Saltar para o conteúdo

Pepe (futebolista brasileiro)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de José Macia)
 Nota: Para o naturalizado português, veja Pepe (futebolista).
Pepe
Pepe
Pepe recebendo uma camisa da Seleção Brasileira em 2008
Informações pessoais
Nome completo José Macia
Data de nasc. 25 de fevereiro de 1935 (89 anos)
Local de nasc. Santos, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,75 m
canhoto
Apelido Canhão da Vila
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição ponta-esquerda
Função treinador
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1954–1969 Santos 0750 00(403)
Seleção nacional
1957–1965 Brasil 0040 000(27)[1]
Times/clubes que treinou
1969–1972
1972–1974
1974–1977
1975
1978
1979–1980
1981
1981
1982
1983
1983–1985
1985
1986
1986–1987
1987–1988
1989
1989
1989–1990
1992–1993
1993
1993–1994
1995
1995
1996
1996
1997
1997
1998
2002–2003
2003
2003–2005
Santos (juvenil)
Santos
Santos (juvenil)
Santos
Paulista
Santos
Atlético Mineiro
São José-SP
Náutico
Inter de Limeira
Al-Sadd
Fortaleza
São Paulo
Inter de Limeira
Boavista
Inter de Limeira
Peru
Santos
Tokyo Verdy
Portuguesa
Santos
Guarani
Atlético Paranaense
Inter de Limeira
Coritiba
Criciúma
Ponte Preta
Atlético Paranaense
Portuguesa Santista
Guarani
Al-Ahli

José Macia (Santos, 25 de fevereiro de 1935), mais conhecido como Pepe, é um ex-futebolista e ex-treinador brasileiro.[2][3][4]

Como jogador, atuou como ponta-esquerda e é considerado um dos maiores ídolos da história do Santos, única equipe em que defendeu de 1954 a 1969.[2] É o vice-artilheiro da história do clube, com 403 gols,[5][3][6] atrás apenas de Pelé, que marcou 1096 gols.[7] Na história santista, Pepe também só fica atrás de Pelé em número de jogos (750) e gols (405).[8]

Maior vencedor de Campeonatos Paulistas, com 13 títulos conquistados (11 como jogador do Santos, um como técnico do Santos e um como técnico da Inter de Limeira),[9] é também o maior vencedor de Campeonatos Brasileiros, com sete títulos conquistados — seis como jogador do Santos e um como técnico do São Paulo.[2]

Foi campeão de duas Copas do Mundo pela Seleção Brasileira: em 1958 e 1962.[2][10]

Carreira como jogador

[editar | editar código-fonte]

Filho dos imigrantes espanhóis José Macía Vega e Clotilde Arias Yáñez, ambos galegos da vila de Mandín no concelho de Verim,[11][12] Pepe veio ao mundo em uma segunda-feira de Carnaval[13][10] em sua própria residência, na rua João Pessoa, 255, às 20 horas, no Centro de Santos[14] — mesma rua, na época chamada de Rua do Rosário, em que o Alvinegro da Vila tinha sido fundado 23 anos antes.[2]

Aos sete anos de idade, em 1942, Pepinho mudou-se com a família para a cidade vizinha de São Vicente.[4] Com seu irmão, Mário, começou a praticar futebol nas equipes do bairro onde morava, o Comercial FC e o Mota Lima.[15][2]

Aos dezesseis anos, Pepe ainda jogava no infantil do São Vicente AC quando Cobrinha, o goleiro do time que também defendia o infantil do Santos, o convidou para realizar um teste no Alvinegro. No dia 4 de maio de 1951, Pepe pisou pela primeira vez no gramado de Vila Belmiro, e foi aprovado pelo técnico Salu.[2][14]

Entre os anos de 1952 e 1953 Pepe já estava sob o comando do treinador Lula, nos juvenis do Peixe. E em 1954, aos 19 anos, teve sua primeira chance na equipe principal. Estreou no dia 23 de maio, em partida diante do Fluminense, no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo. A equipe santista perdeu por 2–1, e Pepe entrou no segundo tempo no lugar de Boca, que já havia entrado no lugar de Del Vecchio.[2][16][10]

Seu primeiro grande momento como atleta profissional foi no Campeonato Paulista de 1955. Na última partida do certame, Pepe marcou o gol do triunfo[15] diante do Taubaté, na Vila Belmiro, e com a vitória o Santos sagrou-se Campeão Paulista pela segunda vez, exatamente 20 anos depois do nascimento do seu jovem ponta-esquerda.[2][4]

Com 403 gols marcados em 750 partidas, Pepe é o segundo maior artilheiro da história do Santos.[17] Em 15 anos de clube (1954–1969), ganhou o apelido de "Canhão da Vila", por seu fortíssimo chute de esquerda.[15] A bola chegava a atingir uma velocidade de 122km/h.[18][19]

Mesmo jogando com artilheiros natos como Pelé e Coutinho, conseguiu marcar muitos gols com a camisa do Santos. Além de Pelé, apenas três jogadores marcaram mais gols que Pepe por um único clube brasileiro: Roberto Dinamite, pelo Vasco da Gama, marcou 513 gols, Carlitos, pelo Internacional, que marcou 487 gols, e Zico, pelo Flamengo, que marcou 403 gols — Zico esta à frente pela média de gols ser maior.[5]

Um dos pontos fortes de Pepe eram suas cobranças de falta. Exímio cobrador, ficou conhecido por derrubar seus adversários que se arriscavam formando barreiras. Na Copa Intercontinental de 1963 contra o Milan, marcou duas vezes em tiros livres no segundo jogo da decisão.

O jogador teve um ano bastante vitorioso em 1962, com o Santos conquistando a sua primeira Libertadores depois de vencer o então campeão Peñarol pelo placar agregado de 7–4. A final foi decidida em três jogos, sendo dois de ida e volta e um de desempate. Na primeira partida, realizada no dia 28 de julho, no Estádio Centenario, no Uruguai, o Peixe ganhou por 2–1 com dois gols de Coutinho. Já no jogo de volta, que aconteceu na Vila Belmiro, no dia 2 de agosto, os uruguaios venceram o Santos por 3–2 e empataram o placar agregado em 4–4. Titular na partida, Pepe não balançou as redes, mas viu Dorval e Mengálvio marcarem para o time brasileiro. A partida de desempate foi realizada no dia 30 de agosto, no Monumental de Núñez, na Argentina. O Alvinegro Praiano contou com o retorno de Pelé, recuperado de lesão, venceu o Peñarol por 3–0 e levantou o troféu continental pela primeira vez.[20] Meses depois, numa chuvosa noite de quarta-feira, no dia 5 de dezembro, o Santos sagrou-se campeão paulista pela sétima vez ao golear a equipe do São Paulo por 5–2, no Pacaembu. Neste jogo, Pepe completava 500 jogos com a camisa do Peixe.[17]

No dia 21 de setembro de 1967, Pepe conquistou o Prêmio Belfort Duarte, um reconhecimento pela sua extrema esportividade.[4] A medalha de prata era conferida ao jogador profissional que passasse dez anos, e no mínimo 200 partidas, sem ser expulso de campo. Pepe conseguiu mais do que isso. Ele acumulou um total de 776 partidas, sendo 750 pelo Santos e 40 pela Seleção Brasileira sem deixar o campo por um ato punitivo.[5][21]

Foi titular absoluto da ponta-esquerda santista até 1965, quando chegou aos 30 anos. A partir dessa data, até 1969, ano em que encerrou a carreira, passou a revezar a titularidade com o jovem Abel, contratado do America do Rio de Janeiro, e, desde 1966, com Edu, oriundo das categorias de base do Santos.[2]

Aposentadoria

[editar | editar código-fonte]

A última vez em que Pepe atuou pelo Santos foi no estádio Urbano Caldeira, em 19 de março de 1969, uma quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. O Canhão da Vila substituiu o atacante Douglas na vitória diante do América de São José do Rio Preto por 2–1, com dois gols de Edu.[22] No dia 3 de maio, diante de um público de 22 810 espectadores, Pepe deu adeus à carreira de jogador ao se despedir da torcida santista com uma volta olímpica no gramado de Vila Belmiro antes da partida entre Santos e Palmeiras, vencida pelo visitante por 1–0. Nesse dia histórico, em que se despediu da torcida sem atuar, o jogador foi homenageado pela diretoria ao receber do presidente Athiê Jorge Coury uma placa alusiva à sua passagem pelo clube,[10] onde estava escrito: “Muito obrigado do Santos, da torcida e de todos os esportistas do Brasil”.[2]

Como atleta do Santos, Pepe conquistou 25 títulos oficiais, sendo 11 Campeonatos Paulistas, seis Campeonatos Brasileiros, duas Taças Libertadores da América, dois Mundiais Interclubes e quatro Torneios Rio-São Paulo, tornando-se o jogador com mais títulos por um único clube.[16] E isso sem contar os inúmeros torneios conquistados pelo mundo.[2]

Seleção Nacional

[editar | editar código-fonte]

Sua primeira oportunidade com a “amarelinha”, ocorreu no dia 8 de julho de 1956, quando o Brasil enfrentou a Argentina pela Taça Atlântico e empatou em 0–0.[2][10] Foi eleito para a seleção do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1957.[23]

Pepe era para ser o titular da Seleção Brasileira nas campanhas de 1958 e 1962,[24] mas por duas vezes sofreu contusões às vésperas da Copa do Mundo[2][15] e foi substituído por Zagallo. Da primeira vez, sofreu uma pancada no tornozelo num amistoso na Itália. Na segunda, teve uma torção no joelho num jogo amistoso no Morumbi.

Considera o empate por 1–1 no amistoso entre Brasil e Inglaterra, em 1963, no Wembley sua partida mais memorável, onde conseguiu fazer seu gol de falta em Gordon Banks.[10]

Realizou 40 jogos pela Seleção Brasileira e marcou 27 gols,[5][15][10] com média de 0,63 gols por partida.[2] Além das duas Copas do Mundo, venceu a Taça do Atlântico (1956, 1960), Copa Roca (1957, 1963), Taça Bernardo O’Higgins (1961) e Taça Oswaldo Cruz (1958, 1961, 1962).[10][4]

Estatísticas como jogador

[editar | editar código-fonte]
  • Maior vencedor do Campeonato Paulista, com 13 títulos conquistados (11 como jogador do Santos, um como treinador do Santos e um como treinador da Inter de Limeira)
  • Maior vencedor do Campeonato Brasileiro, com sete títulos conquistados (seis como jogador do Santos e um como treinador do São Paulo)
  • Jogador que mais atuou com a camisa do Santos em jogos oficiais, com 750 jogos
  • Segundo maior artilheiro do Santos, com 403 gols
  • Quinto maior artilheiro dos clubes brasileiros, ficando atrás de Pelé (1096 gols), Roberto Dinamite (513), Carlitos (487) e Zico (403)
  • Vigésimo terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira, com 27 gols
  • Décimo quinto maior artilheiro da história do Torneio Rio-São Paulo
  • Jogador que mais venceu títulos com a camisa do Santos, com 27 títulos oficiais, um a mais do que Pelé

Carreira como treinador

[editar | editar código-fonte]
Retrato sob a guarda do Arquivo Nacional (Brasil)

Pepe possui uma longa carreira como treinador iniciada em 1969 nas categorias de base do Santos. Pouco tempo depois foi promovido a auxiliar técnico da equipe principal, e em 1972 assumiu o comando técnico da equipe principal pela primeira vez. Em 1973 dirigiu a grande equipe que conquistou o título paulista,[10] o seu primeiro como treinador e o último da carreira do Rei Pelé. Como treinador, teve cinco passagens pelo Santos. Dirigiu o Alvinegro em 371 partidas, sendo o terceiro técnico que mais comandou a equipe praiana.[2]

Em sua passagem pelo banco de reservas do São Paulo dirigiu o time em 45 oportunidades, obtendo a marca de 22 vitórias, 16 empates e sete derrotas. Pelo Tricolor, ele foi campeão brasileiro de 1986. Em 1987, Pepe foi demitido depois da eliminação precoce do Tricolor da Libertadores. O time do Morumbi ficou atrás de Colo Colo, Guarani e Cobreloa.[3]

Além do Paulista de 1973, os títulos mais importantes de Pepe foram o Campeonato Brasileiro de 1986, pelo São Paulo e, no mesmo ano, o Campeonato Paulista pela Inter de Limeira.[25]

Quando treinou o Al-Ahli, do Catar, entre 2003 e 2005, Pepe comandou o então volante e futuro treinador Josep Guardiola.[2][10]

Também comandou os clubes Paulista, Atlético Mineiro, São José, Náutico, Al-Sadd, Fortaleza, Boavista, Seleção Peruana, Verdy Kawasaki, Portuguesa, Guarani,[26] Atlético Paranaense, Coritiba, Criciúma, Portuguesa Santista e Ponte Preta.[27]

Biografia e homenagens

[editar | editar código-fonte]

Pepe lançou um livro de memórias em 2012, com o título “Bombas de Alegria, meio século de memórias do Canhão da Vila” (Realejo Edições),[15] no qual conta histórias curiosas do futebol. Sua biografia foi lançada em 2015, escrita por Gisa Macia, sua filha, formada em jornalismo.[2]

Em 2021 foi criado o Prêmio Pepe, que escolheu o gol mais bonito do Campeonato Paulista daquele ano.[9]

Casado com a Dona Nélia, teve quatro filhos: Alexandre Macia ("Pepinho"), Clô, Gisa e Rafael.[13]

Em 1999, Pepe forneceu uma entrevista ao Museu da Pessoa, descrevendo seus ídolos de infância que tinha grande admiração.[28]

Meu ídolo... eu tinha dois ídolos. Um era o Canhotinho, porque o meu futebol se assemelhava muito ao dele. Era um ponta-esquerda do Palmeiras. Eu gostava muito de ver o Canhotinho jogar. Outro jogador que eu gostava muito também era o Antoninho, do Santos Futebol Clube, que chegou a ser meu treinador. Era um jogador genial e que, se ele tem a felicidade e a sorte de jogar na época em que nós jogamos, ele seria realmente um jogador fantástico de Seleção Brasileira. Mas como ele pegou a fase do Santos onde o Santos ainda estava engatinhando, querendo se tornar um grande clube, era quase sempre o 4º, 5º colocado, o Antoninho não teve aquele timaço ao lado dele.

Títulos como jogador

[editar | editar código-fonte]
Santos
Seleção Brasileira

Títulos como treinador

[editar | editar código-fonte]
Santos
Fortaleza
São Paulo
Inter de Limeira
Verdy Kawasaki
Atlético Paranaense

Prêmios individuais

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Todos os brasileiros 1962». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r Gabriel Santana (25 de fevereiro de 2020). «Pepe faz 85 anos!». Site oficial do Santos. Consultado em 4 de maio de 2023 
  3. a b c «Pepe - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 16 de fevereiro de 2022 
  4. a b c d e «O mais santista de todos os santistas». Site oficial do Santos. 25 de fevereiro de 2021. Consultado em 16 de fevereiro de 2022 
  5. a b c d e Gabriel Pierin (21 de setembro de 2022). «Pepe, um artilheiro disciplinado». Site oficial do Santos. Consultado em 13 de abril de 2024 
  6. Milton Neves (25 de fevereiro de 2021). «Pepe, 86: veja verdadeiras relíquias da carreira do "Canhão da Vila"». UOL. Consultado em 4 de maio de 2023 
  7. «Ídolos – Santos Futebol Clube». Site oficial do Santos 
  8. «Muito além de Müller: veja 15 campeões mundiais que só jogaram em um clube». ge. 20 de dezembro de 2023 
  9. a b «Prêmio Pepe escolherá o gol mais bonito do Paulistão 2021». ge. 1 de março de 2021. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  10. a b c d e f g h i j «#TBTdaAmarelinha: Pepe, o Canhão da Vila». Confederação Brasileira de Futebol. 16 de julho de 2020. Consultado em 4 de maio de 2023 
  11. Ofício de registro civil de Santos. «Talão de registro de nascimento de José Macia». 1935-03-06. Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  12. Galicia Exterior (23 de janeiro de 2020). «El escudero gallego de Pelé». Consultado em 30 de dezembro de 2022 
  13. a b Cássio Lyra e Natasha Guerrize (25 de fevereiro de 2015). «Com muita saúde, Pepe, o Canhão da Vila, comemora 80 anos em família». ge. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  14. a b «Memória: O jovem José Macia realizava os primeiros testes na Vila Belmiro». Site oficial do Santos. 4 de maio de 2018. Consultado em 4 de maio de 2023 
  15. a b c d e f «Especial Copa de 58 - Pepe». UOL. Consultado em 4 de maio de 2023 
  16. a b «Há 66 anos, Pepe fazia sua estreia com a camisa do Santos». Gazeta Esportiva. 23 de maio de 2020. Consultado em 24 de novembro de 2023 
  17. a b Guilherme Guarche (5 de dezembro de 2020). «O primeiro Tricampeonato Paulista a gente nunca esquece». Site oficial do Santos. Consultado em 13 de abril de 2024 
  18. Raul Vitor (6 de agosto de 2020). «Aos 85 anos, Pepe, o 'Canhão da Vila', moderniza sua marca e lança nova linha de produtos na web». Terra. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  19. «Ídolo do Santos, Pepe expande a sua marca e 'abandona' apelido de Canhão; entenda». Lance!. 6 de agosto de 2020. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  20. «HISTÓRIA: Libertadores de 1962: Confusões e garrafas». Trivela. 11 de fevereiro de 2012. Consultado em 27 de maio de 2024 
  21. a b «Memória: Por carreira sem expulsões, Pepe recebia o diploma Belfort Duarte». Site oficial do Santos. 21 de setembro de 2017. Consultado em 24 de novembro de 2023 
  22. Guilherme Guarche (19 de março de 2019). «O último jogo de Pepe». Site oficial do Santos. Consultado em 24 de novembro de 2023 
  23. «Os técnicos opinam sobre o sul-americano». Memória BN. Manchete Esportiva (RJ) de 4 de maio de 1957. Consultado em 29 de julho de 2017 
  24. «Remanescentes da seleção campeã mundial em 1958». Bol. 27 de agosto de 2013. Consultado em 4 de maio de 2023 
  25. «Pepe, ex-jogadores, torcedores: Inter relembra 34 anos do título paulista em mini documentário». ge. 3 de setembro de 2020. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  26. «Pepe é o novo técnico do Guarani»Subscrição paga é requerida. Estadão. 24 de março de 2003. Consultado em 4 de maio de 2023 
  27. Lincoln Chaves (29 de julho de 2012). «Ídolo santista e ex-técnico da Ponte, Pepe dá 'leve' favoritismo ao Peixe». ge. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  28. «Pepe, o canhão da Vila». Museu da Pessoa. 1 de março de 1999. Consultado em 22 de novembro de 2023 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]