Plano Peel
O Plano Peel visava conter o conflito iniciado entre as duas comunidades, judeus e palestinos, através da partilha da Palestina em duas áreas separadas para cada comunidade.
O Plano Peel, proposto por uma comissão liderada pelo Lord Peel, foi publicado a 7 de Julho de 1937, ao mesmo tempo que o governo Britânico tornava pública uma nota de concordância com a partilha proposta no Plano[1][2], e solicitava à Sociedade das Nações a legitimidade para iniciar o plano de partilha.[3]
Ambas as comunidades receberam mal as propostas do Plano Peel, nomeadamente a comunidades judaica, que considerava o Plano um retrocesso face à Declaração de Balfour que previa um Estado judaico em toda a Palestina.[4][5]
A Resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas retoma a ideia da partição, e a criação de dois estados.[6]
Referências
- ↑ Mandated Landscape: British Imperial Rule in Palestine 1929–1948
- ↑ «British Policy in Palestine, 1937–38: From the Peel to the Woodhead Report, Bulletin of International News, Vol 15, No. 23 (Nov. 19, 1938), pp.3–7». JSTOR 25642368
- ↑ Anglo-American Committee of Inquiry – Appendix IV Palestine: Historical Background
- ↑ Mazin B. Qumsiyeh, Popular Resistance in Palestine: A History of Hope and Empowerment (New York, 2011), p. 85.
- ↑ Zionist Peel Commission resolution. Wikisource
- ↑ «A/RES/181(II) of 29 November 1947». United Nations General Assembly