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Célia Helena

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Célia Helena
Célia Helena
Nome completo Célia Camargo Silva
Nascimento 13 de março de 1936
São Paulo, SP
Morte 29 de março de 1997 (61 anos)
Causa da morte Câncer nas Paredes dos vasos sanguíneos
Cônjuge Raul Cortez (1959-1961); Ruy Ohtake (1978-1980)
Ocupação atriz, diretora de teatro

Célia Camargo Silva, mais conhecida como Célia Helena (São Paulo,13 de março de 1936 — São Paulo, 29 de março de 1997), foi uma atriz, diretora de teatro e pedagoga brasileira. Filha de Octaviano Raymundo Silva e Lygia Camargo Silva.

Popular por seu trabalho como atriz em televisão e cinema, foi no teatro paulistano que consolidou sua carreira, contracenando com atores como Paulo Autran e Cacilda Becker. Célia Helena foi uma atriz de carreira teatral sólida, reconhecida e consistente, fazendo parte da história do teatro brasileiro ao participar ativamente das bases que influenciariam a prática cênica até o período contemporâneo: o Teatro de Arena, o Teatro Oficina, o Teatro Cacilda Becker, a Cia. Rubens de Falco, entre outros. Além disso, formou toda uma geração de artistas em sua escola, na qual fazia questão de dar atenção dedicada a todos os alunos.

Fundou o Teatro-escola Célia Helena (TECH), em São Paulo no ano de 1977. O Célia Helena Centro de Artes e Educação tornou-se um dos mais tradicionais centros de formação de atores do país, integrando Escola Superior de Artes Célia Helena (ESCH) em 2008,[1] contando atualmente com cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Mestrado Profissional em Artes da Cena.

Célia morreu dias depois de completar 61 anos, no Hospital Albert Einstein, onde estava internada desde 6 de março para uma cirurgia de um câncer raro, que ataca as paredes dos vasos sanguíneos.[2]

Teve duas filhas: a atriz e bailarina Elisa Ohtake, com Ruy Ohtake, e a atriz e diretora teatral Lígia Cortez, com Raul Cortez. Ela era espírita.[2]

Na televisão

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Ano Título Personagem Notas
1995 Você Decide Episódio: "O Grande Homem"
1987 Mandala Ceres Silveira
Direito de Amar Berenice
1985 Jogo do Amor Cida
1984 Partido Alto Izildinha
1983 Casal 80 Cida
Sabor de Mel Isolina
1982 Campeão Ester
1981 Brilhante Regina
1976 Canção para Isabel Maria Carolina
1975 Vila do Arco Severina
1972 O Príncipe e o Mendigo Lady Saint John
1971 Quarenta Anos Depois Isaura Candeia
Pingo de Gente Marta Magalhães
Editora Mayo, Bom Dia Alice
1970 Tilim Lavínia
1968 O Décimo Mandamento
Ano Título Papel
1953 Fatalidade [3]
1954 Chamas no Cafezal
Floradas na Serra Turquinha[4]
1971 Cordélia, Cordélia Pregadora
1973 A Virgem Inês
O Anjo Loiro Helena
1975 O Predileto Orminda
1982 Das Tripas Coração [5]
  • 1953 - Inimigos Íntimos - TBC (Rio de Janeiro)
  • 1955 - OsTrês Maridos de Madame - Teatro Leopoldo Fróes
  • 1955 - O Prazer da Honestidade - Teatro de Arena
  • 1955 - A Ilha dos Papagaios - Teatro Maria Della Costa
  • 1956 - Não te Assusta Zacharias! - Teatro Maria Della Costa e viagem ao RS
  • 1957 - Tragédia para Rir - Teatro da Federação Paulista de Futebol
  • 1957 - Quando Éramos Casados
  • 1958 - Matar - TBC
  • 1958 - Do Outro Lado da Rua - TBC
  • 1958 - O Marido Confundido - TBC
  • 1959 - Com o Teatro Cacilda Becker, no Brasil e em Portugal, participou das produções: Os Perigos da Pureza, Maria Stuart, A Dama das Camélias, O Auto da Compadecida, O Santo e a Porca, Santa Martha Fabril S.A.
  • 1960 - Boca de Ouro - Teatro da Federação Paulista de Futebol
  • 1961 - A Vida Impressa em Dólar - Teatro Oficina
  • 1961 - José do Parto à Sepultura - Teatro Oficina
  • 1962 - Um Bonde Chamado Desejo - Teatro Oficina
  • 1962 - Todo Anjo é Terrível - Teatro Oficina
  • 1963 - Os Pequenos Burgueses - Teatro Oficina
  • 1964 - Andorra - Teatro Oficina
  • 1964 - Quatro num Quarto - Teatro Oficina
  • 1964 - Festival de Atlântida - com o repertório do Teatro Oficina
  • 1965 - Os Inimigos - Teatro Oficina
  • 1967 - O Estado Militarista, ou A Saída, Onde Fica a Saída? - Teatro Opinião, RJ
  • 1967 - Círculo de Giz Caucasiano - Teatro de Arena
  • 1968 - Um Dia na Morte de Joe Egg - Teatro Bela Vista
  • 1968 - As Moças - Teatro Cacilda Becker
  • 1968 - O Clube da Fossa - TBC
  • 1969/70 - O Balcão - Teatro Ruth Escobar
  • 1972 - Panorama Visto da Ponte - Teatro Cacilda Becker
  • 1972 - Sambão Didático - Projeto Monteiro Lobato, em escolas
  • 1973 - E Deus Criou a Varoa - Projeto Monteiro Lobato, em escolas
  • 1974/75 - Autos Sacramentais - Teatro Ruth Escobar e excursão à França, Irã e Itália
  • 1976 - Pano de Boca - Teatro Treze de Maio
  • 1976 - Sétima Morada - Teatro Ruth Escobar, escolas da Capital e do Estado, e igrejas
  • 1977 - Libel e a Sapateirinha - Teatro Célia Helena (inauguração, horário infantil)
  • 1977 - O Casamento de Natalina - Teatro Célia Helena (inauguração, horário adulto)
  • 1978 - A Missa do Vaqueiro - Teatro MEC-Funarte
  • 1980 - A Nonna - Teatro Anchieta
  • 1982 - Numa Nice - Teatro Anchieta
  • 1983 - Rock and Roll
  • 1984 - Oi Vento... Tudo Bem? - Teatro Célia Helena
  • 1988 - Pegando Fogo lá Fora - Teatro de Cultura Artística
  • 1990/91 - Os Pequenos Burgueses - Teatro Procópio Ferreira e teatros estaduais do Brasil
  • 1991 - Laços Eternos - Teatro Ruth Escobar
  • 1992 - Luar em Preto e Branco - Teatro Hilton

1964

  • Melhor Atriz - Festival de Atlântida
  • Prêmio Governador do Estado e Prêmio APCA (Ass. Paulista de Críticos de Arte) por Quatro num Quarto, de Valentin Kataiev

1968

  • Prêmio Governador do Estado e Prêmio APCA por As Moças, de Isabel Câmara

1969

  • Prêmio Governador do Estado e Prêmio APCA por O Balcão, de Jean Genet

1976

  • Prêmio Molière e Prêmio APCT (Ass. Paulista de Críticos de Teatro) por Pano de Boca, de Fauzi Arap

1986

  • Prêmio Mambembe, Prêmio APCA, Prêmio APETESP e Prêmio Governador do Estado por Pedro e o Lobo

Referências

  1. «Escola Superior de Artes Célia Helena» 
  2. a b «Célia Helena morre de câncer em São Paulo». Folha de S. Paulo. 30 de março de 1997. Consultado em 19 de agosto de 2012 
  3. Cinemateca Brasileira, Fatalidade [em linha]
  4. «Floradas na Serra». Cinemateca Brasileira. Consultado em 27 de fevereiro de 2017 
  5. Cinemateca Brasileira, Das Tripas Coração [em linha]
  6. LICIA, Nydia (2010). Célia Helena Uma Atriz Visceral. São Paulo: Imprensa Oficial. pp. 134–135, 139, e 143 

https://aplauso.imprensaoficial.com.br/edicoes/12.0.813.658/12.0.813.658.pdf

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