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Guaraná

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 Nota: Se procura pelo refrigerante feito com o pó do guaraná, veja Guaraná (refrigerante).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaPaullinia cupana
guaraná
Descrição anatômica de Paullinia cupana (Franz Eugen Koehler, 1897).
Descrição anatômica de Paullinia cupana (Franz Eugen Koehler, 1897).
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Sapindales
Família: Sapindaceae
Género: Paullinia
Espécie: P. cupana
Nome binomial
Paullinia cupana
Kunth
Fruto de guaraná (Zona Rural de Ariquemes - RO)

O guaraná (nome cient��fico: Paullinia cupana), comumente chamado guaranazeiro[1] e uaraná, é um cipó originário da Amazônia. É encontrado no Brasil, Peru, Colômbia, Guiana e Venezuela, sendo cultivado principalmente no município de Maués, estado do Amazonas, e na Bahia. Pertence a família Sapindaceae[2].

O guaraná é também conhecido no país pelos nomes populares guaraná-da-amazônia, guaranaina, narana, cupana, guanáyuba, varaná, paulínia, narazazeiro, guaraná-uva, naranajeiro, guaraná-cipó, naraná, guaranaúva ou uaraná. Fora do Brasil, a planta é conhecida por Brazilian cocoa ou Guarana Bread[3].

O nome Paullinia foi atribuído por Lineu ao género a que pertence o guaraná em homenagem ao médico e botânico alemão Simon Pauli. "Guaraná" é oriundo do termo tupi wara'ná[1], que significa árvore que sobe apoiada em outra.

O guaraná é uma planta nativa brasileira. É uma espécie vegetal arbustiva trepadeira, podendo chegar a 3 metros de altura, sendo bem adaptada ao climas quente e úmido.

Suas folhas são numerosas, glabras, elíptico-ovais, trifoliadas, pinadas, alternas, com parte inferior verde e brilhante, medindo por volta de 40 centímetros de comprimento e largura. As flores são zigomórficas, pequenas e brancas, racemiformes, tirseas, axilares; seu cálice possui cinco sépalas verdes, e sua corola apresenta quatro pétalas oblongas, com apêndice em forma de capuz e com ápice carnudo e de coloração amarela.[4] As inflorescências podem chegar a mais de 30 centímetros. O seu fruto é em forma de cápsula elipsoidal ou esférica, com um a três folhetos, sendo piriforme e indeiscente; possui grande quantidade de cafeína (chamada de guaraína quando encontrada no guaraná) e, devido a suas propriedades estimulantes, é usado na fabricação de xaropes, barras, pós e refrigerantes. Tem casca vermelha e, quando maduro, deixa aparecer a polpa branca e suas sementes, assemelhando-se com olhos. Contém de uma a quatro sementes, as quais apresentam coloração castanho-escuro e têm arilo abundante antes da maturidade. Na região próxima ao município de Maués, onde é cultivada, os índios da nação saterê-mawé têm lendas sobre a origem da planta.

Em Portugal, produzem-se refrigerantes de guaraná desde o final da década de 1990, sendo inicialmente importados do Brasil. O refrigerante de guaraná mais vendido do mundo é o Guaraná Antarctica, produzido desde abril de 1921 no Brasil.

No Brasil, apesar de ser utilizada predominantemente na indústria de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas, a planta também é utilizada nas indústrias farmacêutica e cosmética.[5]

Composição fitoquímica

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O guaraná é uma das plantas mais ricas em cafeína, correspondendo a aproximadamente 3-6% do fruto.[6] Estudos sugerem que a cafeína tem função na natureza de induzir memória olfativa em polinizadores, aumentando a probabilidade deles retornarem à planta.[7]

As sementes do guaraná contêm alta concentração de compostos fenólicos, de onde vem a sua ação antioxidante. Além disso, apresentam em sua composição metilxantinas – sendo a de maior concentração a cafeína – e, em menores quantidades, outros alcaloides purínicos, tais como a teofilina e a teobromina. Também possuem saponinas, taninos (que representam cerca de 16% da sua composição)[5], polissacarídeos, proteínas, ácidos graxos e oligoelementos, tais como rubídio, manganês, níquel e estrôncio.[4] As sementes secas do guaraná constituem a parte mais utilizada comercialmente, uma vez que contêm alto teor de cafeína.

O óleo essencial é composto por sesquiterpenos cíclicos, monoterpenos cíclicos e minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio, magnésio, vitaminas B2, B3 e B4, flavonoides e taninos condensados, como a catequina e a epicatequina.[4]

Efeitos da ingestão

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O guaraná é um estimulante: aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares e diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio das xantinas que possui (cafeína e teobromina), o guaraná produz maior rapidez e clareza do pensamento.[8] Entretanto, se ingerido em excesso, provoca efeitos colaterais como insônia, irritabilidade, taquicardia, azia, distúrbios do sistema nervoso central, mioglobinúria e dependência física.[8][9] Em longo prazo, seu consumo também pode provocar alterações significativas no sistema cardiovascular e até mesmo provocar convulsões. Em pacientes epiléticos, o guaraná pode piorar os quadros de epilepsia, seja diminuindo o limiar convulsivo ou aumentando a duração das crises. Considerando os efeitos da cafeína sobre a pressão arterial, seu consumo não é recomendado para pacientes hipertensos.[5] A combinação de guaraná com suplementos contendo efedrina deve ser evitada, pois aumenta o risco de infarto do miocárdio e morte súbita. O extrato de guaraná, por ser rico em metilxantinas, pode bloquear os inibidores da adenosina e fosfodiesterase, aumentando as atividades da noraepinefrina.

A dose diária de cafeína reconhecida como segura para adultos é de 400 mg.

A lenda do guaraná

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Guaraná em pó.

As tribos de Munducurucânia eram as mais prósperas dos índios. Venciam todas as guerras, as pescas eram ótimas, os peixes, os melhores e a doença era rara. Tudo isso por causa de um menino que, há alguns anos, nascera naquela tribo.

Ele era o mais protegido de todos. Nas pescas, era acompanhado por muitos - os pescadores desviavam dos rios as piranhas, jacarés ou qualquer outro perigo. Mas, certo dia, toda a segurança foi embora: o Gênio do Mal apareceu em forma de cascavel e feriu o garoto. A tribo entrou em lamentação e em desespero.

Tupã, o Deus dos índios, atendeu a todo aquele lamento e disse :

- Tirem os olhos do curumim e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a "planta da vida", ela dará força aos jovens e revigorará os velhos.

Os pajés não duvidaram, arrancaram e plantaram os olhos do curumim e regaram com lágrimas durante quatro luas.

Nasceu ali uma nova planta, travessa como as crianças, com hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros da tribo. E quando ela frutificou, seus frutos de negro azeviche, envoltos de um arilo branco com duas cápsulas de cor vermelho-vivo. Diziam os índios:

- É a multiplicação dos olhos do príncipe!

E o fruto trouxe progresso da tribo. Ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros.[10]

Usos populares e/ou tradicionais

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O guaraná tem sido amplamente utilizado como estimulante do sistema nervoso central e do sistema cardiovascular, tendo em vista a sua composição rica em cafeína. Também é relatado o uso popular como diurético, antineurálgico, adstringente, antibacteriano e agente protetor do trato gastrointestinal.[6] O guaraná também ganhou popularidade por ser considerado um "alimento funcional".

Durante séculos, tribos amazônicas de etnia Saterê-Maué utilizam o guaraná para tratar diarreia crônica, hipertensão, nevralgia, disenteria e enxaqueca.  Além disso, os indígenas também utilizam o material vegetal como antipirético, estimulante, analgésico, antídoto para venenos e para diversos outros fins terapêuticos.[4] Suas sementes costumam ser mastigadas ou então adicionadas a alimentos e bebidas.

Propriedades farmacológicas

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Devido à sua ampla gama de propriedades medicinais, o guaraná está atualmente listado na Farmacopeia Brasileira oficial e, dentre as espécies amazônicas, é considerado um dos medicamentos mais promissores da flora brasileira.[11]

O guaraná é rico em substâncias funcionais bioativas, dentre elas a cafeína, a teobromina, a catequina, a epicatequina, a teofilina, entre outras. Alguns efeitos atribuídos ao consumo de guaraná é de que ele é afrodisíaco, tem ação tônica, é adstringente, febrífugo, diurético e serve para o cansaço físico e mental, imunoestimulante, antioxidante, combate a obesidade e melhora a pressão sanguínea etc.[12]

Ação estimulante: aparentemente, o guaraná apresenta efeitos estimulantes mais duradouros do que o café, provavelmente devido à presença de saponinas e taninos na planta, que interagem com a cafeína.[5]

Ação anti-inflamatória: um estudo mostrou que o guaraná é capaz de inibir o TNF-alfa, citocina inflamatória envolvida em doenças como artrite reumatoide, psoríase, doença de Crohn, colite ulcerativa, entre outras, tendo efeito potencial no tratamento dessas enfermidades.[13] A teofilina e a teobromina têm efeito broncoprotetor, ação imunomoduladora e anti-inflamatória, retardando o processo de envelhecimento e inibindo a deposição de colesterol nas artérias, permitindo melhor irrigação sanguínea em todo o organismo. (KUSKOSKI et al., 2005).

Efeito antimicrobiano: extratos hidroalcóolicos de Paullinia cupana mostraram efeitos antimicrobianos ativos contra linhagens de bactérias gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa e Chromobacterium violaceum, e gram-positivas, como Staphylococcus aureus MSSA e Bacillus cereus, os quais se devem possivelmente à presença de polifenóis no vegetal, entre eles os taninos.[4] O extrato alcoólico da semente de guaraná também se mostrou eficaz contra alguns fungos, incluindo Aspergillus niger, Trichoderma viride and Penicillium cyclopium.[11]

Combate à obesidade e às doenças cardiovasculares: o consumo do guaraná aumenta o gasto calórico diário e diminui o apetite, por manter estáveis os níveis de glicose no sangue, combatendo assim, a obesidade. Ademais, o grande teor de metilxantina no guaraná está relacionado a alterações no metabolismo de lipídios. Estudos sugerem que o consumo do guaraná está envolvido com uma menor chance no desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares, tendo efeito sobre a oxidação do LDL (lipoproteína de baixa densidade).[6][14] A planta também apresentou potencial antiadipogênico, pois tem capacidade de modular microRNAs e genes relacionados ao processo, assim como aumento do metabolismo energético e estimulação de biogênese mitocondrial, auxiliando no controle do ganho de peso, mesmo em dietas altamente gordurosas.[5]

Ação antioxidante: é rico em catequina, que é uma substância que combate os radicais livres, tendo efeito antioxidante e prevenindo o envelhecimento. Compostos extraídos de Paullinia cupana apresentaram capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e demonstraram atividade protetora contra a lipoperoxidação de membranas plasmáticas in vitro. Trata-se, portanto, de uma potencial forma de prevenção ou tratamento contra doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a demência vascular, ou relacionadas ao processo de envelhecimento.[15]

Outros efeitos

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O guaraná mostrou efeito protetor no DNA de hepatócitos de ratos, proteção contra lesões gástricas induzidas por etanol e indometacina, inibição da agregação plaquetária in vitro e in vivo, neuroproteção, inibição da acetilcolinesterase, melhoria na atenção, no humor, na disposição e na cognição, efeito antigenotóxico in vivo e redução da fadiga mental.[4][6] Também foram relatados, na literatura científica, propriedades do guaraná como efeito cardiotônico e cardioprotetor, adipogênese, controle de ondas de calor, efeito citoprotetor, controle da placa bacteriana nos dentes, atividade anti-neoplásica, melhora na fadiga em pacientes com câncer de mama, efeito antialérgico, ação quimioprofilática da carcinogênese, efeito panicolítico e analgesia. Ele é também citado como agente antidepressivo, ansiolítico, anticancerígeno, relaxante muscular e antimicrobiano.[4][6] O extrato seco de guaraná tem sido utilizado topicamente para prevenção e tratamento da lipodistrofia ginoide, devido ao aumento do número de vasos sanguíneos na derme.

Uso em cosméticos

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Devido às suas propriedades antimicrobianas e antioxidades, o extrato das sementes do guaraná pode ser utilizado como aditivo natural em cosméticos, principalmente em produtos antienvelhecimento. Também é utilizado em produtos para o tratamento da celulite, tendo em vista sua grande quantidade de alcaloides, como a cafeína.[11]

Guaraná Bebida Medicinal

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O engenheiro João Alberto Masô publicou o artigo " O Guaraná" no Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro em 1906, descrevendo como os habitantes de Goiás e Mato Grosso em contato com as tribos dos mundurucus e maués começaram a tomar o guaraná, substituindo o mate, o café e o chá. Esses habitantes, notando que a bebida tirava o sono e dava força e alegria, levaram para as cidades próximas. Segundo o autor, o guaraná era proclamado como "Elixir de Longa Vida".[16]

O consumo da bebida se espalhou pelo país e no final do século XIX era vendido no Rio de Janeiro como componente de elixires medicinais.

O processamento do xarope da fruta iniciou-se no Brasil em 1905 por Luiz Pereira Barreto, um médico da cidade de Resende, no Rio de Janeiro.[17]

De acordo com o site da Cyrilla Refrigerantes[18], o jovem engenheiro, natural da Alemanha, Ernest G. Geys, que na época assessorava indústrias do Vale dos Sinos, procurava um sócio para produzir suas fórmulas de bebidas. Em uma viagem à Uruguaiana, encontrou o caixeiro viajante Frederico Adolfo Diefenthäler e fundam uma fábrica de refrigerantes em Santa Maria no Rio Grande do Sul. A fábrica é apontada como uma das pioneiras do refrigerante de guaraná, com o lançamento do Guaraná Cyrilla em 1906. A bebida inicialmente era adstringente e acentuadamente amarga e por isso não se disseminou muito (não há como comprovar se o guaraná era gaseificado, o registro de guaraná gaseificado é de 1922)[19] .

Podemos entender a palavra refrigerante como bebida para refrescar, como é apontando por João Alberto Masô no artigo " O Guaraná" de 1906 citado anteriormente: "Emprega-se para ralar o guaraná uma lima grossa ou groza, no Amazonas, porém preferem o osso byvide de pirarucú (lingua do peixe pirarucú) que dá um pó finissimo, impalpavel. Uma colher de chá deste pó num copo de água assucarada, eis ahi um delicioso refrigerante.[16]

Guaraná Gaseificado

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Por meio de documentos, o crédito de misturar gás e xarope de guaraná deve ser dado ao português Oliveira Simões, que comercializa o guaraná gaseificado em 1915. Em 11 de dezembro de 1917 sua empresa, Oliveira Simões e Cia., de Belém do Pará, consegue carta patente n.9769 do Guaraná Efervescente, chancelada por Venceslau Brás. O método utilizado na produção, em essência, é o mesmo atualmente.[20]

Em 1918 aparece no Rio de Janeiro o primeiro anúncio do Guaraná Champagne, fabricado pela Empresa de Produtos de Guaraná, situada na Rua da Quitanda, n.07. Havia três versões do produto: Carioca (doce), Assírio (seco) e Itamaraty (extrasseco).[21]

Criado para a Antarctica, pelo químico industrial e professor de farmácia Pedro Baptista de Andrade e com laudo do Laboratório de Análises Químicas do Estado e aprovada pela Diretoria de Serviço Sanitário, o “Guaraná Champagne Antarctica” foi lançado em 18 de agosto de 1921. Podemos ver o lançamento na página do jornal Correio Paulistano.[22]

Na Sérvia e em outros países do Leste Europeu, fabrica-se uma bebida energética à base de guaraná, comercializada com este nome, mas que, em vez do gosto doce do refrigerante, tem sabor amargo e efeito cardioacelerador.[23]

Referências

  1. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.873
  2. SiBBr. «Species: Paullinia cupana (Guarana)». ala-bie.sibbr.gov.br (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2023 
  3. Miranda, Márcia Vilhora; Metzner, Barbara Susanne (11 de junho de 2010). «Paullinia cupana: revisão da materia médica». Revista de Homeopatia (1/2): 1–17. ISSN 2175-3105. Consultado em 9 de maio de 2023 
  4. a b c d e f g Pinto, Priscila Moreira (25 de janeiro de 2012). «Atividade antibacteriana das espécies Paullinia cupana kunth. e Ptychopetalum olacoides benth». Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  5. a b c d e Marques, Leila Larisa Medeiros; Ferreira, Emilene Dias Fiuza; Paula, Mariana Nascimento de; Klein, Traudi; Mello, João Carlos Palazzo de (1 de janeiro de 2019). «Paullinia cupana: a multipurpose plant – a review». Revista Brasileira de Farmacognosia (em inglês) (1): 77–110. ISSN 0102-695X. doi:10.1016/j.bjp.2018.08.007. Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  6. a b c d e Ferreira, Fernando Augusto Morgado; Ferreira, Bárbara Bragança; Bragança, Vitor Augusto Nascimento; Lima, Consuelo Lúcia Sousa de; Brasil, Davi do Socorro Barros (23 de janeiro de 2022). «Guaraná (Paullinia cupana Kunth), marapuama (Ptychopetalum olacoides Benth.), genciana (Gentiana lutea L.), quassia (Quassia amara L.) e suas propriedades: uma breve revisão». Research, Society and Development (2): e21711224592–e21711224592. ISSN 2525-3409. doi:10.33448/rsd-v11i2.24592. Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  7. Wright, G. A.; Baker, D. D.; Palmer, M. J.; Stabler, D.; Mustard, J. A.; Power, E. F.; Borland, A. M.; Stevenson, P. C. (8 de março de 2013). «Caffeine in Floral Nectar Enhances a Pollinator's Memory of Reward». Science (em inglês) (6124): 1202–1204. ISSN 0036-8075. PMC PMC4521368Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 23471406. doi:10.1126/science.1228806. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  8. a b http://www.blogers.com.br/efeitos-adversos-do-guarana/[ligação inativa]
  9. [1]
  10. [2]
  11. a b c Lidilhone, Hamerski; Genise, Vieira Somner; Neusa, Tamaio (10 de agosto de 2013). «Paullinia cupana Kunth (Sapindaceae): A review of its ethnopharmacology, phytochemistry and pharmacology». Journal of Medicinal Plants Research (30): 2221–2229. ISSN 1996-0875. doi:10.5897/JMPR2013.5067. Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  12. GUARANÁ: Estudos sobre propriedades medicinais e funcionais do Guaraná
  13. Machado, Kamilla Nunes; Paula Barbosa, Antony de; de Freitas, Aline Alves; Alvarenga, Luana Farah; Pádua, Rodrigo Maia de; Gomes Faraco, André Augusto; Braga, Fernão Castro; Vianna-Soares, Cristina Duarte; Castilho, Rachel Oliveira (1 de setembro de 2021). «TNF-α inhibition, antioxidant effects and chemical analysis of extracts and fraction from Brazilian guaraná seed powder». Food Chemistry (em inglês). 129563 páginas. ISSN 0308-8146. doi:10.1016/j.foodchem.2021.129563. Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  14. Campos, Andressa Ferreira (16 de outubro de 2018). «Efeitos do guaraná (Paullinia cupana) na saúde cardiovascular: uma revisão sistemática». São Paulo. doi:10.11606/d.6.2018.tde-27082018-120729. Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  15. Mingori, Moara Rodrigues (2018). «Efeito da suplementação crônica do extrato de Paullinia cupana Mart. em ratos Wistar senescentes». bdtd.ibict.br. Consultado em 4 de dezembro de 2022 
  16. a b MASÔ, João Alberto (1906). «O Guaraná». Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro (RJ) (00001): p. 143 - 152. Consultado em 13 de janeiro de 2025 
  17. O JORNAL de Santos, em série de artigos, abril, 1905
  18. «Cyrilla Refrigerantes». Cyrilla Refrigerantes. Consultado em 13 de janeiro de 2025 
  19. FURTADO, Rogério; KISTLER, Henri (2024). A história da cerveja no Brasil: o legado de Stupakoff e Künning. Cotia, São Paulo: Ateliê Editorial. p. 303. ISBN 978-65-5580-141-5 
  20. FURTADO, Rogério; KISTLER, Henri. (2024). A história da cerveja no Brasil: o legado de Stupakoff e Künning. Cotia, São Paulo: Ateliê Editorial. p. 303. ISBN 978-65-5580-141-5 
  21. FURTADO, Rogério; KISTLER, Henri. (2024). A história da cerveja no Brasil: o legado de Stupakoff e Künning. Cotia, São Paulo: Ateliê Editorial. p. 304. ISBN 978-65-5580-141-5 
  22. «A ultima palavra em Bebidas sem Alcool: Guaraná Champagne». Correio Paulistano (20880): p.1. 18 de agosto de 1921. Consultado em 13 de janeiro de 2025 
  23. KUSKOSKI, E.M et al., "Propiedades químicas y farmacológicas del fruto Guaraná (Paullinia cupana)". Vitae, v. 12, p. 45-52, 2005.

Ligações externas

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