Coleção William Lipkind
A Coleção William Lipkind, ou ainda Coleção Karajá William Lipkind, é uma das coleções em exposição no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O acervo reúne objetos recolhidos pelo antropólogo William Lipkind, entre 1937 e 1939, enquanto realizou trabalho de campo em comunidades Karajá, em Goiás e no Mato Grosso, e doados à então diretora do Museu Nacional Heloísa Alberto Torres. No museu, as peças da coleção estavam principalmente expostas na Sala Os Karajás, uma das de maior destaque no museu.[1][2][3]
Estimou-se que a coleção continha pelo menos 527, registrados nos livros de tombo em março de 1939. Havia na coleção objetos do cotidiano e adereços, principalmente.[4] A pesquisa e consequente coleta de objetos realizadas por Lipkind foram consideradas pioneiras.[1][5]
Pelo menos parte desta coleção foi destruída no incêndio de 2018 no Museu Nacional.[6]
Referências
- ↑ a b Oliveira, Ewbank, Cecilia de (2017). «A parte que lhe cabe deste patrimônio: o projeto indigenista de Heloísa Alberto Torres para o Museu Nacional (1938-1955)»
- ↑ Oliveira, Ewbank, Cecilia de (2017). «A parte que lhe cabe deste patrimônio: o projeto indigenista de Heloísa Alberto Torres para o Museu Nacional (1938-1955)»
- ↑ «Os Karajás – Plumárias e Etnografia - Etnologia | Museu Nacional - UFRJ». www.museunacional.ufrj.br. Consultado em 1 de outubro de 2018
- ↑ Ewbank, Cecilia de Oliveira; Filho, Manuel Ferreira Lima (31 de julho de 2017). «Por detrás de uma coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro: vozes, silêncios e desafios». Midas (8). ISSN 2182-9543. doi:10.4000/midas.1233
- ↑ Filho, Lima; Ferreira, Manuel; Filho, Lima; Ferreira, Manuel (setembro de 2017). «COLEÇÃO WILLIAM LIPKIND DO MUSEU NACIONAL: TRILHAS ANTROPOLÓGICAS BRASIL-ESTADOS UNIDOS». Mana. 23 (3): 473–509. ISSN 0104-9313. doi:10.1590/1678-49442017v23n3p473
- ↑ «Descentralizada, digitalização salva parte de acervo indígena do Museu Nacional». Folha de S.Paulo. 6 de setembro de 2018