Museu Casa de Benjamin Constant
Museu Casa de Benjamin Constant | |
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Tipo | museu, casa |
Inauguração | 1982 (43 anos) |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localização | Rio de Janeiro, Santa Teresa - Brasil |
Patrimônio | bem tombado pelo IPHAN |
O Museu Casa de Benjamin Constant é uma das unidades museológicas do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Ministério da Cultura. Está localizado no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro e foi inaugurado em 18 de outubro de 1982[1][2][3] na casa onde residiu Benjamin Constant Botelho de Magalhães (Niterói, 10 de fevereiro de 1837 - Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1891), professor de matemática, engenheiro e militar. Trata-se de uma chácara típica do século XIX, com casa em estilo neoclássico, extenso jardim e caramanchão. Seu acervo consiste de objetos, obras de arte, indumentária e mobiliário dos séculos XIX e XX. Conta, também, com biblioteca e arquivo histórico que preservam livros raros, documentos manuscritos e impressos dos períodos imperial e republicano, correspondência do patrono e familiares e coleções de imagens com exemplares de todos os processos fotográficos já existentes, como o daguerreótipo.[4]
Como museu casa, testemunha o ambiente familiar e os modos de vida do século XIX, além de divulgar a vida e a obra de seu patrono através de seu acervo e ações educativas. Sua área verde integra a Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Teresa.
O museu encontra-se temporariamente fechado para restauração.
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes
[editar | editar código-fonte]Com o falecimento de Benjamin Constant, em 22 de janeiro de 1891, o governo provisório da República adquiriu a chácara pelo valor de 100 contos de réis, pagos ao proprietário Antônio Moreira dos Santos Costa, transformando-a em próprio nacional.[5] A compra foi feita em obediência ao artigo 8º das disposições transitórias da Constituição de 1891,[6] a primeira da era republicana, que diz: “O Governo federal adquirirá para a Nação a casa em que faleceu o Doutor Benjamin Constant Botelho de Magalhães e nela mandará colocar uma lápide em homenagem à memória do grande patriota - o fundador da República”. A transação foi autorizada pelo decreto legislativo nº 6 de 29 de agosto de 1891.[7] A constituição reconheceu, ainda, o título de Fundador da República a Benjamin Constant, coroando o que o historiador Renato Lemos chamou de entronização no panteão de heróis nacionais.[8] A casa passou a usufruto da viúva Maria Joaquina Botelho de Magalhães e dos filhos do casal. Maria Joaquina foi a primeira guardiã da memória do falecido marido. Inventariou e organizou os bens, documentos e objetos de trabalho de Benjamin.[9]
Em 1958, a filha mais nova do casal, Aracy Botelho de Magalhães, ainda usufruía da casa, mas pelo mau estado do prédio e pelas más condições de sua saúde, deixa o imóvel. Assim, o General Pery Constant Bevilaqua, neto de Benjamin, encaminhou ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) uma solicitação de tombamento[10] e teve parecer favorável do então funcionário do órgão Carlos Drummond de Andrade.[11] A partir dessa data, a chácara passou por várias intervenções de restauro, enquanto os documentos, mobiliário e objetos de Benjamin eram doados ao SPHAN para catalogação.
Na década de 1970, coube à museóloga Hercília Canosa Viana a tarefa de pesquisa e organização do museu, contando com a colaboração de netos do patrono, Benjamin Constant Fraenkel e General Pery Constant Bevilaqua.
Após 7 anos de intensos trabalhos, o museu abriu as portas ao público em 18 de outubro de 1982, durante a vigência da Fundação Pró-Memória, um órgão que atuou junto ao SPHAN entre 1979 e 1990.
A data de inauguração
[editar | editar código-fonte]A museóloga Hercília Canosa Vianna escolheu a data de 18 de outubro para inaugurar o museu em razão do seu simbolismo. Nesta mesma data, no ano de 1849, Benjamin Constant tentara o suicídio por causa de intensa tristeza pela morte de seu pai, Leopoldo Henrique Botelho de Magalhães. Depois de atirar-se num rio na cidade flumiense de Magé, Benjamin, que contava apenas 12 anos de idade, foi resgatado por uma lavadeira escrava da região. Passou, assim, a comemorar simbolicamente o 18 de outubro como seu aniversário, como uma espécie de renascimento. A historiografia esclareceu o fato, reconhecendo que o corrido acabou induzindo historiadores e biógrafos a erros, já que se basearam na data do salvamento e não na data real do nascimento (10 de fevereiro de 1837).[8] Portanto, o Museu Casa de Benjamin Constant relembra a cada 18 de outubro não só a data da sua criação, mas também esse episódio marcante da vida de seu patrono.
O museu e os órgãos de patrimônio
[editar | editar código-fonte]O museu ficou sob a administração da Fundação Pró-Memória até 1990.[12] Com a extinção desta, passou para o Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (IBPC), que foi o responsável pelos museus e outros assuntos culturais até 1994, quando retomou o nome IPHAN. A partir desse ano, os museus administrados pelo governo federal passaram a se submeter unicamente ao IPHAN, que tinha um Departamento de Museus (DEMU). Em 2009, o DEMU deu lugar ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), uma autarquia vinculada ao Ministério da Cultura criada pela Lei 11.906.[13] Além do Museu Casa de Benjamin Constant, o Ibram administra outros 29 museus e é responsável pela promoção de políticas públicas para o campo museal brasileiro.
Mulheres na direção
[editar | editar código-fonte]Desde sua criação, o Museu Casa de Benjamin Constant foi sempre dirigido por mulheres:
- Hercília Canosa Vianna (1982-1992)
- Isolete Silva (1993-1994)
- Mônica Costa (1995-1998)
- Vânia Dolores Brandão (1998-1999)
- Fátima Beviláqua (1999-2008)
- Elaine de Souza Carrilho (2008-atual)
A chácara e o bairro
[editar | editar código-fonte]No século XVII, a região onde a chácara está situada chamava-se morro de Nossa Senhora do Desterro. Depois foi rebatizada de Santa Teresa, em função do convento com o mesmo nome, construído em 1750 a mando do Governador Gomes Freire de Andrade. Santa Teresa era um bairro de chácaras das classes abastadas do Rio de Janeiro, residencial, porém rural. Nessas chácaras, criavam-se animais e plantavam-se víveres. Não raro, Santa Teresa era procurada por aqueles que buscavam um lugar mais saudável para morar, motivo que levou o próprio Benjamin Constant a residir no bairro.
Os acessos eram poucos, nos séculos XVII e XVIII. Apenas no século XIX, quando algumas propriedades foram desmembradas, é que se abriram ruas e vias em Santa Teresa. Nesse tempo, o transporte era feito através de liteiras, em ombros de escravos, ou veículos de tração animal. No II Reinado, em 1856, o Governo Imperial autorizou a instalação de bondes de tração animal, que circulavam sobre trilhos de ferro. Esse transporte começa a funcionar mesmo em 1859 e, no final do século XIX, passaram a conviver com os bondes elétricos do bairro.
A casa da chácara onde viveria Benjamin foi construída por volta de 1860, em estilo neoclássico, com jardim, caramanchão e porão. O primeiro proprietário chamava-se Antônio Moreira dos Santos Costa.[5] As casas de chácara situavam-se em torno do núcleo urbano e contavam, muitas vezes, com senzala, jardim, horta, pomar, chiqueiro, estrebaria, cocheira e abastecimento próprio de água. Eram mais confortáveis que os sobrados urbanos e, por isso, preferidas pelas classes mais abastadas. A planta da casa histórica do museu tem forma de U, com pátio interno para o qual se abrem várias portas e janelas, e 14 cômodos: hall de entrada, escritório, sala de visita, corredor, hall interno, quarto da moça, quarto do rapaz, sala de costura, quarto do casal, sala de jantar, copa, banheiro, cozinha e despensa. A fachada é frontal, diretamente aberta sobre a calçada, exceto nas duas entradas, que apresentam pátio de acesso com gradil de ferro. No interior, apresenta assoalho de madeira e mobiliário em madeira e ferro.
Entre 1906 e 1921 foi edificada a segunda casa da chácara, em estilo eclético, para moradia de uma das filhas de Benjamin, Bernardina de Magalhães Serejo, e seu marido João de Albuquerque Serejo. Nesta casa funcionam atualmente os setores técnicos e administrativos do museu, além do arquivo histórico.
O parque do museu possui aproximadamente 12.000 m² de terreno em declive, demarcado por muros e gradis de ferro em seus limites com as ruas Monte Alegre, Ladeira do Castro e Triunfo. O terreno outrora desmatado foi reflorestado na década de 1980 com apoio da FEEMA, que plantou cerca de mil árvores da mata atlântica brasileira. Desde o ano de 1985 o terreno integra a Área de Proteção Ambiental – APA do bairro de Santa Teresa, criada pela Lei Municipal nº 495, de 09 de janeiro de 1984 e regulamentada pelo Decreto nº 5.050 de 23 de abril de 1985.
A exposição
[editar | editar código-fonte]A exposição de longa duração do museu mantém, em parte, a configuração da casa tal como era ocupada ao final do século XIX. Boa parte do mobiliário exposto pertencia a Benjamin Constant e foi usado pela família até meados do século seguinte. A exposição conta, também, com objetos e móveis de época que enriquecem o acervo, mas que não pertenceram a família.[14] O objetivo da exposição é aproximar os visitantes dos modos de vida, do ambiente doméstico e do cotidiano familiar da família que ali residiu, servindo também como exemplo para os modos de viver em geral, do fim do século XIX e primeiras décadas do XX.
O circuito expositivo apresenta escritório com biblioteca e material de trabalho, sala de visitas com pinturas e móveis, quartos com camas de ferro e armários em madeira, quarto de costura, sala de jantar com mesa retrátil e louças finas, banheiro com banheira esculpida em mármore, chuveiro em balança e um curioso afiador de navalhas, e cozinha com fogão a lenha. Além destes objetos, destacam-se: a farda e a espada do 15 de novembro de 1889; uma edição de luxo da Síntese Subjetiva de Augusto Comte; uma rede indígena em arte plumária oferecida à família pelo Marechal Cândido Rondon (que fora aluno de Benjamin); o quadro A Proclamação da República, de Oscar Pereira da Silva.
Acervo
[editar | editar código-fonte]O acervo do museu inclui bens móveis, imóveis e naturais, pois engloba tanto o prédio como os documentos, objetos e a área verde. O acervo considerado histórico é composto pelas coleções museológicas, arquivísticas e bibliográficas.
Acervo museológico[14][15][3]
[editar | editar código-fonte]As primeiras peças do acervo museológico foram doadas logo após o tombamento da casa, entre 1958 e 1961 (ano em que findou o usufruto à família, com o falecimento de Aracy Botelho de Magalhães, filha mais nova de Benjamin). Esta coleção é formada por mobiliário, indumentária, louças, bustos, medalhas, moedas, entre outros objetos de uso pessoal e cotidiano de famílias do século XIX e princípio do XX.
O arquivo histórico conta com 27.000 documentos e 4.162 fotografias, entre as quais se acham exemplares de todos os processos fotográficos de produção de imagens, desde o daguerreótipo até a gelatina de prata.
O arquivo histórico é dividido em 5 fundos: Benjamin Constant; Família Benjamin Constant; José Bevilaqua; Pery Constant Bevilaqua; Agliberto Xavier.
Coleções Fotográficas
[editar | editar código-fonte]As coleções fotográficas são formadas por daguerreótipos, carté-de-visite, carte-cabinet e outros formatos fotográficos. Boa parte das fotografias são imagens de estúdio do século XIX, quando era comum que a pose solitária ou em grupo buscasse uma projeção social através da imagem fotográfica.[16] Há também séries temáticas como as fotografias da Guerra do Chaco, na quall Pery Constant Bevilaqua atuou como adido militar na década de 1930.[17]
Fundo Benjamin Constant
[editar | editar código-fonte]A coleção de documentos referentes à vida e à obra de Benjamin Constant versa sobre temas como ensino público, positivismo, República, matemática, , dentre outros, com destaque para os Pactos de Sangue (adesões de militares e civis a Benjamin Constant durante o golpe contra a monarquia) e as cartas da Guerra do Paraguai, escritas por Benjamin Constant.[18]
Fundo Família Benjamin Constant
[editar | editar código-fonte]Majoritariamente composto por correspondências, é um conjunto de documentos importantes para o estudo do cotidiano e da vida privada no século XIX e XX. Contempla, também, as temáticas da República e da memória póstuma de Benjamin Constant.
Fundo Pery Constant Bevilaqua
[editar | editar código-fonte]Conjunto mais extenso do arquivo histórico, este fundo de documentos versa sobre militarismo, ditadura militar, Superior Tribunal Militar, processos de habeas corpus durante o regime militar, Guerra do Chaco, políticas do petróleo no Brasil, dentre outros.
Fundo José Beviláqua
[editar | editar código-fonte]Este conjunto é, na sua maior parte, composto de correspondência familiar e profissional de José Bevilaqua, aluno e genro de Benjamin que atuou no governo provisório da República.
Fundo Agliberto Xavier
[editar | editar código-fonte]Ex-aluno de Benjamin Constant, Agliberto Xavier foi um positivista que se esforçou para consolidar e propagar postumamente a memória do professor. Seus documentos contemplam o positivismo, história da proclamação da República e política.
Biblioteca
[editar | editar código-fonte]A biblioteca do museu engloba os livros raros de Benjamin Constant, a coleção de Pery Constant Bevilaqua e o acervo institucional do museu. Temas como história, militarismo, positivismo, matemática, biologia, química, física, preservação do patrimônio, museus e museologia, dentre outros, estão representados no conjunto.
Projetos educativos e culturais
[editar | editar código-fonte]O Museu Casa de Benjamin Constant foi marcado pelos saraus musicais da década de 1980 e 1990. Artistas como Turíbio Santos e Clara Sverner e grupos como Galo Preto colaboraram com a cena musical de Santa Teresa, alegrando as noites do museu.[19][20]
Sustentabilidade também faz parte da agenda do museu desde seus primeiros anos. Hortas comunitárias,[21] produção de mudas nativas, feiras orgânicas e encontros de troca de sementes da estação marcam a história da instituição.[22]
Um dos projetos educativo-culturais de destaque da instituição é o Circuito Sítios Históricos da República, realizado em parceria com o Museu da República. O projeto mapeia os sítios históricos da proclamação e da consolidação da República, no Rio de Janeiro, promovendo visitas mediadas aos locais.[23][24][25]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Casa de Benjamin Constant, restaurada pela Sphan, será reaberta segunda-feira como museu.». O Globo. 16 de outubro de 1982. Consultado em 6 de novembro de 2018
- ↑ SANTOS, Stella da Cunha (27 de dezembro de 1982). «Benjamin Constant». O Globo. Consultado em 6 de novembro de 2018
- ↑ a b c «Benjamin Constant terá homenagem». Jornal do Brasil. 17 de janeiro de 1987. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ a b CARRILHO, Elaine; QUEIROZ, Eneida; LOPES, Marcos de Brum (2015). Museu Casa de Benjamin Constant. Brasília: Ibram. pp. 59–67
- ↑ a b Cópia da escritura de compra e venda. 3º Ofício de Notas. Livro 458, folha 3. Arquivo Central do IPHAN. Museu Casa de Benjamin Constant. Pasta 20. Título de Propriedade.
- ↑ «Constituição de 1891». Governo brasileiro. 24 de fevereiro de 1891. Consultado em 6 de novembro de 2018
- ↑ «Decreto nº 6». Presidência da República. 29 de agosto de 1891. Consultado em 6 de novembro de 2018
- ↑ a b LEMOS, Renato (1999). Benjamin Constant. Vida e história. Rio de Janeiro: Topbooks. pp. 24–26
- ↑ «Uma história do museu casa de... Maria Joaquina». Museu Casa de Benjamin Constant. 19 de junho de 2017. Consultado em 7 de novembro de 2018
- ↑ BEVILAQUA, Pery Constant. Carta a Rodrigo de Mello e Franco sobre a situação da casa e solicitando ações do DPHAN para a preservação do imóvel, destinado a museu como consta da Constituição de 1891. 27 de março de 1958. Arquivo Central do IPHAN. Museu Casa de Benjamin Constant. Pasta Título de Propriedade.
- ↑ ANDRADE, Carlos Drummond. Parecer técnico. 2 de abril de 1958. Museu Casa de Benjamin Constant. Arquivo Institucional. Pasta Processo de Tombamento I.
- ↑ «Museus SPHAN/Pró-Memória». Revista da SPHAN/Pró-Memória. 1983. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ «Lei 11.906/2009». Presidência da República. Governo Federal. 20 de janeiro de 2009. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ a b c IPHAN (2007). Museu Casa de Benjamin Constant. Rio de Janeiro: IPHAN. pp. 42–61
- ↑ a b «Museu Casa de Benjamin Constant tem acervo sobre a República». Revista da SPHAN - Pró-Memória. 1983. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ TURAZZI, Maria Inez (1995). Poses e trejeitos. A fotografia e as exposições na era do espetáculo (1839-1889). Rio de Janeiro: Funarte/Rocco
- ↑ «No Itamaraty». Correio da Manhã. 24 de novembro de 1936. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ LEMOS, Renato (1999). Cartas da Guerra. Benjamin Constant na Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro: IPHAN. 220 páginas
- ↑ «Concertos de Inverno». Revista da SPHAN - Pró-Memória. 1984. Consultado em 12 de novembro de 2018
- ↑ «Música. Concerto de Natal». Jornal do Brasil. 5 de dezembro de 1985. Consultado em 12 de novembro de 2018
- ↑ «Crianças ja colhem na horta que plantaram em Sta. Teresa.». Jornal do Brasil. 9 de novembro de 1984. Consultado em 12 de novembro de 2018
- ↑ «1º pic-nic de troca de sementes e mudas». Museu Casa de Benjamin Constant. 9 de julho de 2014. Consultado em 12 de novembro de 2018
- ↑ «Ministro conhece o projeto Circuito Sítios Históricos da República, no Rio de Janeiro». Ministério do Turismo. 27 de agosto de 2009. Consultado em 12 de novembro de 2018
- ↑ «Edição especial do Circuito Sítios Históricos da República acontece na próxima sexta». Revista Museu. 16 de maio de 2018. Consultado em 12 de novembro de 2018
- ↑ «Edição especial do Circuito Sítios Históricos da República acontece na próxima sexta». Ibram. 14 de maio de 2018. Consultado em 12 de novembro de 2018