Classe Hiyō
Classe Hiyō | |
---|---|
O Jun'yō, a segunda embarcação da classe
| |
Visão geral Japão | |
Operador(es) | Marinha Imperial Japonesa |
Construtor(es) | Kawasaki Mitsubishi |
Predecessora | Classe Shōkaku |
Sucessora | Taihō |
Período de construção | 1939–1942 |
Em serviço | 1942–1945 |
Construídos | 2 |
Características gerais | |
Tipo | Porta-aviões |
Deslocamento | 24 150 t (padrão) |
Comprimento | 219,32 m |
Boca | 26,7 m |
Calado | 8,15 m |
Propulsão | 2 hélices 2 turbinas a vapor 6 caldeiras |
Velocidade | 25,5 nós (47,2 km/h) |
Autonomia | 12 250 milhas náuticas a 18 nós (22 690 km a 33 km/h) |
Armamento | 12 canhões de 127 mm 24 canhões de 25 mm |
Blindagem | Cinturão: 25 a 50 mm |
Aeronaves | 53 |
Tripulação | 1 187 a 1 224 |
A Classe Hiyō (飛鷹空母艦?) foi uma classe de navios porta-aviões operados pela Marinha Imperial Japonesa, composta pelo Hiyō e Jun'yō. Suas construções começaram pouco antes da Segunda Guerra Mundial nos estaleiros da Kawasaki e da Mitsubishi, tendo sido finalizados durante o conflito.[1] Ambos os navios foram originalmente encomendados como os transatlânticos SS Izumo Maru e SS Kashiwara Maru pela Nippon Yusen Kaisha, porém receberam subsídios do governo japonês para que fossem projetados desde o início para poderem ser convertidos em porta-aviões com facilidade.[2] Os dois foram comprados pela Marinha Imperial em fevereiro de 1941 e convertidos até julho de 1942.[1]
Os dois porta-aviões da Classe Hiyō tinham um comprimento de fora a fora de 219 metros, boca de 26 metros, calado de pouco mais de oito metros e um deslocamento padrão de mais de 24 mil toneladas.[3] Seus sistemas de propulsão eram compostos por seis caldeiras que alimentavam duas turbinas a vapor, que por sua vez giravam duas hélices até uma velocidade máxima de 25 nós (47 quilômetros por hora).[4] Os navios podiam carregar até 53 aeronaves,[5] eram armados com uma bateria antiaérea formada por doze canhões de 125 milímetros e 24 canhões de 25 milímetros e também possuíam um pequeno cinturão de blindagem que ficava entre 25 e cinquenta milímetros de espessura.[6]
O Jun'yō deu suporte na Campanha das Ilhas Aleutas logo depois de entrar em serviço, com os dois navios participando da Batalha de Guadalcanal no final de 1942. Suas aeronaves foram transferidas para bases terrestres em abril de 1943 para ações de bombardeamento no Sudoeste do Pacífico. O Hiyō foi torpedeado em junho de 1943 e o Jun'yō em novembro, com os dois passando três meses em reparos. O Hiyō foi afundado na Batalha do Mar das Filipinas em junho de 1944,[7][8] com o Jun'yō tendo sido danificado. O porta-aviões foi usado como transporte depois de voltar ao serviço até ser tordeado de novo em dezembro, porém não foi consertado e foi desmontado depois do fim da guerra.[8]
Referências
- ↑ a b Lengerer & Rehm-Takahara 1985, pp. 106–107
- ↑ Lengerer & Rehm-Takahara 1985, pp. 15,17
- ↑ Lengerer & Rehm-Takahara 1985, p. 107
- ↑ Lengerer & Rehm-Takahara 1985, pp. 189–90
- ↑ Lengerer & Rehm-Takahara 1985, p. 111
- ↑ Lengerer & Rehm-Takahara 1985, p. 188
- ↑ Tully, Anthony P.; Casse, Gilbert (5 de abril de 2013). «IJN Hiyo: Tabular Record of Movement». Combined Fleet. Consultado em 2 de maio de 2021
- ↑ a b Tully, Anthony P.; Casse, Gilbert (1 de junho de 2013). «IJN Junyo: Tabular Record of Movement». Combined Fleet. Consultado em 2 de maio de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Lengerer, Hans; Rehm-Takahara, Tomoko (1985). «The Japanese Aircraft Carriers Junyo and Hiyo». In: Lambert, Andrew. Warship IX. Londres: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-403-9