Marcos Coelho Neto (filho)
Marcos Coelho Neto (filho) (Ouro Preto, 1763 - 1823)[1] foi um músico brasileiro ativo no início do século XIX. Era filho de um músico homônimo, com quem atuou por mais de 20 anos tocando os mesmos instrumentos, trompa e clarim.
Assim como o pai, foi membro das irmandades de São José dos Homens Pardos e de Nossa Senhora das Mercês de Cima em Vila Rica, atual Ouro Preto[2].
Foi um talento precoce. Nasceu em 1763 e aos 24 anos de idade compôs o hino Maria Mater Gratiae, uma das peças mais célebres da música colonial brasileira.
Entre as principais obras, também produziu Ladainhas de Nossa Senhora[2].
Em virtude da identidade de nomes entre ele e seu pai, alguma confusão tem surgido a respeito da autoria das obras que permanecem autógrafas, mas pesquisas recentes desenvolvidas por Carlos Alberto Baltazar indicam que os manuscritos existentes são de punho do filho e que, ao contrário do que se tem pensado, a maioria senão a totalidade das peças remanescentes são dele.
Além da atuação em irmandades, participou também de solenidades do Senado da Câmara e Casa da Ópera[2].
Faleceu em 1823.
O pai foi trompista, clarinista, timbaleiro e regente. Não se sabe com certeza se foi também compositor. O filho, além de compositor, era regente, trompista, clarinista, trompetista e trombetista.[1]
Referências
- ↑ a b «Marcos Coelho Neto». Musica Brasilis. Consultado em 15 de outubro de 2023
- ↑ a b c CASTAGNA, Paulo. (2004). A música religiosa mineira no século XVIII e primeira metade do século XIX. <http://www.ia.unesp.br/docentes/castagna/hmb/HMB_2004_apostila06.pdf Arquivado em 21 de maio de 2009, no Wayback Machine.>. São Paulo: Apostila do curso História da Música Brasileira - Instituto de Artes da UNESP
Outras referências
[editar | editar código-fonte]- Baltazar, Carlos Alberto & Duprat, Rogério. Encarte para o CD Música do Brasil Colonial. São Paulo: Paulus/Brasilessentia Grupo Vocal e Orquestra, 1997.