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Apocalipse de Pseudo-Metódio

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O Apocalipse de Pseudo-Metódio é um texto apocalíptico que moldou a imaginação escatológica do Cristianismo durante a Idade Média. A obra foi escrita em língua siríaca no final do século VII dC, em resposta à conquista islâmica do Oriente Próximo e é falsamente atribuída ao grande bispo da Igreja Metódio.

O Apocalipse apresenta muitos temas familiares da escatologia cristã: a ascensão e o governo do anticristo, as invasões de Gogue e Magogue e as tribulações que precederam o fim do mundo.

Um novo elemento, provavelmente inspirado na Sibila Tiburtina, foi um Último imperador romano messiânico, que seria uma figura central na literatura apocalíptica até o final do período medieval. A obra foi traduzida para o grego logo após ter sido composta e dali para o latim (por volta do século VIII dC), eslavônico, russo, armênio e árabe.

A data precisa é difícil de indicar. As datas propostas pelos historiadores recentes caem entre 644 e 691 dC [1].

Referências

  1. Palmer,, Andrew; Sebastian Brock; and Robert Hoyland. (1993). The Seventh Century in the West-Syrian Chronicles: including two seventh-century Syriac apocalyptic texts (em inglês). Liverpool: Liverpool University Press. 225 páginas .
  • Alexander, Paul J. "The Medieval Legend of the Last Roman Emperor and Its Messianic Origin". Journal of the Warburg and Courtauld Institutes, Vol. 41. (1978), pp. 1–15
  • McGinn, Bernard "Visions of the End: Apocalyptic Traditions in the Middle Ages" (NY, Columbia University Press, 1998), pp. 70–76
  • Hoyland, Robert G. "Seeing Islam as Others Saw It: A Survey and Evaluation of Christian, Jewish, and Zoroastrian Writings on Early Islam" (Princeton: Darwin Press 1997).
  • Tolan, John V. Saracens: Islam in the Medieval European Imagination (NY, Columbia University Press, 2002)
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