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Portal:Síria

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Portal da Síria


Síria
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Flag of syria
Flag of syria
Coat of Arms of syria
Coat of Arms of syria
Syria's location on a map of the Middle East and the world.

Síria (em árabe: سوريا or سورية ), oficialmente República Árabe da Síria, é um país localizado no Sudoeste Asiático que faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordânia no sul, Iraque a leste, e Turquia no norte. Um país de planícies férteis, altas montanhas e desertos, é o lar de diversos grupos étnicos e religiosos, inclusive árabes, gregos, armênios, assírios, curdos, circassianos, mandeus e turcos. Os grupos religiosos incluem sunitas, cristãos, alauitas, drusos, mandeus e iazidis. Os árabes sunitas formam o maior grupo populacional do país.

Antigamente, o nome "Síria" era sinônimo de Levante (conhecido em árabe como al-Sham), enquanto o Estado moderno abrange os locais de vários reinos e impérios antigos, como a civilização eblana, do terceiro milênio a.C. Sua capital, Damasco, está entre as mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo.

A Síria moderna foi estabelecida após a Primeira Guerra Mundial durante o Mandato Francês e era o maior Estado árabe a surgir na região do Levante, que antigamente era dominada pelo Império Otomano. O país conquistou a independência como uma república parlamentar em 24 de outubro de 1945, quando a Síria tornou-se membro fundador da Organização das Nações Unidas, um ato que legalmente pôs fim ao antigo domínio francês - embora as tropas francesas não tenham deixado o país até abril de 1946. O período pós-independência foi tumultuado e vários golpes militares e tentativas de golpe abalaram a nação árabe no período entre 1949 e 1971. Entre 1958 e 1961, a Síria entrou em uma breve união com o Egito, que foi encerrada depois do golpe de Estado de 1961. A República Árabe da Síria surgiu no final de 1961 depois do referendo de 1 de dezembro, mas se tornou cada vez mais instável até que o golpe de Estado de 1963, após o qual o Partido Baath assumiu o seu poder. A Síria esteve sob uma lei de emergência entre 1963 e 2011, o que efetivamente suspendeu a maioria das proteções constitucionais de seus cidadãos, além de seu sistema de governo ser amplamente considerado como autoritário. Bashar al-Assad é o presidente do país desde 2000 e foi precedido por seu pai, Hafez al-Assad, que governou a Síria entre 1970 e 2000.

A população predominante é de muçulmanos sunitas, mas com uma significante população de alauitas, drusos e minorias cristãs. Desde a década de 1960, oficiais militares Alauitas tem dominado o cenário político do país. Etnicamente, cerca de 90% da população é árabe, e o estado é governado pelo Partido Baath de acordo com princípios nacionalistas árabes, dos quais aproximadamente 10% pertencem à minoria curda.


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Vista panorâmica do sítio arqueológico de Palmira
Vista panorâmica do sítio arqueológico de Palmira

Palmira (em aramaico: ܬܕܡܘܪܬܐ‎; romaniz.: Tedmurtā; em árabe: تدمر‎; romaniz.: Tadmor) foi uma antiga cidade semita, situada num oásis perto da atual cidade de Tadmor, na província de Homs, no centro da Síria, 215 km a nordeste da capital síria, Damasco. Fundada durante o Neolítico, a cidade foi documentada pela primeira vez no início do segundo milénio a.C. como uma paragem de caravanas que atravessavam o deserto Sírio. A cidade aparece nos anais dos reis assírios e é possível que seja mencionada na Bíblia hebraica. Foi incorporada no Império Selêucida (séculos IV a.C.I d.C.) e posteriormente no Império Romano, sob o qual prosperou.

A localização estratégica da cidade, aproximadamente a meio caminho entre o mar Mediterrâneo e o rio Eufrates, fez dela num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que percorriam importantes rotas comerciais, nomeadamente a Rota da Seda. A riqueza da cidade possibilitou a edificação de estruturas monumentais. No século III a.C., Palmira era uma metrópole próspera e um centro regional, com um exército suficientemente poderoso para derrotar o Império Sassânida em 260, durante o reinado de Odenato, que foi assassinado em 267. Odenato foi sucedido pelos seus jovens filhos, sob a regência da rainha Zenóbia, que começou a invadir as províncias romanas orientais em 270. Os governantes palmirenses adotaram títulos imperiais em 271. O imperador romano Aureliano derrotou a cidade em 272 e destruiu-a em 273, na sequência de uma segunda rebelião fracassada. Palmira foi um centro de menor importância durante os períodos bizantino, ortodoxo, omíada, abássida e mameluco e os seus vassalos. Os Timúridas destruíram-na em 1440 e a partir ficou reduzida a uma pequena aldeia, que pertenceu ao Império Otomano até 1918, depois ao Reino da Síria e ao Mandato Francês da Síria. O local da antiga cidade foi definitivamente abandonado em 1932, quando os últimos habitantes foram transferidos para a nova aldeia de Tadmur. As escavações sistemáticas e em larga escala das ruínas foram iniciadas em 1929. Em maio de 2015, Palmira ficou sob o controlo do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que destruiu vários monumentos da antiga cidade.

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... que o ex-primeiro-ministro da Síria Sabri al-Asali fez parte da delegação que participou da fundação da Liga Árabe no Cairo em 1945?

... que o Templo de Bel formava o centro da vida religiosa em Palmira e era considerada sua ruína "mais bem preservada"?

... que o teatro romano de Bostra, construído no século II em Bostra, é o maior, mais completo e mais bem preservado de todos os teatros romanos no Oriente Médio?

... que o Campo de Diocleciano em Palmira serviu de base para a I Legião dos Ilírios?


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O cardo de Apameia no noroeste da Síria, visto das termas romanas.


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Retrato de al-Kharrat
Retrato de al-Kharrat

Abu Muhammad Hasan al-Kharrat (em árabe: حسن الخراط Ḥassan al-Kharrāṭ; 1861–25 de dezembro de 1925) foi um dos principais comandantes rebeldes sírios da Grande Revolta Síria contra o Mandato Francês. Suas principais áreas de atividades estavam em Damasco e na região de Ghouta.

Como o qabaday (líder dos jovens locais) do bairro al-Shaghour, em Damasco, al-Kharrat juntou-se com Nasib al-Bakri, um nacionalista de uma das famílias mais influente da área. No convite de Al-Bakri, al-Kharrat uniu-se à revolta em agosto de 1925 e formou um grupo de combatentes de al-Shaghour e outros bairros nas imediações. Ele liderou o ataque contra Damasco, capturando brevemente a residência do alto-comissário francês Maurice Sarrail antes de se retirar em meio a intensos bombardeios dos franceses.

No final de 1925, as relações entre Al-Kharrat e outros líderes rebeldes tornaram-se tensas, especialmente com Sa'id al-'As e Ramadan al-Shallash, acusando-se mutuamente de saquear aldeias ou extorquir habitantes locais. Al-Kharrat continuou a liderar operações no Ghouta, onde foi morto em uma emboscada francesa, mas ganhou a reputação duradoura como um mártir da resistência síria ao domínio francês e é considerado um herói nacional.

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Mapa mostrando a divisão étnico-religiosa da Síria antes da guerra civil.

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