Tratado de Ribemont
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Houve dois tratados de Ribemont:
O tratado de 880
[editar | editar código-fonte]O tratado foi assinado em 880 entre o rei da Germânia Luis III, o Jovem, e os reis da França Luis III e Carlomano II.
Em 879, Luis o Jovem, rei da Germânia, na Saxônia e na Francônia, estava pronto para fazer a guerra contra seus primos os reis da Franca Luis III e Carlomamo II. Más Bosão de Provença, um nobre que não fazia parte da dinastia carolíngia, se auto-proclamou rei em Borgonha. Além disso, os viquingues retomarem a ofensiva. No intuito de se proteger contra estas ameaças, os reis carolíngios decidirem de esquecer as suas diferencias e de se unir.
Encontraram-se em Ribemont, atualmente no departamento do Aisne. Em troca da neutralidade de Luis o Jovem, os reis de França deram para ele uma parte da Lotaríngia que eles possuam desde o Tratado de Meersen e começaram a luta contra Bosão.
Os novos limites entre o reinado da Germânia e o reinado da França ficaram assim durante toda a Idade Media.
O tratado de 1179
[editar | editar código-fonte]Este tratado foi assinado em 2 de maio de 1179 entre os filhos do duque Mateus I de Lorena que tinha falecido em 1176 e cuja sucessão tinha sido reivindicada pelo filho maior Simão II de Lorena e o caçula Ferry II de Lorena. Os irmãos lutaram entre eles durante três anos antes de decidir da divisão do ducado de Ribemont: Simon recebeu a parte sul do ducado de língua francesa e Ferry a parte norte de língua germânica.
Em 1206 Ferry II reuniu por herança as duas partes do ducado.