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Proteína quinase ativada por AMP

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5' Proteína quinase ativada por AMP, abreviada na literatura como AMPK (do inglês AMP-activated protein kinase) ou 5'-monofosfato-adenosina proteína quinase ativada (AMP-Q) é uma enzima (EC 2.7.11.31) que desempenha um papel na homeostase energética celular.[1] Pertence a uma família de proteínas eucarióticas altamente conservada e seus ortólogos são SNF1 e SnRK1 em leveduras e plantas, respectivamente. Consiste de três (subunidades) proteínas que juntos resultam numa enzima funcional, conservado no processo evolutivo das levedura aos humanos. É expresso em vários tecidos, incluindo o fígado, cérebro e músculos esqueléticos. O efeito líquido (em balanço) da ativação de AMP-Q é a estimulação da oxidação hepática de ácidos graxos, cetogênese, estimulação de oxidação de ácidos graxos em músculos esqueléticos e absorção de glicose, inibição da síntese de colesterol, lipogênese, e síntese de triglicerídeos, inibição de lipólise e lipogênese de adipócitos, e modulação da secreção de insulina por células beta pancreáticas.[2]

Não deve ser confundida com proteína quinase ativada por AMP cíclico (proteína quinase A).[3]

Referências

  1. Mirna Bastos Marques; “«Bloqueio do Receptor AT1 da Angiotensina II na Atividade Basal da AMP- proteína Quinase Hipotalâmica e Após Estresse de Contenção ou Cirúrgico» (PDF). www.bibliotecadigital.ufmg.br ”. Tese apresentada ao Programa de PósGraduação em Saúde do Adulto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais; Belo Horizonte 2010.
  2. Winder WW, Hardie DG (julho 1999). «AMP-activated protein kinase, a metabolic master switch: possible roles in type 2 diabetes». Am. J. Physiol. 277 (1 Pt 1): E1–10. PMID 10409121 
  3. Hallows KR, Alzamora R, Li H, Gong F, Smolak C, Neumann D, Pastor-Soler NM (abril 2009). «AMP-activated protein kinase inhibits alkaline pH- and PKA-induced apical vacuolar H+-ATPase accumulation in epididymal clear cells». Am. J. Physiol., Cell Physiol. 296 (4): C672–81. PMC 2670645Acessível livremente. PMID 19211918. doi:10.1152/ajpcell.00004.2009