Ophioglossidae
Ophioglossidae | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Género-tipo | |||||||||||
Ophioglossum L. | |||||||||||
Ordens | |||||||||||
Sinónimos | |||||||||||
Ophioglossidae é uma das quatro subclasses de pteridófitos da classe Polypodiopsida. Esta subclasse é constituída pelos fetos vulgarmente conhecidos como fetos-da-índia, fetos-da-uva, fetos-da-índia e fetos-da-lua. É equivalente à classe Psilotopsida em tratamentos anteriores, incluindo Smith et al. (2006).[2] A subclasse contém duas ordens, Psilotales e Ophioglossales, cuja relação só foi confirmada por estudos de filogenética molecular.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Smith et al. (2006) efectuaram a primeira classificação de alto nível de pteridófitas publicada na era da filogenética molecular, e consideraram os fetos (as monilófitas) como integrando quatro classes. Naquela classificação, colocaram os ofioglossos e os táxons relacionados na classe Psilotopsida, com duas ordens.[2] Numa tentiva de aperfeiçoamento do sistema de clasificação, Mark W. Chase e James L. Reveal (2009) classificaram-nas como duas subclasses separadas, Psilotidae e Ophioglossidae, correspondentes a essas ordens dentro de um agrupamento muito mais amplo, a classe Equisetopsida sensu lato.[3]
Christenhusz et al., 2011, incluiram as ordens Ophioglossales e Psilotales na subclasse Ophioglossidae.[4] Essa fusão foi mantida por Christenhusz e Chase (2014)[5] e pelo Pteridophyte Phylogeny Group (2016) no sistema PPG I. Segundo este último sistema, a subclasse é uma das quatro subclasses de Polypodiopsida (fetos) e contém duas ordens, duas famílias, 12 géneros e um número estimado de 129 espécies.[1]
As relações entre as duas ordens, Psilotales e Ophioglossales, há muito que não são claras e só foram confirmadas por estudos de sistemática molecular. As Psilotales têm rizomas em vez de raízes verdadeiras, e as raízes das Ophioglossales não têm ramificações nem pelos radiculares. Os gametófitos de ambas as ordens são heterotróficos e frequentemente subterrâneos, obtendo nutrientes das micorrizas em vez de luz. A fotossíntese ocorre exclusivamente no esporófito.[6]
O cladograma seguinte mostra uma provável relação filogénica entre a subclasse Ophioglossidae e as outras subclasses de Polypodiopsida. As três primeiras pequenas subclasses são por vezes informalmente referidas como fetos eusporangiados, em contraste com a maior subclasse, os Polypodiidae ou fetos leptosporangiados.[1]
Polypodiopsida |
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As duas ordens, Ophioglossales e Psilotales, são grupos irmãos entre si.
Referências
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Chase, Mark W.; Reveal, James L. (2009). «A phylogenetic classification of the land plants to accompany APG III». Botanical Journal of the Linnean Society. 161 (2): 122–127. doi:10.1111/j.1095-8339.2009.01002.x
- Christenhusz, M. J. M.; Zhang, X. C.; Schneider, H. (18 fevereiro 2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns». Phytotaxa. 19 (1). 7 páginas. CiteSeerX 10.1.1.222.1337. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2
- Christenhusz, Maarten J.M.; Chase, Mark W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (4): 571–594. PMC 3936591. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299
- Pryer, Kathleen M.; Schneider, Harald; Smith, Alan R.; Cranfill, Raymond; Wolf, Paul G.; Hunt, Jeffrey S.; Sipes, Sedonia D. (2001). «Horsetails and ferns are a monophyletic group and the closest living relatives to seed plants». Nature. 409 (6820): 618–622. PMID 11214320. doi:10.1038/35054555
- Pteridophyte Phylogeny Group (novembro 2016). «A community-derived classification for extant lycophytes and ferns». Journal of Systematics and Evolution. 54 (6): 563–603. doi:10.1111/jse.12229
- Schneider, Harald; Smith, Alan R.; Pryer, Kathleen M. (1 Julho 2009). «Is Morphology Really at Odds with Molecules in Estimating Fern Phylogeny?». Systematic Botany. 34 (3): 455–475. doi:10.1600/036364409789271209
- Smith, Alan R.; Kathleen M. Pryer; Eric Schuettpelz; Petra Korall; Harald Schneider; Paul G. Wolf (2006). «A classification for extant ferns» (PDF). Taxon. 55 (3): 705–731. JSTOR 25065646. doi:10.2307/25065646