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Estudos da deficiência

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Os estudos da deficiência são um campo acadêmico de discussão e pensamento sobre as origens, significado e consequências da deficiência, que começaram a se estruturar nas últimas décadas do século XX.[1]

Os estudos em torno da deficiência afirmavam que prejuízos individuais eram uma construção social, debate que gerou dois modelos de deficiência - social e médico, sendo o social o mais preterido pelos estudiosos. A partir da década de 2000, fronteiras entre os modelos social e médico foram questionadas,[1][2] pesquisas interdisciplinares foram promovidas[3] e críticas a uma possível exclusão histórica de deficiências intelectuais ou cognitivas das discussões.[4][5]

Referências

  1. a b «Session Details: Avenues of Access: The State of Disability Studies». Modern Language Association. Modern Language Association. Consultado em 26 de março de 2015 
  2. Dewsbury, Guy; Karen, Clarke; Randallb, Dave; Rouncefield, Mark; Sommerville, Ian (Outubro de 2010). «The anti‐social model of disability». Disability & Society. 19 (2): 145–158. CiteSeerX 10.1.1.140.9006Acessível livremente. doi:10.1080/0968759042000181776 
  3. «what is disability studies?». Society for Disability Studies. Consultado em 26 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 
  4. Ortega, Francisco (2008). «O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade». Mana: Estudos de antropologia social. Consultado em 5 de outubro de 2019 
  5. Thomas, Carol (2007). Sociologies of disability and illness : contested ideas in disability studies and medical sociology 1. publ. ed. New York: Palgrave Macmillan. p. 131. ISBN 978-1403936363