Wado
Wado | |
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Informação geral | |
Nome completo | Oswaldo Schlikmann Filho |
Nascimento | 5 de julho de 1977 (47 anos) |
Origem | Florianópolis, Santa Catarina |
País | Brasil |
Gênero(s) | MPB, samba, funk, afrobeat |
Período em atividade | 2001 — atualmente |
Gravadora(s) | Independente |
Página oficial | http://www.wado.com.br |
Wado, nome artístico de Oswaldo Schlikmann Filho (Florianópolis, 5 de julho de 1977) é um cantor e compositor brasileiro, radicado em Maceió desde os oito anos de idade. Seu estilo musical possui influências do samba, do rock e inúmeros representantes da MPB. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas.
Seu álbum de estréia, "Manifesto da Arte Periférica" em 2001, foi aclamado pela crítica.[1][2] A partir de então, passou a se apresentar em inúmeros festivais e eventos regionais, nacionais e internacionais.
No ano seguinte, lançou o álbum "Cinema Auditivo" e em 2004 lançou "A Farsa do Samba Nublado", ambos igualmente bem recebidos pela crítica especializada.[3]
Em meados de 2005, junto com os Alvinho Cabral e Marcelo Frota, deu início ao projeto que criaria o grupo Fino Coletivo.[4] O músico se desligaria da premiada banda[5][6] mais tarde, para dar continuidade aos seus projetos solo.
Em 2008 lançou seu quarto álbum solo, "Terceiro Mundo Festivo". Ainda em 2008 foi premiado pelo Projeto Pixinguinha, que o permitiu se apresentar em diversas cidades de Alagoas, bem como produzir de forma independente seu quinto álbum, "Atlântico Negro". Este álbum possui duas faixas com trechos do escritor Mia Couto, com quem assinou parceria para este trabalho.[7]
No ano de 2011, Wado lançou seu álbum intitulado "Samba 808" com participações de grandes nomes da musica nacional como: Zeca Baleiro, Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e outros. Em 2013 lançou "Vazio Tropical" (com produção de Marcelo Camelo), álbum que teve ótima recepção da crítica, considerado por muitos um dos melhores discos de 2013. Este também contou com participações de Cícero e Momo.
Seu álbum Precariado foi eleito o 28º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil[8] e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[9]
Discografia
[editar | editar código-fonte]Solo
[editar | editar código-fonte]- 2001 - Manifesto da Arte Periférica
- 2002 - Cinema Auditivo
- 2004 - A Farsa do Samba Nublado
- 2008 - Terceiro Mundo Festivo
- 2009 - Atlântico Negro
- 2011 - Samba 808
- 2013 - Vazio Tropical
- 2015 - 1977
- 2016 - Ivete
- 2018 - Wado Ao Vivo no Rex
- 2018 - Precariado
- 2023 - MARXWADO
Fino Coletivo
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Pedro Alexandre Sanches (22 de junho de 2001). «CD mostra que os muito jovens voltam à música inteligente». Folha de S. Paulo. Consultado em 21 de novembro de 2010
- ↑ Fernando Coelho (19 de setembro de 2010). «Música maravilhosa». Gazeta de Alagoas. Consultado em 21 de novembro de 2010
- ↑ «Três CDs de Wado estão disponíveis para download na internet». O Globo. 19 de setembro de 2006. Consultado em 21 de novembro de 2010
- ↑ O Estado de S. Paulo. «Fino Coletivo se apresenta em São Paulo». Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ O Estado de S. Paulo. «APCA elege os melhores de 2007». Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ Rival Petrobrás. «6º Prêmio Rival Petrobras de Música». Consultado em 23 de outubro de 2012. Arquivado do original em 25 de agosto de 2011
- ↑ Teresa Albuquerque (7 de novembro de 2009). «O cantor e compositor Wado refaz a ponte entre a África e as Américas em seu quinto disco». Correio Braziliense. Consultado em 21 de novembro de 2010
- ↑ Antunes, Pedro (21 de dezembro de 2018). «Rolling Stone Brasil: os 50 melhores discos nacionais de 2018». Rolling Stone Brasil. Grupo Perfil. Consultado em 28 de dezembro de 2020
- ↑ Antunes, Pedro (30 de novembro de 2018). «Baco Exu do Blues, Gilberto Gil, Duda Beat: os 25 melhores discos brasileiros do segundo semestre de 2018, segundo a APCA». Rolling Stone Brasil. Grupo Perfil. Consultado em 28 de dezembro de 2020