Blue Lines
Blue Lines | |||||
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Álbum de estúdio de Massive Attack | |||||
Lançamento | 8 de abril de 1991 | ||||
Gravação | 1990–1991 | ||||
Estúdio(s) | Coach House Studios (Bristol) Abbey Road e Eastcote Studios (Londres) | ||||
Gênero(s) | Trip hop música eletrônica | ||||
Duração | 45:04 | ||||
Gravadora(s) | Virgin Records Circa | ||||
Produção | Massive Attack, Cameron McVey, Jonny Dollar | ||||
Cronologia de Massive Attack | |||||
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Singles de Blue Lines | |||||
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Blue Lines é o álbum de estreia do grupo britânico de trip hop, Massive Attack, lançado em 8 de abril de 1991. Uma versão remasterizada foi lançada em 19 de novembro de 2012.[1]
O álbum foi considerado o primeiro do gênero trip hop,[2] embora o termo não fosse amplamente usado antes de 1994. O disco foi um sucesso no Reino Unido, chegando ao 10 lugar nas paradas da Inglaterra. A sonoridade do álbum contém toques de dub, hip-hop, soul e música eletrônica em geral.
Antecedentes
[editar | editar código-fonte]"Trabalhamos em Blue Lines durante oito meses, com pausas para o Natal e a Copa do Mundo", disse Robert "3D" Del Naja, "mas começamos com uma seleção de ideais que tinham sete anos. Músicas como 'Safe from Harm' e 'Lately' estavam conosco há um tempo, de quando fazíamos parte do The Wild Bunch, ou da nossa época nos sound systems de Bristol. Mas quanto mais trabalhávamos nessas músicas, mais começamos a ter novas ideias também – como 'Five Man Army' surgiu numa jam."[3] O grupo também se influenciou em álbuns conceituais de vários gêneros de artistas como Pink Floyd, Public Image Ltd., Billy Cobham, Wally Badarou, Herbie Hancock e Isaac Hayes.[4]
Daddy G comentou sobre a criação do álbum:
Éramos uns lerdos de Bristol. Foi a Neneh Cherry que nos colocou num estúdio. Gravamos muito na casa dela, no quarto do bebê dela. Fedia há meses e depois encontramos uma fralda suja atrás do aquecedor. Eu ainda era DJ, mas o que tentávamos fazer era criar música eletrônica para a cabeça em vez de para os pés. Acho que é nosso álbum mais criativo, éramos mais fortes naquela época.[5]
A fonte usada na capa do álbum é Helvetica Black Oblique. Del Naja reconheceu a influência do logotipo de material inflamável usado na capa do álbum Inflammable Material do Stiff Little Fingers.
Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
allmusic | [6] |
Robert Christgau | (sem nota) [7] |
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Faixas
[editar | editar código-fonte]N.º | Título | Participação | Duração | |
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1. | "Safe from Harm" | Shara Nelson | 5:18 | |
2. | "One Love" | Horace Andy | 4:48 | |
3. | "Blue Lines" | Tricky | 4:21 | |
4. | "Be Thankful for What You've Got" | Tony Bryan | 4:09 | |
5. | "Five Man Arm" | Horace Andy, Tricky e Claude "Willie Wee" Williams | 6:04 | |
6. | "Unfinished Sympathy" | Shara Nelson | 5:08 | |
7. | "Daydreaming" | Tricky e Shara Nelson | 4:14 | |
8. | "Lately" | Shara Nelson | 4:26 | |
9. | "Hymn of the Big Wheel" | Horace Andy e Neneh Cherry | 6:36 | |
Duração total: |
45:04 |
Créditos dos samples
[editar | editar código-fonte]- "Safe from Harm" contém samples de "Stratus", composta e performada por Billy Cobham.
- "Blue Lines" contém samples de "Sneakin' in the Back", composta por Max Bennett, Larry Carlton, John Guerin, Joseph Sample, e Thomas Scott, and performada por Tom Scott e L.A. Express.
- "Daydreaming" contém samples de "Mambo", composta e performada por Wally Badarou.
- "Lately" contém samples de "Mellow Mellow Right On", composta por Larry Brownlee, Gus Redmond, Fred E. Simon, e Jeffrey Simon, e performada por Lowrell Simon.
Referências
- ↑ «Massive Attack announce specially remastered Blue Lines reissue». FACT Magazine (em inglês). 11 de setembro de 2012
- ↑ Garcia, Guy (25 de outubro de 1998). «MUSIC; Trip-Hop Reinvents Itself to Take on the World». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 8 de setembro de 2020
- ↑ «You know the score!» 19 ed. Janeiro de 1992: 51
- ↑ REYNOLDS, Simon (1998). Generation Ecstasy: Into the World of Techno and Rave Culture. [S.l.]: Little, Brown and Company. ISBN 0-415-92373-5
- ↑ «Blue Lines, Massive Attack» (em inglês). Londres: The Observer. 20 de junho de 2004
- ↑ «Avaliação no allmusic». www.allmusic.com
- ↑ «Avaliação de Robert Christgau». www.robertchristgau.com