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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Uma prenda em crochet no Dia da Revolução Farroupilha

Uma prenda em crochet no Dia da Revolução Farroupilha

Uma prenda em crochet no Dia da Revolução Farroupilha

Uma prenda em crochet no Dia da Revolução Farroupilha

Uma prenda em crochet no Dia da Revolução Farroupilha

Uma prenda linda ( a minha Laura) em meio aos meus crochets coloridos, neste dia que é muito homenageado por nós, gaúchos de todas as querências.
Mais detalhes sobre a minha colcha nos links abaixo:

Deixo ainda uma poesia gaúcha que dedico a minha Prendinha que amo de paixão, hoje e sempre, e espero que vocês também gostem...

Prenda Mirim


Nasci de um ventre sagrado
Da mãe que me deu a luz
Com licença de Jesus
O mesmo me deu noção
E também a permissão
De eu fazer o que quiser
Em defesa da mulher
Com a pura educação


Sou o resto de uma raça
Por isso sou sorridente
Sou passado, sou presente
Que se espalha no além 
E sou gaúcha também
E serei a vida inteira
Sou as cores da bandeira
Que a minha pátria tem


Sou o símbolo de glória
Do meu pago varonil
Sou os estados do Brasil
Sou os guerreiros de coragem 
Dos territórios sou a imagem 
Eu sou a alma do progresso
Eu sou a rima do verso
Eu sou a índia selvagem


Sou a história dos farrapos 
Distinguindo uma batalha
Sou a honra da medalha
Em defesa desta terra
Sou o ser humano que erra
Sou o pobre desprezado
Que dá conta do recado
Na hora triste da guerra


Eu sou tudo minha gente
Que tem na face do chão
Sou o amargo do chimarrão
Que amarga até o fim
Eu sou a flor do jardim
Da pampa meridional
Da minha terra natal
Eu sou a prenda mirim.

A bandeira do meus Estado - Rio Grande do Sul, Tchê.
Uma prenda em crochet no Dia da Revolução Farroupilha

Um pouco sobre a Saga Farrapa que marcou o Rio Grande
As comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais - relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. 
Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.
A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.
Para saber mais sobre a Revolução Farroupilha, acessem aqui.

sábado, 20 de setembro de 2014

O Gaúcho

Gaúcho é filho do pago
Que ama e zela esta terra
Fronteira, missões e serra,
Campanha e litoral,
Recantos do mesmo ideal,
Onde se vê o céu azul,
Os rios, a mata, a flechinha,
Mas tudo é chão farroupilha
Tudo é Rio Grande do Sul.

Gaúcho não é ser grosso
Ter botas, esporas e mango
Usar lenço chimango,
Atado frouxo ao pescoço,
E andar fazendo alvoroço,
Comprando qualquer parada,
Gaúcho é ser idealista,
Peleiar só por conquista
Em defesa da terra amada.

Gaúcho é nome e herança,
Que os bravos heróis nos legaram,
Que muito mal empregaram
Não compreendendo por certo
Gaúcho é altivo, esperto,
Espontƒneo, inteligente,
Respeitador bom amigo,
Mas quando encontra o perigo,
Costuma chegar de frente.

Quem foi Bento Gonçalves?
Quem foi David Canabarro?
Não foram estátuas de barro,
Nem pobres leigos sem eira
Quem foi Pinto Bandeira?
Eu nesses versos lhe digo,
Com altivez e estoicismo,
Foram a nata do gauchismo,
Do nosso Rio Grande amigo.

  (Ruben Sofildo da Silva)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

20 de Setembro é emoção para nós,gaúchos!!!


O 20 de Setembro é a data máxima para os gaúchos.
E ofereço aos leitores gaúchos de sangue e também aos de coração, o Hino do nosso Rio Grande do Sul, um dos poucos povos que conhecem e possuem orgulho de cantar o Hino do seu Estado.




Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

E somente para provar o que postei acima, aqui estão os vídeos de dois jogos de futebol , com dois times gaúchos rivais, que jogarão em Porto Alegre, nossa capital, vejam que o Estádio inteiro está cantando o nosso hino, para nós, gaúchos, cantar o nosso hino é uma emoção de arrepiar.



domingo, 21 de setembro de 2008

Dia da Revolução Farroupilha



A revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, explodiu no Rio Grande do Sul e foi a mais longa revolta brasileira. Durou dez anos (1835 a 1845).

Os problemas econômicos dos classes dominantes estão entre as principais causas da Revolução Farroupilha.

O Rio Grande do Sul tinha uma economia baseada na criação de gado e vivia, sobretudo, da produção do charque (carne seca). O charque era vendido nas diversas províncias brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e na região nordeste), pois era muito utilizado na alimentação dos escravos.

Os produtores gaúchos, donos de imensas estâncias (fazendas de gado), reclamavam duramente do governo do império contra a concorrência que sofria do Uruguai e da Argentina, países que também produziam e vendiam charque para as províncias brasileiras. Como as impostos de importação eram baixos, os produtos importados pelo Uruguai e da Argentina chegaram a custar menos que a carne do Rio Grande do Sul. A concorrência estava arruinando a economia gaúcha.
Os poderosos estancieiros gaúchos queriam que o governo do império protegesse a pecuária do Rio Grande e dificultasse a entrada do charque argentino e uruguaio no Brasil.

Essa mesma elite de grandes estancieiros também brigava com o governo do império por uma maior liberdade administrativa para o Rio Grande do Sul.

Entre os principais líderes do farroupilhas destacaram-se Bento Gonçalves, Davi Canabarro e José Garibaldi.
Em 1835, Bento Gonçalves comandou as tropas farroupilhas que dominaram Porto Alegre, capital da província. O governo do império reagiu energicamente, mas não teve forças suficientes para derrubar os farroupilhas. A rebelião expandiu-se e, em 1836, fudou a República Rio Grandense, também chamada República de Piratini.

O momento máximo da expansão do movimento farroupilha deu-se em 1839, com a conquista de Santa Catarina e a fundação da República Juliana, sob o comando de Davi Canabarro e Garibaldi.

A revolução Farroupilha só foi contida a partir de 1842, por meio da ação militar de Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias. Além da ação militar, Caxias procurou entrar em acordo com os líderes farroupilhas.

No dia 1º. De março de 1845, já durante o Segundo Reinado, celebrou-se o acordo de paz entre as tropas imperiais (comandadas por Caxias) e as forças farroupilhas.
O acordo de paz assegurava vantagens básicas exigidas pelos poderosos fazendeiros gaúchos. O direito de propriedade era garantido. Os revoltosos não seriam punidos e receberiam a anistia (perdão) do império. Além disso, os soldados e oficiais do exército farroupilha seriam incorporados ao exército imperial, ocupando postos militares equivalentes. Os escravos fugitivos que lutavam ao lado dos farroupilhas teriam o direito á liberdade. Esta medida,entretanto, beneficiou pouco mais que uma centena de negros(a maioria tinha morrido durante as lutas).


(Bibliografia: texto:História & Conciência do Brasil ;Figuras: Almanaque Abril 98)

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?