Acordei e não levantei da cama
Olhei para o relógio sem
preocupação
Já era tarde pra eu continuar
vivendo
Que tédio não ter alguém pra
dizer “Bom dia”
Levantei e andei até o banheiro
e urinei
Cenas repetidas que todas as
manhãs ainda vivo
“Que porre não tem nada na
geladeira”
Vou ter que ir à padaria pra
tomar café
“Por favor, um pingado e um pão
com manteiga”
Comi, paguei e fui para a banca
de jornal
Revistas, jornais e não sei o
que comprar
Compro a revista do mês de
pornografia
Estou de volta pra casa com
aquele ar de tédio
Ascendo meu cigarro e vou
folhear a revista
Que fotos maravilhosas e que
mulheres lindas
De repente a campainha toca e
vou atender
“Olá, como sempre pontual”
É minha paciente que eu sou o
psicólogo dela
Seu semblante estava abatido
que fiquei preocupado
Ela deitou no meu sofá e
começou a discorrer o fato
As angústias e fúrias são todas
libertadas sem temor
“Melhor você sumir, que tal
você ficar aqui em casa”
Minha proposta súbita a deixou
muda e inerte
Ela aceitou depois de uns
minutos que nem sei quantos
Olho para o relógio e convido-a
pra almoçar
Fomos para um restaurante aqui
por perto
“Por favor, um refrigerante de
dois litros bem gelado”
Comemos e conversamos quando de
repente a vejo diferente
Acho que me apaixonei por ela e
ela por mim
Toco seu rosto macio com os
dedos e um beijo acontece
Um beijo que não teria um fim
imediato
Depois disso pagamos a conta e
voltamos pra minha casa
Antes fomos para a sua casa e
ela pegou todas suas roupas
Pegou também tudo que ela
conseguia e fomos pra minha casa
Chegamos em casa já em beijos
sem parar um momento
“Onde estava esse nosso amor?”
Ela sorri e não para de me
beijar um minuto
Paramos e começamos a conversa
sobre esse romance
Decidimos oficializar daqui uma
semana para todos
“Eu não sei por que demorei pra
te amar”
Sorriso doce novamente ela dá
pra me provoca
Pulamos e deitamos na minha
cama
Ela então tira minha camiseta lentamente
Eu sem demora tiro a bela saia que ela vestia
Meu tronco não é musculoso, mas ela gosta
Sua bela calcinha é branca com algumas rendas
Vários
beijos sem parar e não quero o fim
“Amor
da minha vida daqui até a eternidade”
Arthur Claro
Essa poesia foi criada com esse nome mesmo, ela é uma descrição de um dia que criei na mente, é um eu não sendo eu, pois eu não fumo e nem sou psicólogo e então adicionei alguns diálogos para ficar mais engraçado ou interessante, deixei fluir a criatividade e fui escrevendo.