Saltar para o conteúdo

Orivaldo Borges Leão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Orivaldo Borges Leão
Orivaldo Borges Leão
3º Prefeito de Goiânia
Período 18 de fevereiro de 1946
até 25 de março de 1947
Antecessor(a) Ismerino Soares de Carvalho
Sucessor(a) Ismerino Soares de Carvalho
Dados pessoais
Nascimento 4 de março de 1914
Rio Verde, Goiás
Cônjuge Zilah Xavier de Almeida Borges
Partido Partido Social Progressista (PSP)

Orivaldo Borges Leão (Rio Verde, 4 de março de 1914 — 18 de outubro de 1992) foi um político brasileiro, prefeito de Goiânia de 18 de fevereiro de 1946 a 25 de março de 1947. Foi o terceiro a ocupar a prefeitura da capital de Goiás, após nomeação de Filipe Antônio Xavier de Barros, então interventor estadual.

Nascido em Rio Verde em 1914, filho de Antônio Martins Borges e Maria da Conceição Borges. Seu pai foi, na sua cidade natal, um nome conhecido da política goiana, prefeito da cidade e senador estadual de Goiás por seis ocasiões.[1] Quando criança, Orivaldo estudou no Lyceu de Goiânia[2] e, mais tarde, graduou-se em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De volta à capital goiana, recém-construída, construiu uma clínica odontológica e trabalhou como professor de matemática e diretor do Lyceu. Na década de 1950, foi um dos fundadores da Escola de Odontologia e Farmácia da futura Universidade Federal de Goiás.[3][4]

Administração

[editar | editar código-fonte]

Filho de Antônio Borges e cunhado de Pedro Ludovico Teixeira, Orivaldo Leão logo se aproximou do meio político, sendo eleito indiretamente terceiro prefeito de Goiânia, após a indicação de Filipe Antônio Xavier de Barros, nome a frente da administração de Goiás em 1946. Um dos destaques de sua gestão foi a formação das primeiras feiras livres na cidade, que se ampliaram na Rua 44 e em Campinas.[5] Ele também ajudou a expandir a atuação do Banco de Goiás, sendo levado para outros estados, como o Rio de Janeiro.[6][7]

Casou-se com a professora universitária Zilah Xavier de Almeida (UFG/PUC Goiás/Puc Rio e FGV), filha do juiz federal Luiz Xavier de Almeida e Coraci da Rocha Lima. Zilah era neta de Miguel da Rocha Lima (ex-governador e senador por Goiás) e sobrinha de José Xavier de Almeida (também ex-governador). A alameda e o lago das Rosas são uma homenagem a sua irmã Rosa Xavier de Almeida Mello, casada com o pioneiro Segismundo de Araújo Mello. Zilah é ainda tia da designer e crítica Maria Helena Duque Estrada (filha de Moema Xavier de Almeida).

Teve três filhas: Sônia Xavier de Almeida Borges (professora universitária no Rio de Janeiro), Maria Luiza Xavier de Almeida Borges (renomada tradutora brasileira, finalista de vários Jabuti) e Cristina Xavier de Almeida Borges (cientista social).

Referências

  1. Prefeitura de Rio Verde. «Antônio Martins Borges». Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  2. Tondolo, Vinícius (7 de setembro de 2016). «Primeiro prefeito de Goiânia não foi eleito pelo povo». Sagres Online. Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  3. Mello, Fernando; Mahler, Christine (2020). «Do Mercado Municipal Vila Operária a Mercado Centro-Oeste: tempo, história e arquitetura». Jatobá. 2: 1-25 
  4. Gabinete Civil (22 de maio de 1942). «Decreto-lei nº 5771» (PDF). Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  5. Borges, Laryssa (2005). As feiras em Goiânia história, referência cultural e hibridação entre o moderno e o tradicional (PDF) (Tese). Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
  6. Diário da Manhã (23 de outubro de 2019). «86 anos: Uma viagem pelo cenário político goianiense». Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  7. Kossa, Pablo (2020). Goiânia e seus prefeitos (EP3 - Orivaldo Borges Leão). Consultado em 26 de janeiro de 2021