Discussão:Macinhata da Seixa
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Historia Macinhata da Seixa Macinhata da Seixa é a segunda freguesia mais pequena do Município, tanto em área como em população, o que não a impede de ser uma freguesia rica em variadas iniciativas culturais e associativas.
O topónimo Macinhata parece derivar de "mansionata", ou seja, lugar de uma mansão ou pousada, dado que condiz com as condições naturais do habitat, perto do qual passava a já referida via militar romana, em cujo trajecto se construíram “mansiones”, ou seja, pousadas. Outro facto que reforça a escolha deste topónimo tem a ver com a referência, nas Inquirições de D. Afonso III, da existência de “paredes”, como possíveis vestígios de ruínas de casas antigas e se chamar “Macinhata da Pousada”, em 1420.
Trata-se de uma terra antiquíssima, referida no primeiro foral das Terras de Santa Maria, existindo um documento que comprova a sua existência já em 1129. Este curioso documento trata de uma doação testamentária de vários bens patrimoniais dispersos pela região de Entre-Douro e Vouga, feita por Ausenda Honorigues ao Mosteiro de Pedroso, para obter dos frades daquele convento o benefício de missas por sua alma.
A paróquia de Macinhata já aparece formada no século XII e, embora não conste em documentos mais antigos, a sua fundação crê-se que é anterior a essa data, por então já ser referida com o nome de Santo André, seu orago, e por ser um “fundus” que estava na posse de presores que reorganizaram a vida comunitária da região.
O seu padroado pertenceu ainda ao Mosteiro de Pedroso e à Companhia de Jesus.
A sua igreja, datada de 1716, com uma bela talha, o solar do Alméu, de meados do século XVIII, a Quinta do Fundo do Lugar, as Alminhas e a Ponte do Senhor da Ponte, mandadas construir em 1746 por D. João V, o solar dos Soares de Pinho, o oratório de Nossa Senhora das Necessidades, de 1772, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, de 1759, mas cuja origem se perde no tempo, e um conjunto de casas importantes para a história desta freguesia, são testemunho de uma antiga grandeza que marcou definitivamente a freguesia de Macinhata da Seixa.
O solar da Quinta do Alméu é considerado o melhor conjunto arquitectónico da freguesia, sendo composto por uma monumental vivenda, voltada para nascente, dentro duma quinta vedada, por alto muro a ladear o flanco sudeste da antiga estrada real, com ampla entrada, jardim, capela, albergaria, casas de lavoura e de caseiros.
A magnífica localização de Macinhata da Seixa, de meia encosta por entre o arvoredo, facilita a visão de belas paisagens. Esta aldeia, outrora conhecida como a aldeia das cerejeiras, delicia os visitantes que a percorrem de uma ponta à outra.
Em Maio, ao percorrer os vários lugares de Macinhata da Seixa facilmente nos apercebemos que a freguesia adquire uma nova vida. Muitos bonecos surpreendem quem passa pela estrada, ao virar da esquina, no telhado de uma casa, num muro, etc. São os espantalhos do “Macinhata Espanta”, um evento que nasceu de uma ideia simples e que acabou por se transformar numa construção lógica da identidade macinhatense. Esta iniciativa original e espontânea da comunidade está intimamente relacionada com a tradição de, em tempos passados, Macinhata da Seixa ter sido uma freguesia produtora de cerejas em grande escala.
in Monografia de Oliveira de Azeméis
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