Movimento Patriótico Livre
Movimento Patriótico Livre التيار الوطني الحر | |
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Líder | Gebran Bassil |
Fundador | Michel Aoun |
Fundação | 2005 |
Sede | Beirute, ![]() |
Ideologia | Democracia cristã Nacionalismo liberal Reformismo |
Espectro político | Centro |
Religião | Catolicismo Maronita |
Afiliação nacional | Aliança 8 de Março |
Parlamento do Líbano | 17 / 128 |
Gabinete do Líbano | 6 / 24 |
Cores | Laranja |
Bandeira do partido | |
![]() | |
Página oficial | |
www.fpmlb.org |
O Movimento Patriótico Livre (em árabe: التيار الوطني الحر, translit. at-Tayyār al-Waṭanī al-Horr/; em inglês: Free Patriotic Movement, FPM) é um partido político libanês. Fundado por Michel Aoun em 2005, o partido é atualmente liderado pelo genro de Aoun, Gebran Bassil, desde 2015.
Ideologia
[editar | editar código-fonte]O Movimento Patriótico Livre segue o nacionalismo libanês e a agenda do General Michel Aoun. O partido advoga pela deportação de refugiados sírios do Líbano.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Fundação
[editar | editar código-fonte]Enquanto Aoun estava exilado em Paris, por conta da ocupação síria pós-Guerra Civil Libanesa, ele estabeleceu o Movimento Patriótico Livre no que chamou de "A Conferência Nacional". Ele voltou ao Líbano em 7 de maio de 2005, depois que a Revolução do Cedro forçou a retirada das forças sírias e, em seguida, disputou as eleições legislativas realizadas no final de maio e início de junho, o colocando à frente do maior grupo cristão de deputados na época.[2]
Acordo com o Hezbollah
[editar | editar código-fonte]Em 2006, o MPL assinou um memorando de entendimento com o Hezbollah firmando sua relação e discutindo o desarmamento do Hezbollah, com algumas condições. A segunda e terceira condições para o desarmamento foram o retorno dos prisioneiros libaneses das prisões israelenses e a elaboração de uma estratégia de defesa para proteger o Líbano da ameaça israelense. O acordo também discutiu a importância de manter relações diplomáticas normais com a Síria e o retorno de todos os presos políticos e da diáspora em Israel.
Presidência do Líbano (2016–2022)
[editar | editar código-fonte]Em 20 de outubro de 2016, Michel Aoun foi eleito presidente do Líbano após assinar acordo com Samir Geagea, líder das Forças Libanesas por apoio à sua candidatura. Sua presidência ficou marcada por disputas diplomáticas com a Arábia Saudita, protestos contra a situação econômica, e as explosões no porto de Beirute. Aoun anunciou sua resignação um dia antes de seu termo de seis anos acabar, com o Primeiro-ministro Najib Mikati o sucedendo como presidente interino em 30 de outubro de 2022.[3]
Eleições gerais de 2022
[editar | editar código-fonte]O MPL perdeu assentos nas eleições de 15 de maio de 2022, deixando de ser o maior partido cristão no parlamento após a eleição.[4] As Forças Libanesas se tornaram o maior partido cristão no parlamento libanês.[5]
Resultados Eleitorais
[editar | editar código-fonte]Legislativas
[editar | editar código-fonte]Data | CI. | Votos | % | +/- | Deputados | +/- | Líder |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2005 | 3.º | N/D | 15 / 128 |
Michel Aoun | |||
2009 | 2.º | N/D | 19 / 128 |
![]() | |||
2018 | 3.º | 236 942 | 13,4 / 100,0 |
24 / 128 |
![]() |
Gebran Bassil | |
2022 | 4.º | 144 646 | 8 / 100,0 |
![]() |
17 / 128 |
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Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «جبران باسيل: النازحون السوريون يهددون وجود لبنان». CNN (em árabe). 5 de fevereiro de 2019
- ↑ Jeremy Jones (2007). Negotiating Change: The New Politics of the Middle East. [S.l.]: I.B.Tauris. ISBN 978-1-84511-270-7
- ↑ «Aoun's presidency ends leaving power vacuum in crisis-hit Lebanon». Reuters (em inglês). 30 de outubro de 2022
- ↑ Chehayeb, Kareem. «After elections in Lebanon, does political change stand a chance?». www.aljazeera.com (em inglês)
- ↑ Chehayeb, Kareem. «Hezbollah allies projected to suffer losses in Lebanon elections». www.aljazeera.com (em inglês)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- www.fpmlb.org Site Oficial (em inglês)
- www.tayyar.org Página de notícias do MPL (em árabe)