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Raymond Devos

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Raymond Devos
Raymond Devos
Nascimento 9 de novembro de 1922
Mouscron  Bélgica
Morte 15 de junho de 2006 (83 anos)
Saint-Rémy-lès-Chevreuse  França
Ocupação Humorista, Actor
Página oficial

Raymond Devos (9 de novembro de 1922 em Mouscron, Bélgica - 15 de junho de 2006 (83 anos) em Saint-Rémy-lès-Chevreuse, França) é um Humorista e Actor, célebre pelo jogo de palavras, o paradoxo, o absurdo e a zombaria das suas actuações públicas.

Filho de Louis Devos, industrial têxtil, e Agnès, nasce e vive no Château des Tourelles com mais seis irmãos. Na escola descobre o dão para contar histórias e cativas o auditório, mas termina a sua educação aos 13 anos com os problemas financeiros da família. A família tinha deixado a Bélgica e o castelo em 1924 altura em que se instalam em Tourcoing na França.

O resto da sua vida será um eterno estudante da língua francesa e da cultura. Em relação à música com um pai que toca piano, a mãe violino e o tio clarinete toca mais de sete instrumentos. Durante a Segunda Guerra Mundial é feito prisioneiro e com os seus rudimentos de alemão tenta, diz: (em francês: à ses compagnons "d’infortune" grâce aux instruments "de fortune" ) - junto dos companheiros de infortúnio e graças os instrumentos de acaso (fortuna) - enriquece-se de uma nova experiência, a mímica, que aperfeiçoara na escola de Étienne Decroux, onde encontra Marcel Marceau.Segue cursos de teatro de Tania Balachova e d’Henri Rollan e em 1948 monta um número burlesco com André Gille e Georges Denis [1].

Diz-se que foi em Biarritz que lhe veio a ideia do absurdo das situações quando pergunta ao recepcionista do hotel que quer ver o mar ao que este lhe responde; 'nem pense nisso, está desmontado'. 'E quando remonta?' 'É uma questão de tempo' (em francês: Je voudrais voir la mer, « Vous n’y pensez pas, elle est démontée ». « Quand la remontera-t-on ? » insiste-t-il. « C’est une question de temps ». O jogo de palavras é evidente, e ainda melhor em Fr, a vai dar origem ao célebre sketch [1].

A sua carreira é lançada verdadeiramente quando aparece na primeira parte de uma actuação de Maurice Chevalier que este dá no Alhambra, em Paris.

  • Je suis adroit de la main gauche et je suis gauche de la main droite.
  • L'autre jour, au café, je commande un demi. J'en bois la moitié. Il ne m'en restait plus.
  • Si Dieu n'est pas marié, pourquoi parle-t-on de sa grande Clémence ?
  • Un jardinier qui sabote une pelouse est un assassin en herbe?
  • On a toujours tort d'essayer d'avoir raison devant des gens qui ont toutes les bonnes raisons de croire qu'ils n'ont pas tort !

[2]

Conjunto de esquetes em «Sketchs de Raymond Devos» (em francês). Visitado: Março 2014 . Para os francófonos, não perder : A tort ou à raison, Sens dessus dessous (accrochez-vous!), Un ange passe, etc.

Reconhecimento

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  • 1986 : Grand Prix du Théâtre de l’Académie Française
  • 1987 : Trophée de l’humour, au Québec
    • Officier de la Légion d’honneur, depois commandeur
  • 1989 : Molière du meilleur one-man-show
  • 2000 : Chevalier de l’Ordre de Léopold II «FWB: Raymond Devos» (em francês). Visitado: Março 2014 
    • Ordre national du Mérite
  • Molière d'honneur

Em 2003 o ministério da Cultura e da Comunicação francesa cria o Prémio Raymond Devos destinado a recompensar os grandes trabalhos na língua francesa [3].

Notas e referências

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Referências

  1. a b «Site Raymond Devos» (em francês). Visitado: Março 2014 
  2. «Le Figaro: Citations» (em francês). Visitado: Março 1014 
  3. «Gouv.FR: Raymond Devos» (em francês). Visitado: Março 2014