Oruam

Oruam
Oruam em 2024
Informações gerais
Nome completo	Mauro Davi dos Santos Nepomuceno
Nascimento	1 de março de 2001 (24 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidade	brasileiro
Gênero(s)	hip hop trap funk
Ocupação	Rapper cantor compositor
Progenitores	Pai: Marcinho VP
Instrumento(s)	voz
Período em atividade	2021–presente
Gravadora(s)	Mainstreet

Mauro Davi dos Santos Nepomuceno (Rio de Janeiro, 1.º de março de 2001), mais conhecido como Oruam, é um rapper, cantor e compositor brasileiro.

Oruam ganhou destaque após lançar sua primeira música, chamada "Invejoso", com as participações de Chefin, Jhowzin e Raffé.^[1] Após o feito, em 2022 o cantor assinou com a gravadora Mainstreet, criada por Orochi.^[2] Desde então, Oruam tem acumulado vários outros hits, com milhões de acessos em todas as plataformas digitais.

Todo esse sucesso fez com que Oruam conquistasse a premiação "Revelação do Trap" em 2022, que foi realizado pela Sobre Funk.^[3]

Criado na favela Cidade de Deus, ele é filho de um dos lideres do Comando Vermelho, o Marcinho VP^[4] que se encontra preso. Oruam usou uma camisa escrita "liberdade"^[5] com a foto do seu pai em seu show no Lollapalooza em março de 2024, o que gerou críticas nas redes sociais.

Separar controvérsias numa se(c)ção específica pode não ser a melhor maneira de se estruturar um artigo, pois pode gerar peso indevido para pontos de vista negativos. Se possível, integre o conteúdo ao corpo do texto.

Em 23 de janeiro de 2025, a vereadora da cidade de São Paulo Amanda Vettorazzo protocolou um projeto de lei que proíbe a prefeitura de contratar ou apoiar eventos envolvendo apologia ao crime e a facções. A vereadora alegou sofrer ameaças por parte do público de Oruam, motivo pelo qual a vereadora fez boletim de ocorrência.^[6][7][8] Além disso, dias depois da apresentação do projeto, Oruam publicou em sua conta no Instagram um story no qual ele e um amigo insinuam a prática de violência sexual contra a vereadora. Posteriormente, o deputado Kim Kataguiri anunciou a propositura de um projeto de lei semelhante a nível federal, que recebeu a alcunha "anti-Oruam".^[9]

Em 20 de fevereiro de 2025, Oruam foi preso na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro durante uma blitz, após realizar um cavalo-de-pau em frente a um carro da Polícia Militar, sendo encaminhado a 16ª Delegacia de Polícia Civil no bairro. Ele foi autuado em flagrante por direção perigosa e liberado na noite do mesmo dia após pagar uma fiança de 60 mil reais. Além disso, foi constatado que dirigia com a Carteira Nacional de Habilitação suspensa.^[10][11]

No dia seguinte à prisão, surgiram especulações de que o cantor teria forçado a situação como uma estratégia de marketing. O jornal O Globo reportou que amigos do artista teriam gravado a ação de forma discreta, e que as imagens poderiam ser incluídas em um videoclipe de músicas inéditas. A controvérsia intensificou-se após o cantor anunciar o lançamento de um novo álbum: Liberdade, poucas horas após ser detido, no dia 20.^[12]

Em resposta à repercussão, o cantor negou as acusações e declarou:

“Eu sou traper de verdade, cara, eu não faço marketing. Eu mandei a porra da chapa na frente da viatura”, escreveu em um post no Instagram. “Vou responder com música. Não aguento mais todo mundo falando de mim. Minha mente está uma confusão”, concluiu.^[12]

A coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, apurou que fontes próximas ao cantor afirmaram que a situação teria sido planejada para um documentário biográfico. A blitz e a prisão teriam ocorrido de fato, pois os policiais não estavam cientes da suposta encenação e apenas cumpriram a lei.^[13]

“[...] enquanto fugia da blitz e dava um ‘cavalinho’, amigos do cantor estavam no carro atrás filmando toda a cena [...]”, relatou a coluna.^[13]

Segundo as fontes ouvidas pela coluna, a reação do artista teria sido registrada e aproveitada para o documentário.^[13]

Em 26 de fevereiro de 2025, Oruam foi preso novamente, desta vez por abrigar o traficante foragido Yuri Pereira Gonçalves em sua mansão na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante a operação de busca e apreensão conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil, as autoridades encontraram Yuri portando uma pistola 9 mm com kit-rajada e munição. Oruam foi liberado por volta das 10h40 do mesmo dia, após assinar um termo circunstanciado. Aos jornalistas, declarou que seu amigo Yuri não é traficante e que a bala usada em um vídeo recente era de borracha:^{[14][15][16][17]}

“Ele não é traficante. Ele é uma pessoa normal e é meu amigo. Eu não sabia que ele estava foragido. Naquele dia, era bala de borracha. Vou voltar tranquilo para casa. O meu álbum está bombando e está do jeito que eu queria.”^[15]

Oruam é conhecido por exibir constantemente a tatuagem de Elias Maluco, assassino do jornalista Tim Lopes:^[18]:

^[19]

• Liberdade (2025)

Referências

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre Oruam:
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	Base de dados no Wikidata

• Oruam no Instagram
• Oruam no Spotify

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