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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Como poupar água em casa


A água é um bem essencial à Vida que se tem tornado cada vez mais escasso. Perante a ameaça de um futuro sem água, todos somos chamados a agir no sentido de preservar o nosso bem mais precioso. Saiba como contribuir para esta causa que é de todos, começando por mudar hábitos e atitudes em sua casa.

A casa-de-banho é responsável por uma parte considerável da água que consumimos em casa, nomeadamente através das descargas do autoclismo. Com efeito, o consumo dos autoclismos representa 40% do total do consumo doméstico. Resulta daqui que o consumo médio anual associado à utilização do autoclismo se estima em 45 mil litros por fogo, ou seja, 230 mil milhões de litros no País.

Mas o consumo de água pelo autoclismo pode ser controlado através de pequenos gestos do dia-a-dia que fazem toda a diferença:

- ajuste o autoclismo para o volume de descarga mínimo (quando aplicável);

- use a descarga de menor volume, ou interrompa-a, para usos que não necessitem da descarga total (e.g. urina);

- coloque o lixo num balde apropriado a esse fim, evitando deitar lixo na bacia de retrete e a descarga associada;

- reduza o volume de armazenamento (colocando garrafas, pequenas barragens plásticas, etc.), evitando no entanto usar objectos que se deteriorem ou que impeçam o bom funcionamento dos mecanismos;

- não efectue descargas desnecessárias do autoclismo;

- reutilize a água de outros usos para lavagem da bacia de retrete (em situações de escassez);

Por outro lado, o consumo de água na casa-de-banho depende muito de como fazemos a nossa higiene pessoal. A maioria dos fogos portugueses possui pelo menos um chuveiro e uma banheira. Os banhos e duches são usos bastantes significativos na habitação, representando cerca de 39% do consumo médio diário, existindo um potencial de poupança significativo para medidas que reduzam o volume gasto em cada utilização, sem ser sacrificado o conforto do utilizador.

Há muito que pode fazer para controlar a água usada na banheira/chuveiro

- utilize preferencialmente o duche em alternativa ao banho de imersão;

- tome de duches curtos, com um período de água corrente não superior a 5 minutos;

- feche da água do duche durante o período de ensaboamento;

- em caso de opção pelo banho de imersão, utilize apenas 1/3 do nível máximo da banheira;

- recolha a água fria corrente até chegar a água quente à torneira, para posterior rega de plantas ou lavagens na habitação (em situação de escassez);


Como vê está ao nosso alcance reduzir o consumo de água para garantir um futuro com água para todos!


Fonte: Naturlink


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Reciclar

Face à escassez de recursos naturais e à quantidade de lixo existente nas nossas cidades, a reciclagem apresenta-se como uma das acções mais inteligentes e eficazes para ajudar a concretizar um futuro mais limpo e sustentável.

Sabia que:

. Cada ser humano produz, por ano, uma quantidade de lixo dez vezes superior ao peso do seu corpo?

. A decomposição natural de plástico demora cerca de 450 anos?

. Dezenas de milhares de mamíferos marinhos morrem por ano ao comer ou se emaranhar em detritos de plástico?

. Uma fralda descartável demora, no mínimo, três anos para se decompor naturalmente?

. Por cada tonelada de papel reciclado evita-se o abate de 15 a 20 árvores de médio porte?

. Papel produzido com fibra reciclada produz menos poluição atmosférica, gasta menos água e menos energia?

. O alumínio pode ser reciclado inúmeras vezes sem perda de qualidade?

. 84% do lixo doméstico pode ser reciclado?

Nos últimos anos a questão da gestão dos resíduos/desperdícios ganhou uma importância vital. Face à cada vez maior quantidade de lixo gerada pela actual sociedade de consumo (ou deveríamos dizer sociedade de desperdício?), à falta de locais para o colocar, às polémicas da incineração e da localização dos aterros sanitários, reciclar parece ser a chave para um futuro mais limpo e sustentável.

Reciclar implica reaproveitar, reutilizar. A produção de materiais reciclados implica uma menor extracção e delapidação dos recursos naturais da Terra, um menor consumo de energia, um menor volume e número de lixeiras e incineradoras e consequentemente uma redução da poluição. Para que a reciclagem ganhe uma maior importância é essencial que se faça uma recolha, separação e transformação dos resíduos eficientes, que a utilização dos resíduos enquanto matérias primas secundárias seja energética e economicamente vantajosa e que estes produtos tenham um público consumidor que os valorize.

Para que a reciclagem dos produtos seja eficaz é necessário que a qualidade dos resíduos seja a melhor possível. Resíduos impróprios ou sujos podem contaminar todo um lote, tornando o trabalho de recolha inútil. Assim, apresentamos uma lista de material que pode ou não ser reciclável. Outro factor importante para uma reciclagem eficaz é a colocação destes materiais nos recipientes adequados para o efeito.

MATERIAL RECICLÁVEL

Papel: Jornais, revistas, cadernos, formulários, caixas em geral, fotocópias, envelopes, papel de fax, cartazes, cartolinas, aparas de papel.

Metal: Latas de alumínio, panelas, utensílios de ferro, arames, pregos.

Vidro: Recipientes em geral, garrafas e copos.

Plástico: Embalagens de refrigerantes, de produtos de limpeza e de higiene, de margarina, de leite, canos e tubos, sacos plásticos em geral.

MATERIAL NÃO-RECICLÁVEL

Papel: Etiquetas adesivas, papel carbono, papéis sanitários, metalizados, parafinados, plastificados ou sujos, guardanapos, tocos de cigarro, lenços, fotografias.

Metal: Clips, ganchos, canos, recipientes de produtos tóxicos ou de restos de produtos gordurosos.

Vidro: Espelhos, lâmpadas, cerâmica, porcelana, recipientes de produtos tóxicos ou de restos de produtos gordurosos, mistura de vidro de diferentes cores.

Plástico: Tomadas, misturas de papel, plásticos e metais, recipientes de produtos tóxicos ou de restos de produtos gordurosos.

Outros produtos que podem ser reciclados são as pilhas, os tóners, os cartuchos das impressoras, as disquetes de computador, os pneus usados e o óleo do motor. Convém contactar as autoridades locais para esclarecimentos sobre o local onde colocar estes produtos.

Atenção às falsas rotulagens, muitos produtos rotulados como reciclados ou "amigos do ambiente" não o são na realidade. Informe-se junto das autoridades competentes.


Fonte: Naturlink

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

25 Dicas para uma casa mais sustentável

Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas questões. Se pretende mudar de casa, é a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma sustentável, para que seja social, económica e ambientalmente equilibrado.

Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas e importantes questões. Se pretende mudar de casa, eis a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma mais sustentável. A Quercus vai tentar ajuda-lo nesta decisão, de forma a torná-la social, económica e ambientalmente equilibrada. Apresentando 25 sugestões, vamos tentar contribuir para que a sua decisão seja o mais próxima dos seus padrões de conforto, “poupando na sua carteira” ao mesmo tempo que “poupa no ambiente”!

1. A localização de um edifício é muito importante no que respeita às necessidades térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do desempenho térmico dos edifícios. Procure aconselhamento especializado para verificar se a casa que vai habitar cumpre este Regulamento tanto para a situação de Verão como para a situação de Inverno.

2. Prefira um local arejado com pouco trânsito automóvel, o que se traduz em menos poluição e, bem servido de transportes públicos, para que os possa usar em alternativa. Se lhe for possível habitar próximo do seu local de trabalho, desloque-se a pé. Far-lhe-á bem à saúde e contribuirá para um ambiente mais saudável.

3. O Sol é a nossa maior fonte de energia. Tire disso o melhor proveito escolhendo uma casa maioritariamente orientada a Sul de molde a minimizar consideravelmente as necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno. A radiação solar incide nas janelas de vidro e aquece de forma natural o espaço interior.


4. Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul, verifique se as janelas possuem uma protecção pelo lado exterior: uma pala, persiana ou até vegetação (de folha caduca no Inverno).

5. Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste) necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.

6. O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria. Se for impossível a escolha de uma casa sem divisões orientadas a Norte, então tenha sempre presente esta questão.


7. As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.

8. Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas. Este “transformador de luz natural” canaliza a luz do exterior para o interior.

9. Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária). Esta iluminação deverá ser provida de dispositivos para regulação do ambiente luminoso.

10.
Se a casa que vai habitar ainda não possui equipamentos electrodomésticos, prefira, sempre que possível, os de Classe A, mais eficientes no que respeita ao consumo de energia e ao contrário do que se pensa não são necessariamente mais caros.

11. A localização e orientação solar, bem como a construção do edifício, é determinante para se ter uma casa confortável, do ponto de vista térmico. Verifique na Ficha Técnica da Habitação (FTH) como são as paredes exteriores do edifício. Deverá optar por soluções de parede dupla com isolamento ou parede simples com isolamento pelo exterior da parede.

12. O isolamento térmico adequado é determinante para evitar perdas de calor no Inverno ou ganhos de calor no Verão, mantendo assim uma temperatura constante no interior de sua casa. Prefira um material de isolamento com um baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida desde a extracção da matéria prima até ao produto final).

13. Verifique as caixilharias e o vidro. Aquelas com corte térmico (são fabricadas de forma a promover uma redução da transmissão térmica entre 40% a 60%) e vidro duplo são as mais indicadas do ponto de vista de conservação de energia. No entanto, deverá optar por caixilharias com grelhas de ventilação, para facilitar a renovação do ar.

14. Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.

15. É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos fabricantes para a aplicação dos mesmos.

16.
Verifique se a cobertura do edifício (terraço ou telhado), está adequadamente isolada (poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento imputrescível e resistente à água, preferencialmente colocado sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização.

17. Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através do solo (estas soluções construtivas devem vir explicadas na FTH)


18. A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a ventilação.

19. As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Seja selectivo na escolha da cor de sua casa, considerando que, as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores mais escuras (enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta, pode absorver o calor do sol em 90%).

20. Se a casa que pensa habitar está provida de equipamentos que funcionam à base de energia renovável, tanto melhor! Se vai construir é altura de os aplicar. De entre os vários existentes no mercado destacam-se:

Colectores solares térmicos

Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. O RCCTE diz que todos os edifícios novos com condições de exposição solar adequada serão obrigados a ter, sempre que seja tecnicamente viável.

Painéis solares fotovoltaicos

Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento de energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do Sol é convertida em energia eléctrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados, sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.

Bombas de calor geotérmicas

São sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do ambiente. Actuam como máquinas de transferência de calor. No Inverno, absorvem o calor da Terra e levam-no para sua casa. No Verão, funcionam como ar condicionado, retirando o calor de sua casa para arrefece-lo, no solo.

Mini-turbinas eólicas

A energia do vento acciona estes sistemas para fornecer electricidade a uma micro-escala. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, existem umas de pequena dimensão que podem ser colocadas no topo das habitações. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.

Sistemas de aquecimento a biomassa

A biomassa pressupõe o aproveitamento da matéria orgânica (resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua transformação). Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de aquecimento, representando importantes vantagens económicas e ambientais.

21. Existem no mercado torneiras de regulação do fluxo de água, que permitem reduzir o caudal estimulando a poupança deste recurso. Se a casa que vai habitar não possui estas torneiras, existem peças acessórias redutoras de caudal.

22. Verifique se os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem poupança de água. (Poderá ainda colocar quando possível, uma ou duas garrafas de água com areia no interior, dentro do depósito do seu autoclismo. Isso significa poupar até 3 litros de água por descarga).

23. Se vai construir a sua casa e tem terreno disponível, tem a possibilidade de a equipar com mini estações de tratamento de água ou mini cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis (como regas de jardim, autoclismos ou lavagem de automóveis).

24. No caso de vir a habitar um edifício de vários condóminos, verifique se no prédio existe espaço destinado a contentores adequados à separação de resíduos domésticos.

25. Dentro de sua própria casa opte sempre por um depósito de resíduos domésticos com pelo menos três divisões para estimular a separação destes resíduos.

Para terminar, se tiver oportunidade de reabilitar em vez de construir de novo, e se essa opção for economicamente viável, está desde logo a ter uma atitude mais sustentável. Reabilitar um edifício existente possibilita a diminuição dos impactes resultantes da energia associada à produção de um novo e da extracção das respectivas matérias-primas, para além de contrariar a tendência do crescimento urbano excessivo e a ocupação e impermeabilização de novas áreas de solo importantes para a conservação dos valores e equilíbrios naturais e para as várias actividades humanas!



Site:
http://www.quercus.pt/

domingo, 16 de agosto de 2009

Como poupar água nas tarefas domésticas



Face a um problema de escassez de água cada vez mais comum há que prevenir, consumindo este recurso vital sem desperdícios. As tarefas domésticas representam uma fracção significativa do consumo doméstico que no entanto, pode ser controlado através de acções simples.

A água é um recurso que se tem vindo a tornar mais escasso tornando-se um problema para muitos no presente e para muitos mais num futuro mais ou menos próximo. Cabe assim a cada um de nós contribuir para uma poupança global deste recurso vital.
A lida da casa faz parte da nossa rotina e a água consumida, por exemplo, através da utilização das máquinas de lavar representa uma fracção significativa dos consumos domésticos. Vejamos então como podemos limitar o gasto de água sem abdicar de utilizar as máquinas de lavar que temos em casa.

Utilização conscienciosa máquinas de lavar roupa

As máquinas de lavar roupa domésticas são hoje em dia equipamentos de utilização generalizada, estimando-se, de acordo com as estatísticas disponíveis, que cerca de 80% de um total de cerca de 5 000 000 de fogos existentes em Portugal possuem este equipamento.

As máquinas de lavar domésticas têm tido uma evolução rápida em termos de redução dos consumos na lavagem. Os modelos de máquina de lavar actualmente em uso têm consumos de água muito variáveis, entre 35 e 220 litros por lavagem, podendo admitir-se um valor médio de 90 litros por lavagem em geral, para uma capacidade de carga de 5 kg de roupa de algodão. Estes equipamentos têm em geral uma vida útil entre 8 e 16 anos, dependendo nomeadamente da sua qualidade e da frequência de utilização.

O seu consumo representa cerca de 15% do consumo total. Diversos factores influenciam o volume utilizado em cada lavagem, como sejam as características da máquina de lavar (tipo, idade e programas disponíveis), a carga de roupa colocada em cada lavagem e o tipo e a quantidade de detergente utilizado. Relativamente a este último aspecto, a utilização inadequada de detergente pode levar ao aumento do consumo na lavagem devido à formação excessiva de espuma.

Assim, pode reduzir o consumo de água da sua máquina de lavar roupa através de acções simples:

- Consulte das instruções do equipamento, particularmente no que se refere às recomendações relativas aos consumos de água, energia e detergente;

- utilize da máquina apenas com carga completa;

- não utilize programas com ciclos desnecessários (exemplo, pré-lavagem);

- seleccione os programas conducentes a menor consumo de água;

- regule a máquina para a carga a utilizar e para o nível de água mínimo, se possuir regulador para esse fim;

- substitua a máquina de lavar roupa no fim de vida por outra mais eficiente em termos de uso de água e energia e com maior flexibilidade para adaptação dos programas à necessidades de lavagem


Utilização conscienciosa máquinas de lavar louça

As máquinas de lavar louça domésticas não são ainda muito comuns nos lares portugueses, estimando-se, de acordo com as estatísticas disponíveis, que pouco mais de 16% dos lares tenham este equipamento (dados do Instituto Nacional de Estatística publicados em 1999). No entanto, é expectável que este número aumente com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Os modelos domésticos de máquina de lavar louça actualmente em uso têm consumos de água entre 12 e 36 litros por lavagem, em modelos com capacidade para serviços de loiça para oito pessoas, e entre 12 e 54 litros por lavagem para modelos com capacidade para serviços de doze pessoas, podendo admitir-se um valor médio de 22 litros por lavagem em geral, para este último caso.

Admitindo uma frequência média diária de 0,5 lavagens, estima-se o consumo médio diário por fogo em 11 litros, o que, admitindo uma capitação média de 310 litros por fogo, representa cerca de 4% do consumo total.

Diversos factores influenciam o volume utilizado em cada lavagem, como sejam as características da máquina de lavar (tipo, idade e programas disponíveis), a carga de louça colocada em cada lavagem e o tipo e a quantidade de detergente utilizado. Relativamente a este último aspecto, a utilização inadequada de detergente pode levar ao aumento do consumo na lavagem devido à formação excessiva de espuma.

Assim, pode reduzir o consumo de água da sua máquina de lavar louça de forma fácil:
- Cumpra as instruções do equipamento, particularmente no que se refere às recomendações relativas aos consumos de água, energia e aditivos (detergente, sal e abrilhantador);

- utilize a capacidade total de carga sempre que possível;

- minimize o enxaguamento da louça antes de a colocar na máquina;

- não utilize e programas com ciclos desnecessários (por exemplo, enxaguamento);

- seleccione de programas conducentes a menor consumo de água;

- regule a máquina para a carga a utilizar e para o mínimo nível de água, se possuir regulador para esse fim;

- lave a louça na máquina em vez de a lavar à mão;

- limpe regularmente os filtros e remova os depósitos;

- substitua a máquina de lavar louça no fim de vida por outra mais eficiente em termos de uso de água e energia e com maior flexibilidade para adaptação dos programas à necessidades de lavagem.


Fonte: Naturlink

sábado, 4 de abril de 2009

Truques Domésticos

Truques de Dona de Casa

- Evite o aparecimento de insectos e de bolor nos grãos guardados por algum tempo. Coloque entre eles um dente de alho com casca.

- Para tirar cheiro de alho das mãos, esfregue pó de café usado nelas, lavando-as em seguida, sem esfregar uma mão na outra.

- Para conservar o aroma do café, junte um pouco de açúcar no pó e guarde-o na geladeira, num pote bem fechado.

- Para o torresmo ficar pururuca, coloque sobre eles 1 colher ( sopa ) de vinagre. Misture bem e frite em óleo bem quente. Quando estiverem dourados, respingue aguardente ( pinga ). Cuidado para não por fogo na casa e não se queimar.

- Se voce se queimou com respingos de gordura, passe no local essência de baunilha, alivia a dor rapidamente.

- Para descongelar rápidamente a geladeira, desligue na tomada ou no termostato. Numa das prateleiras, coloque uma vasilha de água quente, feche a porta e aguarde um pouco.


Truques Domésticos

- Para evitar que as roupas lavadas com cloro ou água sanitária fiquem com aquele cheiro característico, coloque na água de enxaguar algumas pitadas de sal e o cheiro desaparece na hora.

- Para recuperar os biscoitos amanhecidos, leve-os, lado a lado, ao forno quente por alguns minutos ou no microondas por 30 segundos, na potência alta. Ficarão fresquinhos como novos.

- Para remover manchas em tapetes, use creme de barbear. Faça espuma com o creme, porque a espuma é um bom removedor e age instantaneamente. Lave em seguida com pano húmido e depois seque.

- Para retirar manchas de suor das roupas, deixe-as de molho em água morna e vinagre. As manchas somem num instante.

- Para o detergente ficar mais eficiente, coloque algumas gotas de vinagre na garrafinha. Misture bem. Além de tudo é uma grande economia, porque pode comprar um detergente mais barato e assim potencializar seus efeitos.

- Microondas sem odores, é só colocar uma tigela com água e algumas folhas de louro, ligue na potencia alta e deixe ferver. Fervido, desligue o microondas e deixe a tigela descansar no interior do microondas por 10 minutos.

Fonte: www.essencialsites.com.br