Kátia Tapety
Kátia Tapety | |
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Vice-prefeita de Colônia do Piauí | |
Período | 1 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008 |
Sucessor(a) | Zé de João do Bar |
Vereadora de Colônia do Piauí | |
Período | 1 de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 2004 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Kátia Nogueira Tapety |
Nascimento | 24 de abril de 1949 (75 anos) Oeiras Piauí |
Nacionalidade | Braileira |
Progenitores | Mãe: Ceci Do Carmo Tapety Pai: Sebastiao Nogueira Tapety |
Casamento dos progenitores | 18 de janeiro de 1938 |
Filhos(as) | Ramon Sousa Cecy Carmo |
Partido | PFL PPS PP |
Religião | Católica |
Profissão | Militante dos direitos humanos e enfermeira (parteira) |
Kátia Nogueira Tapety (Oeiras, 24 de abril de 1949), é uma política transexual brasileira. Foi a primeira transexual a se eleger para um cargo político no Brasil.[1][2]
Primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Kátia é filha de uma tradicional família de políticos[3] e até os dezesseis anos viveu praticamente escondida dentro de casa. Foi para a escola só até a terceira série do ensino fundamental e depois disso, seus pais a mantiveram reclusa.[4][5]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Residente no município de Colônia do Piauí, distante 388 quilômetros ao sul de Teresina, a capital piauiense, ingressou no PFL pelo qual foi eleita vereadora em 1992, 1996 e 2000 (sempre em primeiro lugar[6]) filiando-se a seguir ao PPS, então partido de Ciro Gomes, seu ídolo político.
Foi também presidenta da Câmara Municipal, no biênio 2001-2002.[6][7] Em 2004, foi eleita vice-prefeita na chapa de Lúcia de Moura Sá. A candidatura de ambas contou com 62,13% dos votos, dos 5.417 eleitores da pequena cidade.
Nas eleições de 2008 e 2020, candidatou-se novamente a vereadora, obtendo apenas a suplência.[8]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Negra e travesti,[9] o sonho da política era ter sua união marital legalizada, já que vive com um companheiro e duas crianças, uma adotiva e outra de um relacionamento anterior ao atual. O documentário Kátia, de Karla Holanda, aborda a vida de Kátia Tapety. A informação sobre o longa-metragem veio à tona através da coluna da jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha de outubro de 2010.[10]
Referências
- ↑ «Filme sobre o primeiro político travesti do Brasil é lançado em THE (g1.globo.com)». Consultado em 25 de maio de 2018
- ↑ «Quem é Kátia Tapety, primeira transexual eleita do Brasil». Nexo Jornal. Consultado em 27 de outubro de 2023
- ↑ Gontijo, Fabiano. «Kátia Tapety: ora mulher, ora travesti? Gênero, sexualidade e identidades em trânsito no Brasil». Cadernos Pagu: 299–319. ISSN 0104-8333. doi:10.1590/0104-8333201400430299. Consultado em 27 de outubro de 2023
- ↑ DF, Jamila TavaresDo G1 (19 de setembro de 2012). «1º travesti eleito no país é tema de documentário no Festival de Brasília». Cinema. Consultado em 27 de outubro de 2023
- ↑ «Política é coisa de trans». revista piauí. Consultado em 27 de outubro de 2023
- ↑ a b Piauí pode eleger o primeiro travesti vice-prefeito do País[ligação inativa]
- ↑ «"Política está no sangue": Conheça Kátia Tapety, a primeira travesti vice-prefeita do Brasil». Consultado em 23 de abril de 2009. Arquivado do original em 4 de junho de 2006
- ↑ «TSE - Eleições 2008». Consultado em 23 de abril de 2009. Arquivado do original em 25 de dezembro de 2010
- ↑ Caroline Nunes; Dindara Paz. «De Antonieta a Malunguinho: as mulheres negras pioneiras na política brasileira». Alma Preta. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ «Documentário sobre primeiro travesti eleito para cargos públicos começa a ser rodado». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2020
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