António Maria do Couto
Aspeto
António Maria do Couto (Lisboa, 1778 — 16 de agosto de 1843), filho de Verissimo José do Couto, foi um escritor português, professor régio de gramática latina e de língua grega.[1]
Obras
[editar | editar código-fonte]- Memorias sobre a vida de Manoel Maria de Barbosa du Bocage (1806)
- Memorias sobre a má politica do ministerio francez em Portugal, nos annos de 1807, e 1808 (1808)
- Relação histórica da revolução do Algarve contra os Francezes (1809)
- Carta sobre a origem e effeitos do Sebastianismo (1810)
- Os novelleiros do caes do Sodré (1811)
- Exame critico do Motim litterario de José Agostinho de Macedo (1811)
- Delirios de Napoleão, e travessuras de Champagny: Scena jocosa (1811)
- Prospecto das vistas hostís de Bonaparte sobre o imperio da Russia (1811)
- Interrogatorio capital do General Massena: sendo Bonaparte o inqueredor, e Champagny o escrevente (1811)
- O fadario do general Marmont, ou Consolação aos Portuguezes no meio dos seus triunfos, para desterrar os sustos de nova oppressão (1811)
- A barca dos banhos: primeira carta de prevenção, enoticia a hum amigo, que pedia a outro lhe désse huma ideia da tão celebrada barca dos banhos (1811)
- Resumo historico das diversas invasões que a França tem feito pela Europa, desde a revolução: confrontadas com a ultima invasão da Peninsula, segundo o estilo do celebre Goodloe Harper (1811)
- O Doutor Halliday em Lisboa impugnado até á evidencia: carta (1812)
- Breve analyse do novo poema que se intitula Oriente (1815) [2]
- Regras da Oratoria da Cadeira: applicadas a huma oração de José Agostinho, recitada em S. Julião a 22 de junho de 1814 (1815)
- A Materialeira: discurso em que o professor regio Antonio Maria do Couto desfia hum dialogo com o grave titulo de Miseria, que Macedo em hum accesso de frenetico delirio compuzera contra Couto (1815) [3]
- Manifesto critico, analytico, e apologetico: em que se defende o insigne vate Luiz de Camõs, da mordacidade do discurso preliminar, que precede ao poema Oriente; e se demonstrão os infinitos erros do mesmo poema (1815) [4]
- Monte Pio dos medicos, cirurgiões, e boticarios de Paris (1819)
- Batrachomyomachia ou Guerra dos Ratos e das Rãas: Poemeto Heroe-Comico (1835)[5][6]
- Biographia de José Agostinho de Macedo (1841)
- Diccionário da maior parte dos termos homónymos, e equívocos da lingua portugueza (1842) [7]
Referências
- ↑ Diccionario bibliographico portuguez: A-Z (Na Imprensa Nacional, 1858), p. 197.
- ↑ Breve analyse do novo poêma que se intitúla Oriente (Viuva Neves, 1815) – e-Livro Google.
- ↑ A materialeira (Inpr. de J. F. M. de Campos, 1815) – e-Livro Google.
- ↑ Manifesto critico, analytico, e apologetico (Impressão de J.F.M. de Campos, 1815) – e-Livro Google.
- ↑ Fernández, Claudia N.; Maquieira, Helena, eds. (2012). «Tradición y traducción clásicas en América Latina» (PDF). Memoria Academica. A "Batrachomyomachia" é aqui considerada como uma tradução produzida, a partir do grego, por António Maria do Couto. UNLP-FaHCE. p. 367
- ↑ Fernández, Claudia N.; Maquieira, Helena, eds. (2012). «Tradición y traducción clásicas en América Latina» (PDF). Memoria Academica. Nesta referência também se demonstra que António Maria do Couto poderá não ter traduzido o primeiro canto da "Ilíada". UNLP-FaHCE. pp. 366–376
- ↑ Diccionário da maior parte dos termos homónymos, e equívocos da lingua portugueza (A.J. da Rocha, 1842) – e-Livro Google.