Morro Agudo
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Morro Agudo
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Município do Brasil | |
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Gentílico | morroagudense |
Localização | |
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Localização de Morro Agudo no Brasil | |
Mapa de Morro Agudo | |
Coordenadas | 20° 43′ 51″ S, 48° 03′ 28″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | São Paulo |
Região metropolitana | Ribeirão Preto |
Municípios limítrofes | Barretos, Guaíra, Ipuã, São Joaquim da Barra, Orlândia, Sales Oliveira, Pontal, Pitangueiras, Viradouro, Terra Roxa e Jaborandi |
Distância até a capital | 395 km |
História | |
Fundação | 10 de março de 1885 (139 anos) |
Emancipação | 6 de janeiro de 1935 (90 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Leandro Cesar Silva Valadares (Chicão) (Cidadania, 2025–2028) |
Características geográficas | |
Área total [2] | 1 386,176 km² |
População total (Censo IBGE/2010[3]) | 32 968 hab. |
Densidade | 23,8 hab./km² |
Clima | tropical[1] (Aw) |
Altitude | 546 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,712 — alto |
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 538 137,234 mil |
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 20 504,37 |
Sítio | www.morroagudo.sp.gov.br (Prefeitura) |
Morro Agudo é um município brasileiro do estado de São Paulo, que faz parte da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). Declarado como Centro Paulista da Bioenergia[6] (LEI Nº 3.457 DE 10 DE MARÇO DE 2022). Localiza-se a uma latitude 20º43'53" sul e a uma longitude 48º03'28" oeste, estando a uma altitude de 546 metros. Sua população estimada em 2004 era de 27.570 habitantes, enquanto em 2019 passou a ser de 32.968 habitantes. Possui uma área de 1386,2 km². Também é o maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil.[7] O município é formado somente pelo distrito sede, que inclui o povoado de Santo Inácio dos Vieiras.[8][9]
História
[editar | editar código-fonte]A história do surgimento de Morro Agudo é bastante parecida com a de outras localidades da sua região. Foi ao redor da primeira capela que a cidade ganhou os primeiros contornos iniciais.
O primeiro núcleo de povoamento de Morro Agudo foi a Fazenda Invernada, gigantesco latifúndio sob o comando da família Junqueira, adquirida por Francisco Antônio Junqueira (1792-1848) e seu cunhado, mineiros descendentes de portugueses que migraram para o estado em meados do século XVIII, em 1812. A fazenda tornou-se por muito tempo o principal núcleo político e social da região, e ponto de referência para os forasteiros que aos poucos iam chegando e se instalando em pequenos lotes de terra fora do domínio dos Junqueira. Eles vinham principalmente de Minas Gerais, em função da decadência da mineração, e pelo fato do solo de lá não ser tão generoso como o do município para a exploração da agricultura.
Em 1860, houve a doação à cúria diocesana de oitenta alqueires de terras pelos irmãos Plácido e Anacleto Pereira Lima, onde foi erguida uma capela, sob a invocação de São José, em torno da qual foram construídas as primeiras casas, nascendo o povoado de São José do Morro Agudo, o qual dará origem ao município, cujo nome deriva do nome de um morro da região.
A semente do desenvolvimento estava lançada. Em 10 de março de 1885, o povoado de São José do Morro Agudo foi elevado à categoria de freguesia, subordinada ao município de Orlândia, com o mesmo nome, por causa das condições climáticas, do solo fértil e das grandes colheitas.
Em 31 de agosto de 1934, a freguesia de São José do Morro Agudo foi elevada à categoria de município, com o nome de Morro Agudo, e sua instalação deu-se no dia 6 de janeiro de 1935.
A partir da década de 1970, com a implantação do Programa Pro-álcool, grande parte das terras do município foram destinadas ao plantio da cana-de-açúcar, estando instaladas em seu município duas grandes usinas, a Companhia Açucareira Vale do Rosário e a Usina de Açúcar e Álcool MB.
Em 14 de junho de 2019, através do Decreto Legislativo nº 02/2019, a Câmara Municipal cassou o mandato do então Prefeito GILBERTO CÉSAR BARBETI (PDT) por infração político-administrativa, com placar de 8 votos a 1 pela cassação.
No dia 15 de junho de 2019, o Vice-Prefeito VINICIUS CRUZ DE CASTRO (PPS) toma posse como Prefeito Municipal.[10][11][12]
Geografia
[editar | editar código-fonte]Demografia
[editar | editar código-fonte]Dados do Censo - 2000
População total: 25.428
- Urbana: 22.802
- Rural: 2.626
- Homens: 12.981
- Mulheres: 12.447
Densidade demográfica (hab./km²): 18,34
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 17,86
Expectativa de vida (anos): 70,19
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,48
Taxa de alfabetização: 86,38%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,712
- IDH-M Renda: 0,716
- IDH-M Longevidade: 0,836
- IDH-M Educação: 0,604
(Fonte: PNUD/2010)
Etnias
[editar | editar código-fonte]Cor/Raça | Percentagem |
---|---|
Branca | 63,7% |
Preta | 9,0% |
Parda | 26,3% |
Amarela | 0,7% |
Fonte: Censo 2000
A população de Morro Agudo é composto de descendentes de imigrantes, em sua maioria italianos e portugueses, tendo havido também famílias de imigrantes árabes, japoneses, alemães, espanhóis, vindos em torno do final século XIX e XX.
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]A hidrografia de Morro Agudo é composta pelo Rio Pardo, ribeirões, córregos e lagoas, sendo eles:
Ribeirões:
- Ribeirão do Indaiá;
- Ribeirão da Marmelada;
- Ribeirão do Lambari;
- Ribeirão das Palmeiras;
- Ribeirão do Rosário, e
- Ribeirão do Agudo.
Córregos:
- Córrego do Criminoso;
- Córrego do Espírito Santo;
- Córrego das Pedras;
- Córrego do Cajuru;
- Córrego de Santo Inácio;
- Córrego do Cruzeiro;
- Córrego de Sant'Anna;
- Córrego do Meio;
- Córrego Acaba Semana;
- Córrego Cerva Branca;
- Córrego Ponte Nova;
- Córrego do Toucinho Queimado;
- Córrego do Sucuri;
- Córrego das Éguas;
- Córrego da Gameleira;
- Córrego do Chapéu;
- Córrego das Contendas;
- Córrego do Monte Alto;
- Córrego da Vazante;
- Córrego do Moirão Queimado;
- Córrego das Areinhas;
- Córrego das Peludas;
- Córrego Sertãozinho;
- Córrego da Água Limpa;
- Córrego Engenho Novo, e
- Córrego das Florestas.
Lagoas:
- Lagoa das Vacas;
- Lagoa Bonita;
- Lagoa Mombuca;
- Lagoa do Meio;
- Lagoa do Óleo;
- Lagoa "Lago Azul";
- Lagoa do Chinha;
- Três Lagoas;
- Lagoa Santa Aninha, e
- Lagoa Água Limpa.
Rodovias
[editar | editar código-fonte]Economia
[editar | editar código-fonte]Nas atividades agrícolas do município, é predominante a cultura da cana-de-açúcar, mas, secundariamente, apresenta diversificação entre soja, milho, arroz, amendoim, algodão, trigo, café, feijão, sorgo, batata e laranja, além de uma boa produção de hortifrutigranjeiros. A pecuária também é explorada, com a criação de bovinos, caprinos, suínos, ovinos, equinos e aves, além de produção de leite. O município conta em seu território com algumas indústrias, dentre elas destacam as usinas de beneficiamento de açúcar e álcool M.B. e Cia. Açucareira Vale do Rosário, Cia. Metalgraphica Paulista, Yamaguchi Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas. Também merece destaque o seu comércio, que conta com diversificados ramos de atuação; profissionais liberais e prestadores de serviços.[13]
Religião
[editar | editar código-fonte]O Cristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[14]
Diocese | Paróquia[15] |
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Diocese de Barretos | São José |
A Paróquia São José foi criada no ano de 1896.[16]
Igrejas Evangélicas
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]- Lista de municípios de São Paulo por data de criação
- Lista de municípios de São Paulo por população
- Lista de municípios de São Paulo por domicílios
- Lista de municípios de São Paulo por frota de veículos
Referências
- ↑ «Clima dos Municípios Paulistas - Cepagri». Consultado em 5 de agosto de 2013
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 10 de junho de 2015
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ https://www.dosp.com.br/exibe_do.php?i=MjMyNzk5&v=centro%20paulista%20da%20bioenergia
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda); Em falta ou vazio|título=
(ajuda) - ↑ Morro Agudo lidera em cana-de-açúcar. A Cidade. Página visitada em 29 de novembro de 2008
- ↑ «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico
- ↑ «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- ↑ «Nossa história». Prefeitura Municipal de Morro Agudo. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Tudo sobre o município de Morro Agudo - Estado de São Paulo». Cidades do meu Brasil. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Personalidades». Família Junqueira. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ «Morro Agudo - Interior SP - Cidades». spcidades.com.br. Consultado em 26 de novembro de 2019
- ↑ O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, transl Christianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828
- ↑ http://www.diocesedebarretos.com.br/paroquias/morro-agudo
- ↑ «Sul 1 Region of Brazil [Catholic-Hierarchy]». www.catholic-hierarchy.org. Consultado em 21 de julho de 2024
- ↑ «Campos Eclesiásticos». CONFRADESP. 10 de dezembro de 2018. Consultado em 21 de julho de 2024
- ↑ «Arquivos: Locais». Assembleia de Deus Belém – Sede. Consultado em 21 de julho de 2024
- ↑ «Localidade - Congregação Cristã no Brasil». congregacaocristanobrasil.org.br. Consultado em 21 de julho de 2024