Naruna Costa

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Naruna Costa
Nascimento	24 de fevereiro de 1983 (41 anos) Taboão da Serra, SP
Ocupação	atriz diretora cantora compositora
Período de atividade	1998–presente

Naruna Costa (Taboão da Serra, 24 de fevereiro de 1983) é atriz, diretora, cantora e compositora.^[1][2][3][4] Desde 2002, é uma das artistas do "Grupo Clariô de Teatro" e do grupo musical "Clarianas".

Naruna de Lima Costa (Taboão da Serra, São Paulo, 1983). Atriz, cantora, diretora.

Sua atuação se caracteriza pela discussão poética das periferias paulistanas e da presença negra no cenário cultural. Ao longo de duas décadas, Naruna se firma no mundo artístico brasileiro graças ao impacto político e estético de seus trabalhos em teatro, televisão, cinema e música. Suas escolhas de personagens ilustram a resistência à opressão social e aos abismos econômicos do país.

Formada na EAD - Escola de Arte Dramática ECA/USP/2009, Naruna é Co-fundadora do Espaço Clariô Taboão da Serra e do premiado Grupo Clariô de Teatro, referência da militância negra de cultura periférica de SP, também lidera o grupo de pesquisa de música urbana de raiz popular: "Clarianas", com dois discos autorais gravados:  "Giradêra”/2012  e “ Quebra Quebranto”/2019.

No audiovisual, Naruna protagoniza a série “Irmandade” da plataforma de streaming NETFLIX, onde vive, em duas temporadas, a intrigante advogada Cristina. Naruna também está no elenco principal da novela TODAS AS FLORES, novo sucesso de Joao Emanuel Carneiro, vivendo a personagem LILA, onde contracena com Cassio Gabus Mendes e Nicolas Prates – Rede Globo/ Globoplay.

Recentemente, a atriz e também diretora, recebeu o “Prêmio APCA”, na categoria MELHOR DIREÇÃO, pela montagem do espetáculo “BURAQUINHOS - ou - O Vento é inimigo do Picuma” de Jonny Sallaberg, categoria pela qual também foi premiada pelo PRÊMIO APLAUSO BRASIL/ Juri Popular, Sendo a primeira diretora negra a receber o prêmio, desde sua criação em 1956. Naruna também foi premiada na categoria Melhor Atriz, em 2020 por sua atuação no filme TORO de Eduardo Felistoque no VI FBCI Festival Brasileiro de Cinema Itinerante.

Como diretora no teatro, além do espetáculo “Buraquinhos”, Naruna também assina a direção do espetáculos do Grupo Clario de Teatro: “SEVERINA DA MORTE À VIDA” de Will Damas/2015 e “O Boi Mansinho E a Santa Cruz do Deserto”, de Alan Mendonça/2022 (co-direçao com Cleydson Catarina). Espetáculo em que também assina a direção música e dramaturgia, categoria recentemente indicada ao Prêmio APCA. Também assina a direção da peça “LIBERDADE ENJAULADA”, também de Will Damas, parceria da Cia A Palavra e o Gesto com o Grupo Clario; além das leituras dramáticas como a do roteiro TERRA ESTRANGEIRA - de Daniela Thomas e Walter Salles (para a Ocupação Laura Cardoso no Itau Cultural/2017) e, recentemente o texto inédito de CAROLINA MARIA DE JESUS “Obrigado Senhor Vigário”, para o projeto DRAMATURGIAS II do SESC Ipiranga.

DESTAQUES:

• No TEATRO, a atriz interpretou a cantora ELZA SOARES, com sucesso, na montagem "Garrincha", do diretor norte-americano ROBERT WILSON, no Sesc Pinheiros/SP. E foi indicada ao Premio APCA de Melhor atriz de 2017, com a personagem ANTÍGONA da montagem homônima, produzida pelo Ágora Teatro e dirigida pelo diretor carioca Moacir Chaves. Naruna também fez história interpretando a personagem “DA PAZ” no premiado espetáculo Hospital da Gente, do Grupo Clariô de Teatro.

• No CINEMA NACIONAL, além de protagonizar TORO, que lhe rendeu seu primeiro premio, Narunaprotagonizou "Causa & Efeito" de André Marouço (Paris Filmes), além de participar de inúmeros longas como e "Amor em Sampa" (Bruna Lombardi), “Hoje eu Quero Voltar Sozinho” de Daniel Ribeiro, "Falsa Loura" (Carlos Heinchenbach); e recentemente "A Moça do Calendário" de Helena Ignês, em cartaz em inúmeras cidades Brasileiras. A atriz também compõe o elenco do aclamado filme “Marighella” primeiro longa dirigido por WAGNER MOURA e a aguarda a estreia do filme  “Cano Serrado” de Erick Castro e Eduardo Felistoque.

• Na TV, Naruna Costa integra o elenco de Falas Negras”/REDE GLOBO, dirigido por Lázaro Ramos, onde viveu a ativista negra estadunidense ÂNGELA DAVIS. Na mesma emissora também se destacou com a personagem PINK na serie TODAS AS MULHERES DO MUNDO/ 2020 e  na novela “Deus Salve o Rei”/2019.

Como apresentadora, atuou nos programas “Resistir é Preciso” (direção Ricardo Carvalho e Mario Masetti) e “Festival de Vídeo Tela Digital”, ambos da TV Brasil/Cultura/ Futura.

Prêmios:

Melhor atriz pelo VI FBCI Festival Brasileiro de Cinema Internacional – 2019 – Filme TORO de Eduardo Felistoque

Melhor Diretora Pelo Premio APCA/ 2018 – Espetáculo Buraquinhos de Jhonny Salaberg

Melhor Direção pelo Premio Aplauso Brasil / 2018 – Espetáculo Bruraquinhos

Melhor Espetáculo e Melhor Elenco – Hospital Da Gente – Premio CPT – 2009

Indicada a melhor atriz pelo espetáculo Antígona – de Sofocles – direção Moacir Chaves APCA/2017

Indicada ao Prêmio Pena de Prata de Melhor Atriz coadjuvante pela sua atuação na Serie ROTA 66/2022

Em 2016 interpretou a cantora Elza Soares na montagem Garrincha do diretor norte-americano Robert Wilson, no Sesc Pinheiros/SP, em 2017 foi indicada ao Prêmio APCA na categoria Melhor Atriz do ano pelo espetáculo Antígona realizado no Teatro Ágora^[5] e em 2018 ganha o Prêmio APCA como Melhor Direção Teatral pelo espetáculo Buraquinhos ou O Vento É Inimigo do Picumã^[6] e participa do espetáculo Yebo com grupo Gumboot Dance Brasil.^[7]. Em 2019 protagoniza a série da Netflix, Irmandade interpretando Cristina, uma advogada coagida pela polícia a se tornar informante dentro de um grupo criminoso liberado pelo seu irmão, papel de Seu Jorge.^[8]

Naruna é cantora tocadeira e compositora do grupo de pesquisa de musica urbana de raiz popular chamado "Clarianas" junto com Martinha Soares e Naloana Lima que lançaram seu primeiro disco Girandêra, em 2012. O grupo inspira-se em repertório de tradição popular e da periferia e em cantos caboclos de matriz africana, nordestina e indígena.^[9][10] Em 2017, as Clarianas participaram como backing vocal de 5 faixas do CD Espiral de Ilusão do cantor Criolo. Em 2019, lançaram o segundo CD, titulado Quebra Quebranto: “É um disco para evocar proteção e cura, com canções que convocam, ao mesmo tempo, um chamado para reflexões sobre temas sociais urgentes, e acalanto, esperança e fé na beleza das cantorias populares”, diz as Clarianas.^[11][10]

Viúva, Naruna Costa, perdeu seu marido e companheiro de teatro, o diretor Mário Pazini Jr. Mário foi quem dirigiu a cena Da Paz (texto de Marcelino Freire, que integra o espetáculo Hospital da Gente do Grupo Clariô).^[12]

como atriz

como diretora

como diretora musical

com o grupo Clarianas

como artista convidada

Referências

• Portal da televisão
• Portal do teatro
• Portal da música
• Portal do cinema
• Portal das mulheres