Virgem (astrologia)

sexto signo astrológico do zodíaco
Virgem
23 de agosto a 22 de setembro
Elemento Qualidade Polaridade
Terra Mutável Feminino [Nota 1]
Planeta regente
Mercúrio e 2060 Quíron
Exílio Exaltação Queda
Júpiter e Netuno - Vênus
Casa natural
Casa VI
Signo
Anterior Oposto Seguinte
Leão[1] Peixes Libra[1]

Virgem ou Virgo (♍) é o sexto[1] signo astrológico do zodíaco, situado entre Leão[1] e Libra[1] e associado à constelação de Virgo. Seu símbolo é uma virgem. Forma com Touro[2] e Capricórnio[2] a triplicidade dos signos da Terra. É também um dos quatro signos mutáveis, juntamente com Gêmeos/Gémeos, Sagitário e Peixes. Com pequenas variações nas datas dependendo do ano, os virginianos e virginianas são as pessoas nascidas entre 23 de agosto e 22 de setembro.

Mitologia

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Desde a antiguidade, acredita-se que os astros poderiam influenciar na forma como vivemos. A origem do horóscopo astrológico que predomina no ocidente é derivado de várias culturas, como a Astrologia Babilônica, Matemática Egípcia e no Pensamento Místico e Filosófico Grego, surgindo assim o Horóscopo do Zodíaco.[3]

Higino cita várias versões sobre quem este signo representa; segundo Hesíodo, o signo representa a filha de Júpiter e Têmis; segundo Arato, ele representa a filha de Astreu e Aurora, que viveu na Era de Ouro dos homens e era sua líder.[4] É o sexto. Por causa da sua prudência e brilho, ela foi chamada de Justiça, e naquele tempo não havia guerras, nem ninguém navegava pelos mares, cada qual cultivando o seu próprio campo. Aqueles que nasceram depois desta geração tornaram-se menos observantes do dever e mais gananciosos, até que veio a Raça de Bronze, quando a deusa não mais aguentou, e fugiu para as estrelas.[4]

Outras versões, ainda segundo Higino, chamam-na de Fortuna ou de Ceres, e disputam a versão porque a cabeça da constelação é de pouco brilho.[4]

Outros a chamam de Erígone, a filha de Ícaro.[4] Ícaro morava com sua filha virgem Erígone e seu cão Maera, e hospedou Liber Pater, que o ensinou o segredo do vinho. Ícaro deu o vinho a uns pastores que, acreditando que ele os tinha envenenado, o mataram a pauladas. Seu cão Maera, latindo sobre o corpo morto do dono, chamou Erígone, que se enforcou. Liber Pater então afligiu as mulheres atenienses com uma praga, que só terminou quando eles puniram os pastores e instituiram um festival em honra aos falecidos. Os deuses então transformaram ambos em estrelas: Erígone virou a constelação de Virgem e Icário a estrela Arcturo.[5]

Outra versão é que a constelação a filha de Apolo e Chrysothemis, chamada Parthenos, que morreu jovem e foi colocada por Apolo entre as constelações.[4]


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Notas e referências

Notas

  1. Os signos se alternam entre masculino e feminino, de acordo com o Tetrabiblos (ver Livro I, Capítulo XV), começando com Áries, masculino.

Referências

  1. a b c Cláudio Ptolomeu, Tetrabiblos, Livro I, Capítulo IX, A influência das estrelas fixas [em linha]
  2. a b Cláudio Ptolemeu, Tetrabiblos, Capítulo XXI, As triplicidades [em linha]
  3. «A origem do Horóscopo». Mais Minas. 25 de novembro de 2018. Consultado em 14 de maio de 2020 
  4. a b c d e Higino, Astronomica, XXV, Virgem [em linha]
  5. Higino, Fabulae, CXXX, Icário e Erígone