Mandato Britânico da Mesopotâmia
| الانتداب البريطاني على بلاد ما بين النهرين British Mandate of Mesopotamia Mandato Britânico da Mesopotâmia | ||||
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| Continente | Ásia | |||
| Região | Oriente Médio | |||
| País | Reino Unido | |||
| Capital | Bagdá | |||
| Língua oficial | Árabe
Língua do exército e representantes: inglês | |||
| Religião | Islamismo | |||
| Governo | Não especificado | |||
| Primeiro-ministro | ||||
| • Líder nacional | Faiçal I | |||
| Período histórico | Período entre-guerras | |||
| • 26 de abril de 1920 de {{{ano_evento_anterior}}} | Conferência de San Remo | |||
| • 10 de agosto de 1920 | Tratado de Sèvres | |||
| • 1930 | Tratado Anglo-Iraquiano | |||
| • 3 de outubro de 1932 | Independência do Iraque | |||
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O Mandato Britânico da Mesopotâmia (em inglês: British Mandate of Mesopotamia; em árabe: الانتداب البريطاني على العر��ق) foi um mandato de Classe A da Liga das Nações, nos termos do artigo 22, confiado à Grã-Bretanha quando o Império Otomano foi dividido, em agosto de 1920 pelo Tratado de Sèvres, após a Primeira Guerra Mundial.
Este mandato foi elaborado em 25 de abril de 1920, na Conferência de San Remo, na Itália. A França controlava os mandatos do Líbano e da Síria. Faisal ibn Husayn, que havia sido proclamado Rei da Síria por um Congresso Nacional Sírio em Damasco, em março de 1920, foi expulso pelos franceses em julho do mesmo ano.
O governo civil do Iraque pós-guerra era liderado inicialmente pelo Alto Comissário, Sir Percy Cox, e seu vice, o Coronel Arnold Wilson. As represálias britânicas, após o assassinato de um oficial britânico em Najaf, não conseguiram restaurar a ordem. A administração Britânica ainda não havia sido estabelecida nas montanhas do norte do Iraque. O problema mais marcante frente aos britânicos, era a ira crescente dos nacionalistas, que se sentiram traídos por ter sido concedido o status de mandato.
Em 1932, o mandato britânico terminou e ao Reino do Iraque foi concedida a independência sob o Rei Faiçal I. Isto fez do Iraque o primeiro mandato criado pelo Tratado de Versalhes a garantir a independência. No entanto, os ingleses mantiveram bases militares no país.