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Bia Vaz

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Bia Vaz
Bia Vaz
Informações pessoais
Nome completo Beatriz Vaz e Silva
Data de nasc. 7 de outubro de 1985 (39 anos)
Local de nasc. São Paulo (SP), Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,65 m
Apelido Bia Vaz, Bia
Informações profissionais
Período em atividade
  • Como jogadora: 2000–2017
  • Como auxiliar: 2017–presente
Clube atual sem clube
Posição Ex-Meio-campista
Função Auxiliar técnico
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
  • 2000-2004
  • 2004–2009
  • 2011-2012
  • 2013-2014
  • 2015-2016
  • 2016
  • 2017
jogos (golos)
Times/clubes que treinou
2017–2023 Brasil (auxiliar)
Medalhas
Copa América Feminina
Ouro Copa América 2014 Seleção Brasileira

Beatriz Vaz e Silva, mais conhecida como Bia Vaz ou Bia (São Paulo, 7 de outubro de 1985), é uma auxiliar técnica e ex-futebolista brasileira que atuava como meio-campista. Atualmente, está sem clube.

Como jogadora, foi campeã da Copa América de 2014 pela Seleção Brasileira. Também venceu a Copa do Brasil de 2014, o Campeonato Brasileiro de 2014 e o Campeonato Paulista de 2013 pela Ferroviária e foi campeã da Copa do Brasil de 2011 pelo Foz Cataratas. Como auxiliar da Seleção Brasileira, venceu a Copa América de 2018 e disputou a Copa do Mundo de 2019,[1] na França.[2]

Bia foi eleita uma das 100 mulheres mais inspiradoras e inovadoras do mundo em 2017 pela BBC.[3]

Bia Vaz começou a jogar bola ainda na infância, por influência do pai.[4] Aos 12 anos de idade, começou a jogar fusal no Clube Macabi,[5] em São Paulo, e aos 15 anos passou em um teste no time de futebol de campo do Juventus.[5] Na temporada seguinte, seguiu para o São Bernardo, e dividia o tempo no clube com a faculdade de Educação Física na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Em 2009, Bia ganhou uma bolsa de estudos para jogar pela faculdade Southern Nazarene University, em Oklahoma.[6] Ela voltou ao Brasil em 2010 e jogou por Foz Cataratas e Ferroviária, equipes por onde conquistou seus principais títulos entre 2010 e 2014[7][8] entre 2010 e 2014.

Bia saiu da Ferroviária no final de 2014 para integrar a "seleção permanente", projeto da CBF que manteve as atletas que atuavam no Brasil treinando juntas[9][10] visando o desenvolvimento do futebol feminino[11] antes da Copa do Mundo de 2015, no Canadá,[12] e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.[13]

Ela deu uma pausa no acordo com a CBF para jogar a NWSL pelo Boston Breakers em 2016. Em outubro, voltou ao Brasil[14] para jogar a Copa do Brasil de 2016 pelo Flamengo, mas acabou lesionada e ficou fora da competição. Em 2017, assinou com Osasco Audax, clube pelo qual fez sua última temporada como jogadora profissional.[15]

Como jogadora da Seleção Brasileira, Bia foi convocada para amistosos da equipe Sub-19 em 2004, mas não chegou a jogar torneios oficiais.[8] Já no time principal, a primeira convocação foi em 2010, feita pelo técnico Kleiton Lima.[6] Após um hiato, Bia voltou a ser chamada para a Seleção em 2013 e convocada frequentemente até 2016, mas de modo geral só participava do período de treinos e era cortada antes das grandes competições.[16][6] Sua maior conquista pela Seleção Brasileira foi a Copa América de 2014.[17]

Bia decidiu parar de jogar[16] em 2017 após receber um convite do Coordenador de Seleções Femininas da CBF, Marco Aurélio Cunha, para ser auxiliar do técnico Vadão em sua segunda passagem pela Seleção Brasileira[18] diante da nova regra da Fifa que exige aumento da participação de mulheres nas comissões técnicas[19] das seleções femininas. Bia integrou a comissão técnica que conquistou a Copa América de 2018 e disputou a Copa do Mundo de 2019, em que o Brasil foi eliminado pela França nas oitavas de final.[20]

Após a demissão do técnico Vadão, em julho de 2019,[21] a CBF optou por manter Bia no quadro de funcionários[22] e anunciou que ela seguiria como auxiliar da nova treinadora, Pia Sundhage.[23]

Mesmo antes de parar de jogar, Bia Vaz já tinha interesse em estudar futebol.[16] Fez o Curso de Gestão de Futebol em 2016 e tirou a Licença B para Treinadores pela CBF Academy em 2017.[24] Atualmente, a auxiliar integra o Programa de Coach e Mentoria da Fifa,[25] no qual técnicos experientes no cenário mundial agem como mentores de um grupo de treinadoras para ajudar no seu crescimento e compartilhar experiências.[16] O “coach” de Bia é Jorge Vilda, finalista do Bola de Ouro da Fifa em 2014 e do prêmio The Best Fifa 2018 como melhor técnico de futebol feminino.[26] Atualmente, Jorge Vilda comanda a Seleção Feminina da Espanha.

Títulos principais

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Seleção Brasileira

Ferroviária

Foz Cataratas

Referências

  1. «Quem são as mulheres da delegação brasileira na Copa do Mundo feminina». dibradoras.blogosfera.uol.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  2. «Brasil perde para França na prorrogação e é eliminado da Copa do Mundo feminina». GaúchaZH. 23 de junho de 2019. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  3. «#100Mulheres: BBC divulga lista anual das mulheres de destaque no mundo: quem são as 9 brasileiras na relação?» (em inglês). 28 de setembro de 2017 
  4. «Bia Vaz é a única mulher na comissão da Seleção». esportes.yahoo.com. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  5. a b Costa, Bruna Moraes; Silva, Beatriz Vaz e; Goellner, Silvana Vilodre (2017). «Depoimento de Beatriz Vaz e Silva [Bia Vaz]» 
  6. a b c Costa, Bruna Moraes; Silva, Beatriz Vaz e; Goellner, Silvana Vilodre (2017). «Depoimento de Beatriz Vaz e Silva [Bia Vaz]» 
  7. «Bia :: Beatriz Vaz e Silva ::». www.ogol.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  8. a b «Brazil - Bia - Profile with news, career statistics and history - Soccerway». int.soccerway.com. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  9. «CBF fará a Seleção Feminina permanente visando ao Mundial 2015 e às Olimpíadas 2016». Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  10. Campos, Por GloboEsporte com*São José dos; SP. «Criação de "Seleção permanente" divide opiniões no futebol feminino». globoesporte.com. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  11. «Brasil terá seleção permanente de futebol feminino até as Olimpíadas». www.esporte.gov.br. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  12. «Seleção Feminina: lista para a Copa do Mundo». Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  13. «São escolhidas as jogadoras da seleção feminina de futebol para disputar na Olimpíadas». Metrópoles. 4 de janeiro de 2016. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  14. «Breakers waive Bia, Rafinha, and Suzane Pires - Boston Breakers». web.archive.org. 21 de novembro de 2015. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  15. Seleção Brasileira Feminina: Bia Vaz, jogadora em 2014, auxiliar em 2018, consultado em 24 de agosto de 2019 
  16. a b c d «Bia Vaz é a única mulher na comissão da Seleção». esportes.yahoo.com. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  17. «Brasil é campeão da Copa América». Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  18. «Auxiliar de Vadão, Bia Vaz fala sobre nova fase». Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  19. «Fifa cria cotas para ampliar participação de mulheres nas comissões técnicas do futebol feminino». Revista Fórum. 4 de agosto de 2015. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  20. Magri, Diogo (24 de junho de 2019). «Brasil joga com raça, mas acaba eliminado pela França na prorrogação». EL PAÍS. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  21. «Vadão é demitido pela CBF e deixa comando da seleção brasileira feminina». esporte.uol.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  22. «Marco Aurélio quer definir técnico da seleção com Caboclo até fim da semana». esporte.uol.com.br. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  23. «Pia Sundhage terá Beatriz Vaz como auxiliar na seleção brasileira feminina». Globoesporte. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  24. «Bia Vaz: "Saio daqui uma atleta melhor"». Confederação Brasileira de Futebol. Consultado em 24 de agosto de 2019 
  25. «Fifa lança estratégia global para desenvolvimento do futebol feminino». Consultado em 24 de agosto de 2019 
  26. «The Best 2018: Jorge Vilda, nominado a mejor entrenador de fútbol femenino en The Best». Marca.com (em espanhol). 24 de julho de 2018. Consultado em 24 de agosto de 2019