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Área metropolitana de Pamplona

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Espanha Área metropolitana de Pamplona

Iruñerria

 
  Área metropolitana  
Vista de Pamplona
Vista de Pamplona
Vista de Pamplona
Localização
Localização da área metropolitana e da comarca de Pamplona em Navarra
Localização da área metropolitana e da comarca de Pamplona em Navarra
Localização da área metropolitana e da comarca de Pamplona em Navarra
Área metropolitana de Pamplona está localizado em: Espanha
Área metropolitana de Pamplona
Localização de Área metropolitana de Pamplona na Espanha
Coordenadas 42° 49′ N, 1° 38′ O
País Espanha
Comunidade autónoma Navarra
Província Navarra
Comarca Pamplona
Administração
Capital Pamplona
Características geográficas
Área total 439,86 km²
População total (2021) [1] 362 642 hab.
Densidade 824,4 hab./km²
Outras informações
Nº de municípios 23
Municípios Ansoáin, Aranguren, Barañáin, Beriáin, Berrioplano, Berriozar, Burlada, Cendea de Cizur, Egüés, Echauri, Ezcabarte, Cendea de Galar, Huarte, Juslapeña, Noáin-Valle de Elorz, Oláibar, Cendea de Olza, Orcoyen, Pamplona, Tiebas-Muruarte de Reta, Villava, Zabalza e Zizur Mayor
Website Mancomunidade da Comarca de Pamplona: www.mcp.es
Primeiro Ensanche de Pamplona
Avenida Carlos III, no Segundo Ensanche de Pamplona

A área metropolitana de Pamplona (em basco: Iruñerria é um núcleo urbano que se estende em volta da cidade de Pamplona, a capital da Comunidade Foral de Navarra, Espanha, e está delimitado pelo âmbito geográfico da Cuenca (Bacia) de Pamplona.

A área metropolitana é constituída pelos municípios de Ansoáin, Aranguren, Barañáin, Beriáin, Berrioplano, Berriozar, Burlada, Cendea de Cizur, Egüés, Echauri, Ezcabarte, Cendea de Galar, Huarte, Juslapeña, Noáin-Valle de Elorz, Oláibar, Cendea de Olza, Orcoyen, Pamplona, Tiebas-Muruarte de Reta, Villava, Zabalza e Zizur Mayor.[2] A sua população em 2021 era de 364 662 habitantes e ocupa uma superfície 488,6 km² (densidade: 829,04 hab./km²).[1]

A maior parte destes municípios faz parte do organismo denominado Mancomunidade da Comarca de Pamplona, o qual tem competências em matéria de transportes públicos urbanos, gestão de águas e resíduos urbanos.

Ver artigo principal: História de Pamplona

Pamplona foi a capital do reino medieval homónimo, que a partir do século XI se passou a chamar definitivamente Reino de Navarra. Este reino continuou a existir formalmente até ao século XIX, apesar de ter sido incorporado na Coroa de Castela em 1513. Em meados do século XIX a "Lei Paccionada" extinguiu o Reino de Navarra e, apesar de manter a autonomia dita foral de Navarra, esta passou a ser uma província. Condicionada pela sua história e considerada como praça-forte depois da sua conquista, foi cercada de fortes muralhas e dotada de uma cidadela que serviam tanto para defesa externa como para controlo interno. Esta situação impediu a cidade de se expandir, o que só aconteceu no final do século XIX, quando se derrubaram parcialmente alguns dos baluartes da cidadela e, já no século XX, parte das muralhas. Estas demolições permitiram a construção dos dois primeiros ensanches de Pamplona. A poucos quilómetros da cidade encontravam-se pequenas aldeias e vilas como Barañáin, Villava, Burlada, etc., que viviam fundamentalmente da agricultura.

Pamplona no início do século XX

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No começo do século XX a população de Pamplona era de cerca de 30 000 habitantes e os restantes municípios que atualmente formam a área metropolitana eram pequenas povoações cuja ocupação principal era a agricultura. A maior parte da população concentrava-se no casco antigo da cidade, num espaço reduzido no qual se construíam edifícios cada vez mais altos e onde as condições de higiene e salubridade eram cada vez piores. A área dos antigos burgos de Navarrería, San Nicolás e San Cernin encontrava-se saturado e não tinha capacidade para fazer frente ao crescimento de população, para o qual contribuía o afluxo de pessoas desde as localidades rurais vizinhas para a capital.

O único bairro antigo existente fora do casco antigo e das muralhas era o da Rochapea, situado, por imperativos militares relativamente afastado das muralhas.

O Primeiro Ensanche

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Em 1888 assistiu-se a um pequeno crescimento da cidade, denominado Primeiro Ensanche de Pamplona. Este constava de seis quarteirões situados entre a cidadela e o casco antigo, numa zona até então despovoada por ser considerada "polémica" por razões militares, onde não se podia construir em volta das muralhas e da cidadela. Quando foi feito o Primeiro Ensanche foram construídas algumas casas burguesas e alguns quartéis militares de infantaria. Os edifícios foram construídos em estilo modernista da época e atualmente a maioria foi reabilitado para uso público. O Parlamento de Navarra, que começou por ser o Palácio da Justiça, encontra-se no Primeiro Ensanche. Posteriormente, na segunda metade do século XX, os quartéis foram demolidos, libertando o quarteirão onde foi recentemente edificado o Baluarte, tendo-se apenas mantido o Governo Militar.

O Segundo ensanche

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O Primeiro Ensanche não foi suficiente para o crescimento de Pamplona, que continuava limitado pelas muralhas e pela proibição de edificar junto a elas por razões militares. A população crescente, que imigrava sobretudo das povoações de Navarra, apertava-se no casco antigo, que continuava a crescer em altura, com edifícios cada vez mais altos. Quando as autoridades militares, depois da Primeira Guerra Mundial, comprovaram a inutilidade dos sistema defensivo com muralhas, permitiram a edificação do Segundo Ensanche de Pamplona, não sem antes terem obtidos terrenos nos arredores (Aizoáin) para construirem um novo quartel. Esta nova urbanização vinha sendo negociada desde 1901 e o seu tamanho era consideravelmente maior do que a anterior. Foi desenhado por Serapio Esparza, no mesmo "estilo século XIX desenvolvido em Barcelona por Ildefons Cerdà, com quarteirões quadrados chanfrados. A orientação do burgo da Navarrería e dos restantes determinou a orientação da nova urbanização, que se articulou à volta das avenidas Carlos III o Nobre e Baixa Navarra. O Segundo Ensanche desenvolveu-se entre 1920 e os anos 1960.

Os novos bairros da segunda metade do século XX

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A partir da segunda metade do século XX, o rápido crescimento da economia navarra em geral e da pamplonesa em particular, provocou o deslocamento de milhares de pessoas do meio rural para a cidade, o que levou ao crescimento do bairro da Rochapea e à construção progressiva dos novos bairros da Chatrea, San Jorge, la Milagrosa, Abejeras e Echavacoiz, alguns dos quais situados abaixo da meseta onde assenta o casco antigo e outros no outro lado do rio Arga.

Bairro de Rochapea.

O plano geral de 1957 ordenou o crescimento da cidade para sul e oeste, com o desenvolvimento dos bairros de San Juan, Iturrama e Ermitagaña, assim como a criação em 1964 do parque industrial de Landaben, que impulsionou definitivamente a atividade industrial em Pamplona. As povoações da periferia da cidade passaram de pequenas localidade agrícolas a dinâmicos núcleos urbanos com o aparecimento de novos bairros, indústrias e empresas. Os novos bairros obrigaram a criar um sistema de transportes adequado à nascente área metropolitana, que se baseou em autocarros urbanos; os primeiros autocarros ligavam Villava a Pamplona e por isso ainda hoje os autocarros são chamados de villavesa em Pamplona.

A situação no final do século XX

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Ao contrário do que aconteceu na maioria das capitais de província espanhois, cujos municípios absorveram progressivamente os municípios adjacentes, convertendo-os em bairros, o município Pamplona praticamente não cresceu e embora na prática as localidades mais próximas tenham sido transformadas em bairros da capital, mantiveram-se sob a jurisdição dos respetivos ayuntamientos. Esta situação provocou anomalias ao nível do planeamento e criou dificuldades acrescidas à implementação de projetos metropolitanos que afetem vários dos 23 municípios que atualmente integram a área metropolitana.

Com os novos desenvolvimentos de Echavacoiz e Arrosadía-Lezkairu, ficam praticamente esgotados os terrenos por urbanizar no município de Pamplona, pelos que futuros desenvolvimentos urbanísticos terão que ser levados a cabo nos restantes municípios que tenham solo edificável.

Mancomunidade da Comarca de Pamplona

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Parque Fluvial da Comarca de Pamplona
Praça ao lado da catedral de Pamplona
Zona de El Caballo Blanco, no baluarte de Redín, no Casco Antiguo
Calle Mayor, um dos eixos principais dos "Casco Antigo", que liga o centro com a Taconera
Consulado italiano em Pamplona, na Rua Taconera
Palacete no Segundo Ensanche, obra do arquiteto pamplonês Víctor Eusa

Este organismo foi formado em 1982 e tem as seguintes competências:

  • Gestão da água desde o abastecimento até ao tratamento de águas residuais, passando pelo saneamento.
  • Recolha e tratamento de resíduos urbanos.
  • Transportes públicos urbanos
  • Parque Fluvial da Comarca de Pamplona.

A possibilidade de serem atribuídas mais competências a fim de facilitar a gestão de serviços básicos nos 23 municípios que forma a área metropolitana tem vindo a ser estudada, havendo várias forças políticas que se mostraram favoráveis a ampliar a autoridade do organismo, nomeadamente durante as eleições municipais de 2007.[3][4]

Em 1970 a população da área metropolitana era de 190 650 habitantes.[5] Com o passar do tempo assistiu-se a um aumento gradual da população, que em 2010 era de 316 061 habitantes.[1]

Devido à construção progressiva de novas urbanizações, a população da área metropolitana encontra-se numa fase de crescimento e deslocação desde os locais mais povoados, como Pamplona ou Barañáin (que em 2077 perderam, respetivamente, 875 e 557 habitantes), para os municípios onde se encontram os novos bairros. Os municípios com maior crescimento de 2007 foram Egüés (+1 700 habitantes), Berrioplano (559), Noáin (533) e Huarte (486).[6] No seu conjunto a população da área metropolitana registou uma aumento de 3 147 habitantes em 2007. É previsível que esta tendência se mantenha nos próximos anos, com os amiores aumentos de população em Egüés (como consequência da segunda fase da urbanização de Sarriguren), Pamplona (devido aos novos bairros de Echavacoiz y Arrosadía-Lezkairu), no Vale de Aranguren (com a construção do bairro de Entremutilvas) e Berrioplano (com o bairro de Nuevo Artica).

População de da área metropolitana de Pamplona (1970 – 2010) [1][5]
1970 19751981198619911996200120062010
190 650 216 268239 202245 107254 377256 968309 631315 988364 662
  Aumento 13,4% Aumento 10,6% Aumento 2,5% Aumento 3,8% Aumento 1% Aumento 20,5% Aumento 2,1% Aumento 15,4%


A área metropolitana em relação a Navarra

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Na área metropolitana de Pamplona reside mais de metade da população de de toda a Navarra (54,83% em 2010).

Municípios da área metropolitana

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Municípios da área metropolitana de Pamplona
Município População
2006
População
2009
População
2021 [1]
Área
(km²)
Densidade em 2021
(hab./km²)
Ansoáin 9 952  10 500  10 732  1,93  5 560,6 
Aranguren 6 133  7 139  11 726  40,60  288,8 
Barañain 22 401  22 110  19 853  1,39  14 282,7 
Beriáin 3 125  3 651  4 132  5,43  761 
Berrioplano 2 347  4 344  7 468  26,03  286,9 
Berriozar 8 555  9 020  10 723  2,71  3 956,8 
Burlada 18 388  18 595  19 723  2,12  9 303,3 
Cizur Menor (concelho) 2 238  3 110  2 020  3,79  532,8 
Cendea de Galar 1 456  1 628  2 274  41,27  55,1 
Cendea de Olza 1 535  1 576  1 868  41,25  45,3 
Echauri 509  583  645  14,10  45,7 
Egüés 5 379  10 787  21 556  53,28  404,6 
Ezcabarte 1 540  1 661  1 809  34,16  53 
Huarte 4 671  5 858  7 286  3,84  1 897,4 
Juslapeña 542  569  585  31,51  18,6 
Noáin (ou Valle de Elorz) 4 789  6 806  8 354  48,07  173,8 
Oláibar 199  224  389  15,99  24,3 
Orcoyen 2 251  3 320  4 160  5,64  737,6 
Pamplona 195 769  198 491  203 081  25,24  8 046 
Tiebas-Muruarte de Reta 588  629  646  21,35  30,3 
Villava 10 295  10 642  10 131  1,06  9 557,5 
Zabalza 202  242  303  14,04  21,6 
Zizur Mayor 13 197  13 345  15 198  5,05  3 009,5 
Total 316 061  334 830  364 662  439,86  829 

Projetos metropolitanos

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O "Baluarte" (Palácio de Congressos e Auditório de Navarra)
Terminal rodoviário de Pamplona
Uma villavesa (autocarro) no centro de Pamplona

Palácio de Congressos e Auditório de Navarra

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O Palácio de Congressos e Auditório de Navarra, também conhecido como Baluarte, foi o primeiro projeto de Pamplona que se pode considerar de escala metropolitana. Com um custo total de 77 milhões de euros, foi construído para acabar com o défice de equipamentos culturais da Cuenca de Pamplona. Atualmente é o quarto edifício do seu género em número de visitantes em Espanha, atrás apenas de Madrid, Barcelona e Bilbau, e o sexto em receitas.

Estação ferroviária de alta velocidade

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O projeto de construção da nova estação ferroviária de alta velocidade no bairro de Echavacoiz é acompanhado por uma série de planos de desenvolvimento da zona, como uma nova urbanização, a ampliação de Barañáin até à futura estação, o desenvolvimento de novas áreas de escritórios e de comércio, integração de antigas fábricas,etc. O início das obras está previsto para 2011.

Terminal rodoviário

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O novo Terminal Rodoviário de Pamplona foi construído no centro da cidade, próximo da cidadela e do antigo terminal. É totalmente subterrâneo e situa-se debaixo da Vuelta del Castillo (Volta do Castelo), a maior das muitas zonas verdes de Pamplona. Foi inaugurado em 2007.

Ver artigo principal: Aeroporto de Pamplona

O aeroporto de Pamplona situa-se em Noáin e foi recentemente ampliado.A pista foi prolongada para 2 400 m e foi construído uma nova torre de controle e um novo terminal com 12 400 m², 9 balcões de check-in e capacidade para servir 1,1 milhões de passageiros anualmente. Em 2010 passaram pelo aeroporto 291 264 passageiros.

Transporte Urbano Comarcal

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Pamplona conta com uma rede de transportes públicos que liga entre si e com o centro da capital as diferentes localidades e núcleos urbanos da área metropolitana, baseada numa frota de autocarros conhecidos popularmente como villavesas, devido à primeira empresa de transportes públicos da região (já desaparecida há décadas) se chamar Villavesa (da localidade de Villava, onde tinha a sede).

O serviço está a cargo da Mancomunidade da Comarca de Pamplona, que é gerido mediante uma concessão atualmente (2011) concedida à empresa catalã Transports Ciutat Comtal (TCC), do grupo Moventis. Em 2010 rede era composta de 23 linhas diurnas, 10 linhas noturnas e 418 paragens, 202 delas cobertas, e era servida por 88 autocarros permanentemente (102 em horas de ponta). Em 2009 foram transportados 36 927 599 passageiros. A linha 4, a mais usada é servida por 16 autocarros e a sua frequência em dias úteis é de cerca de 4 minutos entre cada passagem de autocarro.

Notas e referências

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  1. a b c d e «Cifras oficiales de población resultantes de la revisión del Padrón municipal a 1 de enero» (ZIP). www.ine.es (em espanhol). Instituto Nacional de Estatística de Espanha. Consultado em 19 de abril de 2022 
  2. «Municipios que forman las áreas urbanas y metropolitanas» (PDF). Población de España - datos y mapas (projeto AUDES5) (em espanhol). Universidade de Castela-Mancha, Grupo Alarcos. Consultado em 4 de junho de 2011. Arquivado do original (pdf) em 18 de setembro de 2010 
  3. «Nafarroa Bai apuesta por el tranvía como modo de transporte público». www.nafarroabai.org (em espanhol). Nafarroa Bai. 11 de maio de 2007. Consultado em 4 de junho de 2011. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2007 
  4. «Tranvía en Pamplona». cdnnoticias.blogspot.com (em espanhol). Blog oficial da Convergência de Democratas de Navarra. 27 de fevereiro de 2006. Consultado em 4 de junho de 2011 
  5. a b «Dados de população do projeto AUDES5». Población de España - datos y mapas (projeto AUDES5) (em espanhol). Universidade de Castela-Mancha, Grupo Alarcos. Consultado em 4 de junho de 2011. Arquivado do original (xls) em 18 de setembro de 2010 
  6. «Navarra tenía 605.876 habitantes el 1 de enero de 2007». www.diariodenavarra.es (em espanhol). Diario de Navarra. 17 de janeiro de 2008. Consultado em 4 de junho de 2011. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2009 

Ligações externas

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