Massacre do liceu de Maalot
O massacre do liceu de Maalot ocorreu em 15 de Maio de 1974 em Ma'alot-Tarshiha, uma cidade no norte de Israel.
Nessa data, que correspondia ao 26º aniversário da independência de Israel, um grupo de terroristas palestinianos tomou o controlo de uma escola secundária em Maalot. Os terroristas mataram imediatamente o guarda da escola e alguns dos alunos. Os restantes alunos e professores foram feitos reféns.
De acordo com as autoridades israelitas, os terroristas pertenceriam a [1]Frente Democrática para a Libertação da Palestina, e teriam se infiltrado em Israel a partir do Líbano. Porém nunca foram apresentadas nenhuma evidência ou prova de que tais terroristas pertenceriam a Frente, e a mesma não reivindicou o ataque.[2] Eles apresentaram as suas exigências: a libertação de terroristas palestinianos de prisões israelitas, caso contrário eles matariam os alunos. O prazo limite foi definido para as 18h00 do mesmo dia.[3]
O Knesset, (parlamento israelita) reuniu-se de emergência e por volta das 15h00 decidiu negociar,[3] mas os terroristas se recusaram a estender o prazo.
Às 17h45, uma unidade da brigada de elite Sayeret Matkal tomou de assalto o edifício. Todos os terroristas foram mortos no assalto, mas não antes que eles tivessem usado armas de fogo e explosivos contra os alunos. Num total, 27 pessoas foram mortas e 68 feridas (não incluindo os terroristas), incluindo algumas pessoas mortas pelos terroristas a caminho da escola, na noite anterior.
Referências
- ↑ Congress, World Jewish. «World Jewish Congress». World Jewish Congress (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2025
- ↑ «Democratic Front for the Liberation of Palestine (DFLP)». ECFR (em inglês). 20 de março de 2018. Consultado em 18 de janeiro de 2025
- ↑ a b 1974: Teenagers die in Israeli school attack - BBC ON THIS DAY