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Engenharia de radiodifusão

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Engenharia de radiodifusão ou transmissão é o campo da engenharia elétrica e, agora, até certo ponto, da engenharia de computação e da tecnologia da informação, que lida com a transmissão de rádio e televisão. A engenharia de áudio e a engenharia de radiofrequência também são partes essenciais da engenharia de radiodifusão, sendo seus próprios subconjuntos da engenharia elétrica.

A engenharia de radiodifusão envolve tanto os aspectos do estúdio quanto do transmissor (toda a rede aérea), bem como as transmissões remotas. Cada estação tem um engenheiro de transmissão, embora um possa agora atender a um grupo inteiro de estações em uma cidade. Em pequenos mercados de mídia, o engenheiro pode trabalhar por contrato para uma ou mais estações, conforme necessário.

Os deveres modernos de um engenheiro de transmissão incluem a manutenção de sistemas de automação de transmissão para o estúdio e sistemas de transmissão automática para a planta do transmissor. Há também deveres importantes em relação às torres de rádio, que devem ser mantidas com iluminação e pintura adequadas. Ocasionalmente, o engenheiro de uma estação deve lidar com reclamações de interferência de RF, especialmente depois que uma estação fez alterações em suas instalações de transmissão.[1][2]

Engenharia digital

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A conversão para transmissão digital significa que os engenheiros de transmissão devem agora ser bem versados ​​em televisão digital e rádio digital, além dos princípios analógicos. Novos equipamentos, do transmissor à antena de rádio e ao receptor, podem ser encontrados por engenheiros novos no campo. Além disso, as técnicas modernas impõem uma demanda maior à experiência do engenheiro, como o compartilhamento de torres de transmissão ou antenas de rádio entre diferentes estações (diplexação).

O áudio digital e o vídeo digital revolucionaram a engenharia de transmissão em muitos aspectos.[3] Estúdios de transmissão e salas de controle agora já são digitais em grande parte, usando edição não linear e processamento de sinal digital para o que costumava levar muito tempo ou dinheiro, se é que era possível. Os consoles de mixagem para áudio e vídeo continuaram a se tornar mais digitais nos anos 2000, assim como o armazenamento de computador usado para manter as bibliotecas de mídia digital. Processamento de efeitos e gráficos de TV agora podem ser realizados com muito mais facilidade e profissionalismo também.

Com a mudança da indústria de transmissão para produção baseada em IP e tecnologia de entrega de conteúdo, não apenas a tecnologia de produção e os fluxos de trabalho estão mudando, mas também os requisitos para engenheiros de transmissão, que agora incluem conhecimento de TI e rede IP.[4]

Referências

  1. «U.S. Department of Labor - Bureau of Labor Statistics - Broadcast and Sound Engineering Technicians and Radio Operators». Bls.gov. 29 de março de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2013 
  2. «Transmission Engineer - TV». skillset. 25 de julho de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2013. Arquivado do original em 8 de maio de 2007 
  3. Interactive TV Web. Broadcast Engineering Basics Arquivado em maio 5, 2007, no Wayback Machine
  4. Tony, Orme (15 de julho de 2016). «Understanding IP Networks». thebroadcastbridge.com. Consultado em 5 de maio de 2017