Rebelião de Avilez
Rebelião de Avilez | |||
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Dom Pedro (à direita) ordena ao oficial português Jorge de Avilez de Souza Tavares (à esquerda) que retorne a Portugal após sua rebelião fracassada. | |||
Data | 11 de janeiro de 1822 a 15 de fevereiro de 1822 | ||
Local | Província do Rio de Janeiro | ||
Desfecho | Vitória do príncipe Pedro | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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A Rebelião de Avilez foi uma pequena revolta entre as tropas do tenente-general português Jorge Avilez e as tropas brasileiras como reação ao Dia do Fico.
Antes do início da batalha Dom Pedro reuniu um exército composto de tropas voluntárias alem das comandadas por Joaquim Xavier Curado e da Guarda Real de Polícia para defender a causa brasileira. Como consequência o general Avilez tentou sequestrar o príncipe regente que estava no teatro, porem o coronel José Maria da Costa contou o plano no saguão do teatro ao tenente coronel Joaquim José de Lima e Silva que após uma breve briga com o coronel ele avisou o príncipe que fugiu. Depois de uma rápida tentativa de tomada do Morro do Castelo o general se retirou para a Ponta da Armação, e tentou um ataque a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, por isso as forças brasileiras bloquearam o acampamento por mar e ocuparam o campo dos Barretos, enquanto a Fortaleza repelia o ataque, cercando às tropas do general que se rendeu em troca de uma saída segura da cidade.[1][2]
O ataque a Fortaleza de Santa Crus da Barra teve como objetivo a tomada do controle do porto da cidade, porem o que derrotou os portugueses foi que o regimento de milícia de São Gonzalo estava passando na região rumo a capital, assim ele reforçou a guarnição, expulsou os portugueses e fechou a ponte levadiça.[2]
As Forças
[editar | editar código-fonte]Os brasileiros teriam no Campo de Santa'Anna, algo em torno de 3 mil homens de Infantaria, um esquadrão de Cavalaria e 6 canhões.[3] Do lado português, variam também os cálculos [...] Assim, a aproximação de 1,7 mil soldados do lado português parece ser a mais correta.[4]
Referências
- ↑ «Guerra da Independência - O Exército». Exército Brasileiro. Consultado em 2 de julho de 2022
- ↑ a b OLIVEIRA LIMA, Manuel (1922). «O Movimento de Independência» (PDF). Consultado em 11 de agosto de 2021 [ligação inativa]
- ↑ NETO, Hélio Franchini (2019). Independência e morte: política e guerra na emancipação do Brasil (1821-1823). Rio de Janeiro: Topbooks. p. 150. ISBN 978-85-7475-286-0
- ↑ NETO, Hélio Franchini (2019). Independência e morte: política e guerra na emancipação do Brasil (1821-1823). Rio de Janeiro: Topbooks. p. 150. ISBN 978-85-7475-286-0
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- F. S. de Lacerda Machado, «O Tenente-general Conde de Avilez (1785-1845)», 2 vols., Gaia, 1931.