Moeda paulista
Denominações | |
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Notas | 5 mil Réis, 10 mil Réis, 20 mil Réis, 5o mil Réis, 100 mil Réis e 200 mil Réis |
Demografia | |
Usuário(s) | São Paulo |
Emissão | |
Banco central | Thesouro do Estado de São Paulo |
Fabricante | Casa Melhoramentos de São Paulo |
Moeda paulista ou Dinheiro paulista foi como ficou conhecida a moeda corrente apenas no estado de São Paulo durante a Revolução Constitucionalista de 1932[1].
Para se desvincular do governo brasileiro, São Paulo precisou emitir seu próprio papel-moeda. Conforme relata o jornalista e escritor Luiz Octavio de Lima (1959-2020), no livro '1932: São Paulo em Chamas'. "São Paulo precisou imprimir o seu próprio dinheiro e passou a emitir cédulas de 5, 10, 20, 50, 100 e 200 mil réis."[1] O decreto do governador Pedro de Toledo estabelecia que o câmbio deveria ser o mesmo da moeda nacional, à época[1].
Como a casa da moeda oficial do Brasil ficava no Rio de Janeiro, o poder público estado de São Paulo da época precisou recorrer a uma gráfica. Assim, a Casa Melhoramentos de São Paulo foi o local onde as moedas eram impressas[2].
Referências
- ↑ a b c g1.globo.com/ A história do "dinheiro paulista", que circulou em 1932
- ↑ caraoucoroa.blogosfera.uol.com.br/ A casa da moeda alternativa que fez dinheiro de SP na Revolução de 32