Nicéia Camargo
Nicéia Camargo do Nascimento Nicéia Pitta | |
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44.ª Primeira-dama da cidade de São Paulo | |
Período | 1° de janeiro de 1997 até 10 de março de 2000 |
Prefeito | Celso Pitta |
Antecessor(a) | Sylvia Maluf |
Sucessor(a) | Eduardo Suplicy (como primeiro-cavalheiro) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Nicéia Camargo do Nascimento |
Nascimento | 10 de julho de 1953 (71 anos) São Carlos, São Paulo |
Nacionalidade | Brasileira |
Esposo | Celso Pitta |
Nicéia Camargo do Nascimento (São Carlos, 10 de julho de 1953), mais conhecida como Nicéia Pitta, é a ex-esposa do ex-prefeito paulistano Celso Pitta e a principal responsável pelas denúncias de corrupção que fez em 1999 contra o seu ex-marido e contra o também ex-prefeito Paulo Maluf – o qual antecedeu Celso na prefeitura.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Ainda na adolescência, Nicéia mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu Celso Pitta e com o qual constituiu uma família.
Estudo e trabalhos
[editar | editar código-fonte]Nicéia começou a trabalhar cedo e estudou até o segundo grau, tendo feito os primeiros anos do curso ginasial na hoje Escola Estadual Jesuíno de Arruda em sua cidade natal. Aos 18 anos, montou uma loja de confecções com a irmã no Rio de Janeiro.
Política
[editar | editar código-fonte]Quando Celso estava em campanha eleitoral à prefeitura de São Paulo, Nicéia montou um comitê visando ajudar mulheres pobres. Depois, Nicéia envolveu-se no escândalo do superfaturamento da venda dos frangos que vendia, tendo abandonado essa venda para dedicar-se a campanha do marido.[2]
Denúncias
[editar | editar código-fonte]Em 1999, Nicéia veio a acusar de ações corruptas o então prefeito e seu marido Celso, Maluf, três secretários municipais – dentre os quais o então secretário Gilberto Kassab, que viria se tornar prefeito de São Paulo em 2006, – e os vereadores da base governista.
Separação de Celso Pitta
[editar | editar código-fonte]Separou-se de Celso em 2000 após 30 anos de relacionamento, acusando-o de conivência com a compra de votos de vereadores e de pagar propinas para o arquivamento da CPI que investigava corrupção na Câmara.[3][4]
Referências
- ↑ «A Notícia». Consultado em 2 de março de 2008. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2008
- ↑ http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/galeria/nicea.htm
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 2 de março de 2008. Arquivado do original em 20 de novembro de 2008
- ↑ http://www1.folha.uol.com.br/fol/pol/homensnicea.htm