Cláudia Cruz
Cláudia Cruz | |
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Cláudia Cruz ao lado de seu esposo, Eduardo Cunha, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. | |
Nome completo | Cláudia Cordeiro Cruz |
Nascimento | 19 de junho de 1967 (57 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Residência | Barra da Tijuca, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Eduardo Cunha |
Filho(a)(s) | com Carlos Amorim -Ghabriela Amorim[1] com Eduardo Cunha -Bárbara Cunha[1] enteados (filhos de Cunha) -Danielle Dytz da Cunha -Camilla Cunha -Larissa Cunha -Felipe Cunha |
Principais trabalhos | apresentadora de diversos programas da Rede Globo |
Cláudia Cordeiro Cruz (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1967) é uma jornalista brasileira. Trabalhou na Rede Globo nos anos 1990, onde foi âncora do Fantástico e Jornal Hoje, e dos jornais Bom Dia Rio e RJTV. Cláudia é casada com o político Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, com quem tem uma filha e três enteados.[2][3]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Formou-se em jornalismo, pela Faculdades Integradas Hélio Alonso, egressa da TV Educativa do Rio de Janeiro, foi de 1989 a 2001 apresentadora da Rede Globo, a cargo dos telejornais Bom Dia Rio entre 1989 e 1991; Jornal Hoje eventualmente entre 1991 e 1999, sendo fixa desse mesmo telejornal entre 1992 e 1994; e o RJTV entre 1989 e 2001. Cláudia também apresentou os programas Globo Comunidade, Jornal da Globo e Fantástico.
Em agosto de 2002, Cláudia foi para a Rede Record ancorar a segunda edição do Jornal da Record, um concorrente direto do Jornal da Globo, que era ancorado por Ana Paula Padrão. Posteriormente foi substituída por Paulo Henrique Amorim, devido a baixa audiência e rejeição do público de São Paulo, de onde era produzido o jornalístico e não aceitava o estilo da apresentadora que era de um estilo carioca que vinha herdado da Bandeirantes do Rio, TV Educativa do Rio de Janeiro e a Rede Globo, também do Rio de Janeiro, ao contrário da Rede Record, cuja sede é em São Paulo. Cláudia deixou a emissora em abril de 2003, após receber um convite para apresentar o jornal Informe Rio (hoje extinto, clone do RJTV). Atualmente se dedica as artes plásticas.
Cláudia, além de ter sido âncoras de diversos programas da Rede Globo, foi a voz da companhia de telefonia TELERJ, onde conheceu seu atual marido e participou em uma ponta não creditada no filme Meu Nome Não É Johnny numa cena em que apresenta o RJTV.
Cláudia é sócia do marido em algumas empresas, dentre elas a Jesus.com e C3 produções. A C3 esteve envolvida em processo judicial contra a Rede Globo. O motivo foi a utilização da empresa para contratação da jornalista, representação judicial, e gerenciamento dos direitos de imagem, para ocultar vínculo empregatício.[4]
Na Rede Globo
[editar | editar código-fonte]Programas
[editar | editar código-fonte]- 1990–1997: Fantástico
- 1991–2001: Globo Comunidade
Telejornais
[editar | editar código-fonte]- 1989–2001: RJTV
- 1991–1999: Jornal Hoje
Na Rede Record
[editar | editar código-fonte]- 2002–2003: Jornal da Record 2ª Edição
Operação Lava Jato
[editar | editar código-fonte]Em 9 de junho de 2016, Cláudia Cruz virou ré de um processo da Operação Lava Jato. O juiz Sergio Moro aceitou as denúncias do Ministério Público Federal (MPF) que diz que ela tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a 1 milhão de dólares num prazo de sete anos, entre 2008 e 2014.[5][6][7]
Em entrevista ao Roberto Cabrini, Cláudia declarou que o que mais lhe incomodava na operação era ser tratada como fútil e mentirosa, alegando que seus gastos eram provenientes daquilo que acumulou com seu trabalho e que o dinheiro que abastece as contas do marido na Suíça é fruto de trabalho.[8]
Em abril de 2017, o MPF pediu ao Moro condenação de Claudia Cruz e pena em regime fechado, pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, no âmbito da Operação Lava Jato. Entretanto, foi absolvida pelo magistrado em maio do mesmo ano.[9][10] Posteriormente, o MPF recorreu e ela foi condenada em 2ª instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pelo crime de evasão de divisas.[11]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Cláudia é casada com o político Eduardo Cunha com quem tem uma filha chamada Bárbara. Anteriormente foi casada com o jornalista Carlos Amorim, com que também teve uma filha.[12]
Referências
- ↑ a b Gilberto Amaral. «Cláudia Cruz ladeada pelas filhas Gabriela Amorim e Bárbara Cunha». Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ Cassio Bruno, Chico Otavio e Marcelo Remigio (25 de outubro de 2015). «A história de amor entre Cunha e Cláudia Cruz». O Globo. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ Guilherme Amado (16 de outubro de 2015). «Eduardo Cunha transferiu patrimônio para os filhos em contas no Brasil». O Globo. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ Gil Alessi (16 de outubro de 2015). «A "dona de casa" Cláudia Cordeiro Cruz, mulher de Eduardo Cunha». El Pais. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ Marcio Falcão e Ranier Bragon (9 de outubro de 2015). «Mulher de Cunha pagou aulas de tênis com conta secreta, diz Suíça». Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ Adriana Justi e Alana Fonseca (9 de junho de 2016). «Moro aceita denúncia contra mulher de Cunha e mais três na Lava Jato». G1. Globo. Consultado em 9 de junho de 2016
- ↑ «Moro aceita denúncia e mulher de Eduardo Cunha vira ré na Operação Lava Jato». Ultimo Segundo. iG. 9 de junho de 2016. Consultado em 9 de junho de 2016
- ↑ Luis Nassif. «"O que incomoda é sermos tratados como mentirosos e fúteis", diz esposa de Cunha». Jornal GNN. Consultado em 14 de setembro de 2016
- ↑ «Cláudia Cruz é absolvida em processo da Lava Jato em Curitiba»
- ↑ «MPF pede condenação de Claudia Cruz e pena em regime fechado». Paraná Portal. 19 de abril de 2017. Consultado em 19 de abril de 2017
- ↑ «Cláudia Cruz, mulher de Cunha, é condenada em 2ª instância na Lava Jato». Uol. Política
- ↑ Luiza Franco e Bruna Fantti (9 de novembro de 2015). «Após crise, 'primeira-dama da Câmara' se recolhe». Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de novembro de 2015