Practice parameter for the use of stimulant medications in the treatment of children, adolescents, and adults». J. Am. Acad. Child Adolesc. Psychiatry. 41 (2 Suppl): 26S–49S. PMID 11833633. doi:10.1097/00004583-200202001-00003 
  29. a b Millichap, JG, ed. (2010). «Chapter 3: Medications for ADHD». Attention Deficit Hyperactivity Disorder Handbook: A Physician's Guide to ADHD 2nd ed. New York: Springer. pp. 111–113. ISBN 9781441913968 
  30. Faraone SV, Wilens TE (2007). «Effect of stimulant medications for attention-deficit/hyperactivity disorder on later substance use and the potential for stimulant misuse, abuse, and diversion». J Clin Psychiatry. 68 Suppl 11 (11): 15–22. PMID 18307377. doi:10.4088/jcp.1107e28 
  31. Wilens TE, Faraone SV, Biederman J, Gunawardene S (2003). «Does Stimulant Therapy of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder Beget Later Substance Abuse? A Meta-analytic Review of the Literature». Pediatrics. 111 (1): 179–85. CiteSeerX 10.1.1.507.874Acessível livremente. PMID 12509574. doi:10.1542/peds.111.1.179 
  32. a b c Abelman DD (outubro de 2017). «Mitigating risks of students use of study drugs through understanding motivations for use and applying harm reduction theory: a literature review». Harm Reduction Journal. 14 (1). 68 páginas. PMC 5639593Acessível livremente. PMID 28985738. doi:10.1186/s12954-017-0194-6 
  33. Vitiello B (outubro de 2001). «Psychopharmacology for young children: clinical needs and research opportunities». Pediatrics. 108 (4): 983–9. PMID 11581454. doi:10.1542/peds.108.4.983 
  34. Hermens DF, Rowe DL, Gordon E, Williams LM (2006). «Integrative neuroscience approach to predict ADHD stimulant response». Expert Review of Neurotherapeutics. 6 (5): 753–63. PMID 16734523. doi:10.1586/14737175.6.5.753 
  35. Management (1 de novembro de 2011). «ADHD: Clinical Practice Guideline for the Diagnosis, Evaluation, and Treatment of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Children and Adolescents». Pediatrics. 128 (5): 1007–1022. ISSN 0031-4005. PMC 4500647Acessível livremente. PMID 22003063. doi:10.1542/peds.2011-2654 
  36. Neinstein, Lawrence (2009). Handbook of adolescent health care. Philadelphia: Wolters Kluwer Health/Lippincott Williams & Wilkins. ISBN 978-0-7817-9020-8. OCLC 226304727 :722
  37. Fry JM (fevereiro de 1998). «Treatment modalities for narcolepsy». Neurology. 50 (2 Suppl 1): S43-8. PMID 9484423. doi:10.1212/WNL.50.2_Suppl_1.S43 
  38. Mitler MM (dezembro de 1994). «Evaluation of treatment with stimulants in narcolepsy». Sleep. 17 (8 Suppl): S103-6. PMID 7701190. doi:10.1093/sleep/17.suppl_8.S103Acessível livremente 
  39. a b «Methylphenidate». www.drugbank.ca. Consultado em 29 de agosto de 2019 
  40. Hart, Heledd; Radua, Joaquim; Nakao, Tomohiro; Mataix-Cols, David; Rubia, Katya (fevereiro de 2013). «Meta-analysis of functional magnetic resonance imaging studies of inhibition and attention in attention-deficit/hyperactivity disorder: exploring task-specific, stimulant medication, and age effects». JAMA psychiatry. 70 (2): 185–198. ISSN 2168-6238. PMID 23247506. doi:10.1001/jamapsychiatry.2013.277 
  41. Spencer, Thomas J.; Brown, Ariel; Seidman, Larry J.; Valera, Eve M.; Makris, Nikos; Lomedico, Alexandra; Faraone, Stephen V.; Biederman, Joseph (setembro de 2013). «Effect of Psychostimulants on Brain Structure and Function in ADHD: A Qualitative Literature Review of MRI-Based Neuroimaging Studies». The Journal of clinical psychiatry. 74 (9): 902–917. ISSN 0160-6689. PMC 3801446Acessível livremente. PMID 24107764. doi:10.4088/JCP.12r08287 
  42. Frodl, T.; Skokauskas, N. (2012). «Meta-analysis of structural MRI studies in children and adults with attention deficit hyperactivity disorder indicates treatment effects». Acta Psychiatrica Scandinavica (em inglês). 125 (2): 114–126. ISSN 1600-0447. PMID 22118249. doi:10.1111/j.1600-0447.2011.01786.x 
  43. Schweren, Lizanne J. S.; de Zeeuw, Patrick; Durston, Sarah (1 de outubro de 2013). «MR imaging of the effects of methylphenidate on brain structure and function in Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder». European Neuropsychopharmacology. 23 (10): 1151–1164. ISSN 0924-977X. doi:10.1016/j.euroneuro.2012.10.014 
  44. Morón, Jose A.; Brockington, Alicia; Wise, Roy A.; Rocha, Beatriz A.; Hope, Bruce T. (15 de janeiro de 2002). «Dopamine uptake through the norepinephrine transporter in brain regions with low levels of the dopamine transporter: evidence from knock-out mouse lines». The Journal of Neuroscience: The Official Journal of the Society for Neuroscience. 22 (2): 389–395. ISSN 1529-2401. PMID 11784783 
  45. Käenmäki, Mikko; Tammimäki, Anne; Myöhänen, Timo; Pakarinen, Kaisa; Amberg, Carolina; Karayiorgou, Maria; Gogos, Joseph A.; Männistö, Pekka T. (2010). «Quantitative role of COMT in dopamine clearance in the prefrontal cortex of freely moving mice: Quantitative role of COMT in the prefrontal cortex». Journal of Neurochemistry (em inglês). 114 (6): 1745–1755. doi:10.1111/j.1471-4159.2010.06889.x 
  46. Koda, Ken; Ago, Yukio; Cong, Yana; Kita, Yuki; Takuma, Kazuhiro; Matsuda, Toshio (2010). «Effects of acute and chronic administration of atomoxetine and methylphenidate on extracellular levels of noradrenaline, dopamine and serotonin in the prefrontal cortex and striatum of mice». Journal of Neurochemistry (em inglês). 114 (1): 259–270. ISSN 1471-4159. doi:10.1111/j.1471-4159.2010.06750.x 
  47. a b c d «Ritalina - cloridrato de metilfenidato» (pdf). ANVISA. 2012. Consultado em 27 de setembro de 2019 
  48. Varella, Dr Drauzio (2 de setembro de 2014). «Ritalina para TDAH precisa ser prescrita com muito critério». Drauzio Varella. Consultado em 27 de setembro de 2019 
  49. Minas, Estado de; Minas, Estado de (2 de outubro de 2018). «Especialista fala sobre a falta de Ritalina no Brasil». Estado de Minas. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  50. «Concerta product monograph» (PDF). Janssen Pharmaceuticals. Consultado em 4 de dezembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 28 de janeiro de 2017 
  51. Ishii M, Tatsuzawa Y, Yoshino A, Nomura S (abril de 2008). «Serotonin syndrome induced by augmentation of SSRI with methylphenidate». Psychiatry and Clinical Neurosciences. 62 (2). 246 páginas. PMID 18412855. doi:10.1111/j.1440-1819.2008.01767.x 
  52. Türkoğlu S (2015). «Serotonin syndrome with sertraline and methylphenidate in an adolescent». Clinical Neuropharmacology. 38 (2): 65–6. PMID 25768857. doi:10.1097/WNF.0000000000000075 
  53. Park YM, Jung YK (maio de 2010). «Manic switch and serotonin syndrome induced by augmentation of paroxetine with methylphenidate in a patient with major depression». Progress in Neuro-Psychopharmacology & Biological Psychiatry. 34 (4): 719–20. PMID 20298736. doi:10.1016/j.pnpbp.2010.03.016 
  54. Bodner RA, Lynch T, Lewis L, Kahn D (fevereiro de 1995). «Serotonin syndrome». Neurology. 45 (2): 219–23. PMID 7854515. doi:10.1212/wnl.45.2.219 
  55. Feinberg, S. Shalom (novembro de 2004). «Combining stimulants with monoamine oxidase inhibitors: a review of uses and one possible additional indication». The Journal of Clinical Psychiatry. 65 (11): 1520–1524. ISSN 0160-6689. PMID 15554766 
  56. Israel, Joshua A. (10 de dezembro de 2015). «Combining Stimulants and Monoamine Oxidase Inhibitors: A Reexamination of the Literature and a Report of a New Treatment Combination». The Primary Care Companion for CNS Disorders. 17 (6). ISSN 2155-7772. PMC 4805402Acessível livremente. PMID 27057401. doi:10.4088/PCC.15br01836 
  57. Shelton Clauson, Angela; Elliott, Ellie S.; Watson, Brian D.; Treacy, Journey (março de 2004). «Coadministration of phenelzine and methylphenidate for treatment-resistant depression». The Annals of Pharmacotherapy. 38 (3). 508 páginas. ISSN 1060-0280. PMID 14970373. doi:10.1345/aph.1D115 
  58. Thomas, Samantha J.; Shin, Mirae; McInnis, Melvin G.; Bostwick, Jolene R. (abril de 2015). «Combination therapy with monoamine oxidase inhibitors and other antidepressants or stimulants: strategies for the management of treatment-resistant depression». Pharmacotherapy. 35 (4): 433–449. ISSN 1875-9114. PMID 25884531. doi:10.1002/phar.1576 
  59. Patrick KS, González MA, Straughn AB, Markowitz JS (2005). «New methylphenidate formulations for the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder». Expert Opinion on Drug Delivery. 2 (1): 121–43. PMID 16296740. doi:10.1517/17425247.2.1.121 
  60. a b Markowitz JS, DeVane CL, Boulton DW, Nahas Z, Risch SC, Diamond F, Patrick KS (2000). «Ethylphenidate formation in human subjects after the administration of a single dose of methylphenidate and ethanol». Drug Metabolism and Disposition. 28 (6): 620–4. PMID 10820132 
  61. Markowitz JS, Logan BK, Diamond F, Patrick KS (1999). «Detection of the novel metabolite ethylphenidate after methylphenidate overdose with alcohol coingestion». Journal of Clinical Psychopharmacology. 19 (4): 362–6. PMID 10440465. doi:10.1097/00004714-199908000-00013 
  62. Patrick KS, Straughn AB, Minhinnett RR, Yeatts SD, Herrin AE, DeVane CL, Malcolm R, Janis GC, Markowitz JS (março de 2007). «Influence of ethanol and gender on methylphenidate pharmacokinetics and pharmacodynamics.». Clinical Pharmacology and Therapeutics. 81 (3): 346–53. PMC 3188424Acessível livremente. PMID 17339864. doi:10.1038/sj.clpt.6100082 
  63. Bright, George M. (7 de maio de 2008). «Abuse of Medications Employed for the Treatment of ADHD: Results From a Large-Scale Community Survey». The Medscape Journal of Medicine. 111 páginas. PMC 2438483Acessível livremente. PMID 18596945. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  64. Roberts SM, DeMott RP, James RC (1997). «Adrenergic modulation of hepatotoxicity». Drug Metab. Rev. 29 (1–2): 329–53. PMID 9187524. doi:10.3109/03602539709037587 
  65. Ver Charles Bradley, M.D., 1902–1979 Am J Psychiatry 155:968, julho de 1998.
  66. Bradley C: "Behavior of children receiving Benzedrine". Am J Psychiatry. Nov 1937;94:577-85. Resumo (em inglês)
  67. Morton WA, Stockton, G. "Methylphenidate abuse and psychiatric side effects." Prim Care Companion J Clin Psychiatry. 2000 oct;2(5):159-64. PMID 15014637 Texto completo (PDF) Arquivado em 14 de novembro de 2006, no Wayback Machine.
  68. Daly DD, Yoss RE. "The treatment of narcolepsy with methylphenylpiperidylacetate: a preliminary report." Mayo Clinic Proc 1956;31:620-26.
  69. "Ritalin (methylphenidate)", em Physician´s Desk Reference, 11.a ed., Oradell, NJ; Medical Economics; 1956: 441-42.
  70. «Backlash - Adhd Lawsuits | PBS - Medicating Kids | FRONTLINE PBS». www.pbs.org. Consultado em 29 de setembro de 2019 
  71. a b ago 13, Publicado por ABDA |; Artigos, 2019 |; educadores |, Dicas para (13 de agosto de 2019). «TDAH: quando a ignorância faz vítimas inocentes.». Associação Brasileira do Déficit de Atenção. Consultado em 29 de setembro de 2019 
  72. ago 9, Publicado por ABDA |; Textos |, 2010 | (10 de agosto de 2010). «TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?». Associação Brasileira do Déficit de Atenção. Consultado em 29 de setembro de 2019 
  73. Cortese, Samuele; Castellanos, F. Xavier (1 de janeiro de 2015). Zigmond, Michael J.; Rowland, Lewis P.; Coyle, Joseph T., eds. «Chapter 4 - Attention Deficit/Hyperactivity Disorder». San Diego: Academic Press: 42–58. ISBN 9780123982704 
  74. Lock, THOMAS M.; Worley, KIM A.; Wolraich, MARK L. (1 de janeiro de 2008). Wolraich, MARK L.; Drotar, DENNIS D.; Dworkin, PAUL H.; Perrin, ELLEN C., eds. «CHAPTER 16 - Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder». Philadelphia: Mosby: 579–601. ISBN 9780323040259 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]