Saltar para o conteúdo

Karen Acioly

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Karen Acioly
Nascimento 10 de novembro de 1964
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação atriz, dramaturgo, teatróloga

Karen Acioly (Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 1964) é autora, roteirista, dramaturga, diretora, curadora e teatróloga brasileira.

Tem atuação destacada em programas, curadorias e projetos multidisciplinares para novos públicos. Referência na literatura infantil, no teatro musical e na ópera para crianças e jovens. Ao todo, escreveu mais de 30 peças infanto-juvenis e dirigiu a maior parte delas. Sua obra já recebeu diversas premiações especializadas na área, como os prêmios Sharp, Mambembe, Coca-Cola, Zilka Salaberry e Maria Clara Machado. Todos os seus livros de teatro da coleção Caras e Máscaras (Editora Rocco) receberam o selo Altamente Recomendável Escola, pela Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil.

Autora, professora, curadora, roteirista, pesquisadora e dramaturga. Possui especialização na área das artes multidisciplinares em conteúdos e gestão criativa , com ênfase nas artes cênicas, visuais -e digitais- voltadas aos novos públicos. É Maîtrise em Études Théâtrales pena Université Sorbonne Paris 3 (2019/2021) e Doutoranda (em andamento) e Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2020-2022) . É, também, Mestre em Mídias Criativas (ECO-UFRJ PPGMC 2022/2024). É especialista com pós-Graduação em Literatura Infantil e Juvenil pela Universidade Cândido Mendes e Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós-graduada em Metodologia do Ensino Superior.

Até 2024 publicou 19 livros infantis e foi ganhadora de diversos prêmios como autora e diretora teatral. Em 2017/2018 seu livro “Os meus balões” foi um dos contemplados pelo Programa PNLD (Programa Nacional do Livro Didático)  e em 2019/2020 foi a vez de seu livro “Fedegunda”, e em 2022 de Bichos, um dos livros destinados à primeira infância, da Coleção Bagunça (Editora Rocco) todos adotados pelo Programa e distribuídos pelas escolas públicas brasileiras. Em 2022, seu texto Hans, o faz tudo, em coautoria com Jorge Bastos, foi um dos premiados para a publicação no Catálogo Dramática Ibero- Americana Celcit. Foi bolsista da Bolsa Courants du Monde, na área de gestão cultural, (2016), concedida pelo governo francês.

É a inventora, curadora e diretora geral do FIL Festival - Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens, que em 2024 completou sua 21 Edição.

Começou a fazer teatro aos sete anos de idade, no Colégio Bennett. Participou dos grupos Navegando, com direção de Lúcia Coelho, "Asdrúbal Trouxe o Trombone" (que revolucionou o teatro brasileiro) e "Manhas & Manias". Formou-se em Comunicação Social pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1989. Fez pós-graduação (especialização) em metodologia do Ensino superior pela Faculdade da Cidade em 1997 e em Literatura Infantil e Juvenil (UCAM).

Desde cedo, começou a escrever suas peças e logo resolveu dirigi-las. Ganhou seu primeiro prêmio em 1985, o troféu Mambembe, com De Repente, no Recreio, de 1985. O espetáculo, que lotou o Teatro dos Quatro e Teatro Villa-Lobos no Rio de Janeiro, narrava situações de crianças e adolescentes na hora do recreio e era inspirada em suas memórias.

Como autora escreveu mais de 31 textos teatrais, sendo 29 deles já encenados e 15 premiados. Implementou a frequência do público infantil no Centro Cultural Light (1997 até 2001). Foi a primeira Coordenadora de Teatro Infantil do Município do Rio de Janeiro (2001), e fundadora e diretora artística do Centro de Referência Cultura Infância, no Teatro do Jockey (de 2003 a 2015).

Roteirizou e dirigiu o I Encontro da Diversidade Cultural Brasileira (MinC RJ / 2010), e a Mostra Brasil Juventude Transformando com arte; nos anos 2006, 2008, 2010 e 2012. Dentre seus trabalhos mais conhecidos destacam-se "Fedegunda", "Cabelos Arrepiados", "Bagunça, a ópera baby", "Tuhu, o menino Villa-Lobos", "Viva o Zé Pereira", "A Excêntrica Família Silva", "Experiência Yellow", , "Hans, o faz tudo"(sobre a infância de Hans Christian Andersen, em parceria com Jorge bastos), O Garoto Noel (sobre a infância de Noel Rosa, com o biógrafo Carlos Didier) . É curadora de diversos projetos, entre eles o Mini Festival de música e Interatividade (2020), Projeto Cenas de casa, em parceria com marta Paret e Monique Gardemberg/ Campanha solidária APTR (2020/2021) . Foi criadora do projeto online FaceGenerations em que participou como co-curadora da Plataforma RIOFESTIV.AL.(2019/2020)

Participou da sala de roteiristas da Sing em que adaptou seu livro Fina para a linguagem audiovisual. Participa como roteirista de desenvolvimento de series para TV. Faz parte da sala de criação da 2DLAB de séries de desenhos animados destinadas ao público infanto-juvenil.

É membro fundadora do Grupo Nacional Cultura Infância que visa implementar uma Política publica de Estado para a Cultura Infância, da Rede Fibra (Festivais internacionais Brasileiros, pra crianças). É fundadora da Borogodó Empreendimentos Culturais Ltda - empresa responsável por suas produções teatrais, literárias e audiovisuais.

Publicou 14 livros infantis e foi ganhadora do Prêmio Lucia Benedetti da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil Melhor Livro de Teatro (2008, 2010 e 2012, 2014, respectivamente). Roteirizou e dirigiu o I Encontro da Diversidade Cultural Brasileira (MinC RJ / 2010), e a Mostra Brasil Juventude Transformando com arte; nos anos 2006, 2008, 2010 e 2012. Dentre seus trabalhos teatrais mais conhecidos destacam-se "Experiência Yellow" escrito em parceria com Ciro Acioli, "Fedegunda", "Bagunça, a ópera baby", "Sinfonieta Braguinha"e "Tuhu, o menino Villa-Lobos". É fundadora da Borogodó Empreendimentos Culturais Ltda - empresa responsável por suas produções teatrais, literárias e audiovisuais. É membro fundadora do Grupo Nacional Cultura Infância que visa implementar uma Política publica de Estado para a Cultura Infância.

Também foi responsável pelos seguintes projetos: I Mostra RioArte de Contadores de Histórias, projeto Primeiros Contatos, I Festival de Teatro de Animação e o projeto Altamente-Recomendável-Escola, no qual alunos de escolas municipais assistiam a peças teatrais montadas nos teatros e espaços públicos da Prefeitura.

Em 2003, fundou e dirigiu o primeiro Centro de Referência do Teatro Infantil do Rio de Janeiro, no teatro do Jockey (2003 a 2015). Na entidade, acolheu mais de 380 espetáculos nacionais e internacionais . Escreveu e encenou espetáculos como "Bagunça", a ópera-baby que mostrava a evolução da vida de oito crianças, passando por nascimento, descoberta da fala, do corpo, da arte, das formas de brincar com o que o mundo oferece. Pelo texto, a autora recebeu o último prêmio Maria Clara Machado de direção. Foi ainda jurada do Prêmio coca-Cola 1998, de desfiles de escolas de samba nos carnavais de São Paulo e [[Manaus] e de dramaturgia, Universidade Federal de Belo Horizonte e Prêmio Funarte, anos 2000 e 2008].

Livros:

Tuhu, o menino Villa-Lobos (Prêmio Lúcia Benedetti de Melhor Livro de Teatro para crianças FNLIJ -2008 - contemplado com PNBE)

Viva o Zé Pereira (Prêmio Lúcia Benedetti de Melhor Livro de Teatro para crianças FNLIJ -2010)

Os Meus Balões ((Prêmio Lúcia Benedetti de Melhor Livro de Teatro para crianças FNLIJ -2012 - Contemplado com o PNLD Literário 2019/2020)

A Excêntrica Família Silva (Prêmio Hors Concours- Lúcia Benedetti de Melhor Livro de Teatro para crianças FNLIJ -2014)

Fedegunda (Selo Altamente Recomendável FNLIJ - Contemplado com o PNLD Literário 2020/2021)

Cabelos Arrepiados (Selo Altamente Recomendável - FNLIJ)

Hans, o faz tudo ( escreveu em parceria com Jorge Bastos. Texto contemplado para a publicação no Catálogo Dramática ibero- Americana Celcit)

Iluminando a História

Fina

Trilogia para a primeira infância:

O Chuveiro

Os Bichos

A Tinta

Catálogos:

I Catálogo Livre do Teatro Infantil

II Catálogo Livre Cultura Infância

Escreveu e dirigiu inúmeros textos teatrais, roteiros cinematográficos e formatos originais para o universo digital. Recebeu inúmeros prêmios em literatura e teatro, com produção profícua em outra, sua adaptação da infância de Heitor Villa-Lobos para o teatro, em Tuhu, o menino Villa-Lobos, venceu os Prêmio Sharp, o Mambembe e o Coca-Cola de melhor espetáculo, além do prêmio Coca-Cola de direção e figurino e do Mambembe de melhor ator. Em 1999, adaptou mais uma biografia de compositor brasileiro voltada para crianças, em Garoto Noel.

Em 2003, sua peça Bagunça, a ópera baby recebeu oito indicações para o prêmio Maria Clara Machado de Teatro Infantil, o maior até então, vencendo na categoria de melhor direção.

Em 2005, dentro da programação do Ano do Brasil na França, Karen Acioly montou neste país a Sinfonieta Braguinha, em homenagem ao compositor e autor de adaptações sonoras de contos infantis.

Em 2006, sua montagem de Eles se casaram e tiveram muito... recebeu novo número recorde de indicações, desta vez ao Prêmio Zilka Salaberry de Teatro, em sete categorias, inclusive a categoria especial "renovação de linguagens".

Karen também atuou como atriz no teatro, cinema e televisão
  • Parceria como autora com o compositor Camille Rocailleux para a criação da ópera Fedegunda (2007/2009)
  • Parceria como autora com o Chantier Thêátre, para a criação dos espetáculos Grandir (Direção de florence Lavaud-França 2008) e Fina (inédito nos dois países), com residência artística em Janeiro de 2009
  • 2005- Participante do forum RIDA -Le Havre -Representante do brasil
  • 2006, *2007, *2008, *2009- Presente no Festival Momix
  • 2006- Presente no Festival Coup de Théâtre -Quebec
  • 2007- Presente no Festival de Mantova- Itália
  • 2008- Presente no Festival A pas Contes - Dijon
  • 2007- Residência de escrita no Festival dos autores- Mantes de La Jolie (França)
  • 2007- Co autora do Espetáculo Grandir dirigido por Florence Lavaud- Chantier Théâtre- França
  • 2009 -Residência de escrita do espetáculo Fina -Chantier Théâtre

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]