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Ramiro da Cartucheira

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Bandido da Cartucheira
Nome Ramiro Matildes Siqueira
Data de nascimento 1947
Local de nascimento Jaboticatubas
Data de morte 10 de agosto de 1981 (34 anos)
Local de morte Goiânia
Nacionalidade(s) brasileiro
Apelido(s) Bandido da Cartucheira, Ramiro da Cartucheira
Crime(s) 20 homicídios, 39 roubo, 3 estupros
Assassinatos
Período em atividade c. 1970 – 1980
Localização Triângulo Mineiro, Franca, Belo Horizonte, Goiás
País Brasil
Armas Preferencialmente Espingarda
Preso em Belo Horizonte (1974), Corumbiara (1980)

Ramiro Matildes Siqueira (Jaboticatubas, 1947Goiânia, 10 de agosto de 1981) foi um ladrão e assassino em série brasileiro. Conhecido pela alcunha de Bandido da Cartucheira e também por Ramiro da Cartucheira, foi acusado de 54 crimes, incluindo pelo menos 15 assassinatos e 3 estupros. As frequentes aparições na crônica policial, mandados de prisão em três estados e a crueldade de seus atos o tornaram personagem de lendas urbanas, principalmente no interior de São Paulo.[1][2]

Era considerado um homem pacato, mas ganhou notoriedade na década de 70 pelos seus crimes. Por usar espingardas do tipo cartucheira ganhou o apelido de Ramiro da Cartucheira. Acusado de 54 crimes, entre assassinatos, estupros e assaltos, matou a pauladas algumas de suas vítimas, ao invés de usar a famigerada cartucheira.[carece de fontes?]

Causou pânico e histeria no meio rural pelos vários latrocínios que cometeu na época. Algumas mortes na capital Mineira chegaram a ser atribuídas a ele, mas logo a polícia prendeu os verdadeiros autores dos assassinatos e perceberam então que a notícias das mortes na época não tinham nada a ver com Ramiro. Na verdade não passavam de mera especulação da imprensa.[carece de fontes?]

Ramiro da Cartucheira já era uma lenda em Minas quando começaram a aparecer novos assassinatos na cidade de Goiânia, todos eles da mesma forma, tiros de cartucheiras no peito. Famílias inteiras foram mortas em algum de seus crimes, até que a polícia mineira começou a caçada ao assassino pelas várias cidades percorridas por ele e conseguiram prendê-lo em Corumbaíba, cidade do interior de Goiás.[carece de fontes?]

Curiosamente, um agente do senso do IBGE chegou até um casebre e foi recebido a tiros, de Ramiro da Cartucheira. O mesmo agente do IBGE escapou dos tiros ileso e foi até à delegacia delatar o fato. Daí chegaram até Ramiro.[carece de fontes?]

Na época, o Juiz que o julgou, Dr. Benedito do Prado, tentou interrogá-lo a sós no seu próprio gabinete, perguntando ao acusado se ele era louco ou coisa parecida. Ele logo respondeu: "Se ocês quiserem me mandar pro hospital de loucos como fizeram comigo em Betim, eu mato todos os loucos que estiverem lá a pauladas".[carece de fontes?]

No seu julgamento foi muito difícil formar um júri para mandar Ramiro pra cadeia. Ninguém queria nem olhar para ele, de medo. Seu próprio advogado de defesa disse que o sujeito exalava péssimos fluidos. Mesmo assim conseguiram julgá-lo e condená-lo. Na sentença ele mesmo disse em tom sarcástico: "somando tudo deve de dar uns 135 anos, vou pagar alguns o restante vocês pagam pra mim".[carece de fontes?]

Foi encontrado morto em 1981 em sua própria cela. Disseram na época que ele teve um ataque cardíaco.[carece de fontes?]

Referências

  1. «Ninguém reclama corpo de homicida». Folha de S.Paulo, Ano 61, edição 19126, página 10. 14 de agosto de 1981. Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  2. Marcos Cason (16 de maio de 2015). «O bandido da cartucheira». GCN (Comércio De Franca). Consultado em 14 de dezembro de 2018 

Ligações externas

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