José António Maria de Sousa Azevedo
José António Maria de Sousa Azevedo | |
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Nascimento | 18 de agosto de 1796 Coimbra |
Morte | 3 de março de 1865 (68 anos) |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | magistrado, político |
Título | Visconde de Algés |
José António Maria de Sousa Azevedo (Coimbra, 18 de agosto de 1796 — Lisboa, 3 de março de 1865), 1.º visconde de Algés, foi um magistrado, formado em Direito pela Universidade de Coimbra,[1] e político ligado ao Partido Cartista, que, entre outras funções de relevo, foi desembargador da Relação do Porto, superintendente dos Foros da Ajuda, Intendente-Geral de Polícia, deputado às Cortes e Ministro da Justiça e Cultos do 14.º governo da Monarquia Constitucional, em funções de 14 de setembro de 1842 a 27 de junho de 1844, e Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda e Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra (interino, por ausência do duque de Saldanha) do 16.º governo da Monarquia Constitucional, em funções de 13 de outubro de 1846 a 20 de fevereiro de 1847.[2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]José António de Sousa Azevedo foi filho do desembargador Manuel Tomás de Sousa Azevedo.
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu vários cargos ao longo da sua carreira, nomeadamente: desembargador do Tribunal da Relação do Porto, superintendente dos Foros da Ajuda e Intendente-Geral de Polícia, em 1833. Militou no partido cartista e foi deputado em todas as legislaturas, excepto na constituinte de 1837. Foi também redactor da Gazeta de Portugal.
Depois da restauração da Carta Constitucional, Costa Cabral confiou-lhe a pasta da justiça do 14.º governo da Monarquia Constitucional, em funções de 14 de setembro de 1842 a 27 de junho de 1844, tendo no seu mandato apresentado um projecto de reorganização do sistema judicial. Depois do golpe de Estado de 6 de Outubro de 1846, desempenhou o cargo de Ministro da Fazenda do 16.º governo da Monarquia Constitucional, em funções de 13 de outubro de 1846 a 20 de fevereiro de 1847. Nesse mesmo mandato, assegurou interinamente a pasta de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, por ausência do duque de Saldanha, entre 4 de novembro de 1846 a 20 de fevereiro de 1847.
Ministro da fazenda do governo de Saldanha, entre 13 de outubro de 1846 e 4 de novembro do mesmo ano. Acumula a pasta da guerra no mesmo governo, desde 4 de novembro de 1846 até 20 de fevereiro de 1847. É então responsável pela criação do Banco de Portugal em 17 de novembro de 1846. Par do reino.
Foi agraciado com o título de visconde de Algés, em duas vidas, por decreto de 9 de março de 1839, da rainha D. Maria II.