Aiacucho
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Cidade | |||
Vista aérea do centro histórico de Ayacucho | |||
Símbolos | |||
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Gentílico | Ayacuchano (a), Huamanguino (a) | ||
Localização | |||
Localização da cidade de Ayacucho no Peru | |||
Coordenadas | 13° 09′ 47″ S, 74° 13′ 28″ O | ||
País | Peru | ||
Província | Huamanga | ||
Distrito | Ayacucho (região) | ||
História | |||
Fundação | 25 de abril de 1540 | ||
Administração | |||
Prefeito | Amilcar Huancahuari Tueros | ||
Características geográficas | |||
• População estimada | 151 019 habitantes | ||
Altitude | 2 746 m | ||
Fuso horário | UTC-5 | ||
Sítio | Website |
Aiacucho[1] (em castelhano: Ayacucho) é uma cidade no distrito de Aiacucho, na província de Huamanga, no departamento de Aiacucho, no Peru. É capital do distrito, da província e do departamento. Localiza-se no sul do país. Possui cerca de 94 000 habitantes na cidade e 147 000 na região metropolitana (Censo de 2005).
Império de Huari
[editar | editar código-fonte]A Cultura de Huari surgiu entre os anos 500 e 1 100 a 20 km a nordeste da cidade atual. Foi formada com base nas culturas Huarpa, Nazca e Tiahuanaco. Aiacucho chamada então cidade de Huari foi o centro político administrativo deste primeiro império andino pré-inca, que alcançou altos níveis de qualidade na produção de cerâmica, têxtil, metais e pedra, entre 1100-1420 d.C. no período dos Chancas. A cidade de Huari chegou a ter uma população superior a 50 000 habitantes,[2] e o Império de Huari se expandiu até as regiões de Cajamarca e Lambayeque ao norte e Cusco e Moquegua ao sul.
O padrão arquitetônico imperial estabelecido na portentosa cidade de Huari foi reproduzido nas cidades de Pikillaqta (Cusco), Huilcahuaín e Oncopampa (Ancash), Huarihuillca (Junín), Cajamarquilla e Pachacamac (Lima).
Aiacucho deve ao império de Huari seu período de maior esplendor artesanal do período pre-hispânico.[3] A partir de Aiacucho foi difundido o uso do Carmim, corante proveniente da Cochonilha.[4] Reciprocamente, nesta fase Aiacucho teve contato com o algodão, que seria procedente da Cultura Chincha;[5] com o Lápis-lazúli, originário da da região de Moquegua [6] e com madeiras finas da da região de Apurímac.
Após a fragilidade do Império de Huari, surgiram varias sociedades locais que foram adquirindo poder, entre elas principalmente os Pocras, Chancas, Willcas, Uramarcas, Atunsullas, Andamarca, Angaraes, Quinuallas e outros grupos indígenas regionais que foram agrupados no que se convencionou chamar de Cultura Chancay e que foi rival do Império Inca, chegando a ocupar Cusco, sendo vencidos por estes durante o governo de Pachacutec no século XV.[7]
Referências
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022
- ↑ «El Periodo Formativo en Ayacucho:». E balances y perspectivas. 17 de abril de 2015
- ↑ Kauffman Doig, Federico. El Perú antiguo. Lima: Peisa, p. 445
- ↑ Mazzucchelli, Sergio (2000). Communitty Wildlife Management in South America. A Regional Review; Evaluating Eden Discussion Paper nº 8 (em inglês). [S.l.]: IIED, p. 143
- ↑ Denemark, Robert A.; Friedman, Jonathan; Gills, Barry K.; Modelski, George (2002). World System History:. The Social Science of Long-Term Change (em inglês). [S.l.]: Routledge, p. 402. ISBN 9781134571444
- ↑ Trigger, Bruce G.; at all (1996). The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas:. Volume III, South America, Part I (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press, p. 539. ISBN 9780521630757
- ↑ Squier, Ephraim George (1877). Peru:. Incidents of Travel and Exploration in the Land of the Incas (em inglês). [S.l.]: Macmillan and Company, pp. 165-166